sábado, 15 de junho de 2013

PM fascista do PT reprime o direito de ir e vir dos manifestantes ao lado de fora do estádio Mané Garrincha


No Estadão:

Fora do Mané Garrincha, manifestantes criticam gastos federais com a Copa

Manifestação ocorreu nas proximidades do estádio e teve pelo menos 25 presos

 

BRASÍLIA - As imediações do estádio Mané Garrincha, que em pouco tempo receberá o jogo de abertura da Copa das Confederações, viveram cenas de confronto durante a manifestação contra o evento internacional no Brasil hoje. Após horas em frente ao Mané Garrincha, os manifestantes foram dispersados com bombas de efeito moral e disparos de bala de borracha. A PM usou também gás lacrimogêneo. 

 

O primeiro confronto ocorreu quando um grupo de manifestantes tentou acessar a área onde o protesto estava concentrado, em frente ao estádio. Houve tumulto e a PM soltou bombas de gás lacrimogêneo. Um jovem foi ferido na perna. Até as 15h30 já tinham sido presos 15 adultos e apreendidos 10 menores, de acordo com o advogado dos manifestantes, Gilson dos Santos.


Depois dessa ação, uma parte dos manifestantes voltou a se reunir em frente ao estádio. A PM deu ordem de dispersar e agiu novamente, desta vez com vários disparos de bala de borracha e com bombas de efeito moral. Boa parte dos manifestantes foi embora, mas um grupo ainda está perto do estádio. O grupo, que começou a se reunir por volta das 10 horas da manhã na rodoviária do Plano Piloto, reclama que recursos gastos na construção dos estádios deveria ser revertido para áreas como saúde e educação.

De acordo com os manifestantes, a organização do protesto surgiu a partir de eventos nas redes sociais. Além de protestar contra o evento sob gritos de "Copa eu abro mão, quero dinheiro para saúde e educação", os manifestantes também apoiaram o movimento em São Paulo e em outras capitais do País pela redução da tarifa de ônibus.

A PM conta com um efetivo total de mais de 3 mil homens no local, segundo o chefe de comunicação da PM, Zilfrank Antero. O chefe de comunicação da PM disse que não há ligação entre a organização do atual protesto e os que ocorreram em São Paulo. "Não há nenhuma ligação. Nossa inteligência diz que os protestos surgiram das redes sociais", disse.

Um cordão de policiais militares, que conta com cavalaria e tropa de choque, tentou separar os manifestantes dos torcedores, antes do confronto. Torcedores que se surpreenderam em meio aos manifestantes tiveram de apresentar os ingressos para passarem pelo bloqueio dos policiais.

PONTO DE SAÍDA

O ponto de saída da manifestação foi a rodoviária do Plano Piloto, que fica próxima ao Mané Garrincha. Lá, pela manhã, os manifestantes se reuniram e decidiram subir até o estádio. A PM acompanhou o grupo desde o início, naquele momento com cerca de 350 pessoas, segundo a própria corporação. Quando o grupo passou o bloqueio para veículos no Eixo Monumental, principal via de acesso ao estádio, a tropa de choque foi mobilizada. Os manifestantes, no entanto, desceram pelo gramado ao lado da via e chegaram em frente ao estádio. 












Nenhum comentário:

Postar um comentário