quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A opção pelo Pobrismo em Florianópolis

Florianópolis, capital de Santa Catarina e uma das cidades brasileiras com maior potencial turístico devido à sua natureza privilegiada e qualidade de vida, naturalmente recebe por esses motivos um grande fluxo de novos moradores e empreendimentos. A cidade, como é de se esperar, cresce em ritmo acelerado e acima da capacidade do poder público intervir. Por ter mais da metade de seu território classificado como área de preservação, entre morros luxuriantes, lagoas, mangues e dunas, a pressão populacional acaba muitas vezes levando a ocupações irregulares. Crescem favelas para cima dos morros, constroem-se casas on de elas não deviam existir, vielas estreitas espalham-se por toda a ilha sem qualquer planejamento. As consequências nós sentimos na pele: poluição das praias e lagoas, deslizamentos de terra, inundações, trânsito insuportável, ausência de passeios para pedestres e arborização inexistente. A qualidade de vida que atrai as pessoas para cá vai se perdendo aos poucos, e o que é pior, de maneira irremediável. À medida em que se ocupa em grande escala o espaço que deveria ser mantido livre, não sobra espaço para a correção futura dos problemas acima citados. O que me surpreende é corpo-mole do poder público e de parte da sociedade em coibir esse tipo de ocupação, ao mesmo tempo que expulsam da cidade empreendimentos que seriam vantajosos para a população. Permite-se a favelização da cidade, mas a construção de hotéis, marinas e condomínios de qualidade são barrados, apesar da certeza que empreendimentos desse porte seguiriam as normas e estariam obviamente sujeitos a uma fiscalização mais eficiente. Sem contar as vantagens em termos de renda e emprego para o município, assim como o comprometimento de muitos destes projetos em conservar um percentual grande de área verde e tratar seus efluentes sanitários.

Chamamos este tipo de visão de "Pobrismo". Sua origem está no aparelhamento esquerdista das ongs, universidades, Ministério Público e órgãos ambientais. O combate ao capital é o que norteia suas decisões, embora boa parte de seus militantes tenha um padrão de vida melhor que o restante da população, e habite o mesmo tipo de espaço que dizem querer preservar. Em nome de uma suposta justiça social, destrói-se e inviabiliza-se uma cidade. Que fique claro, não trata-se de crucificar os pobres em detrimento dos mais abastados, mas sim exigir de ambos, e com o mesmo rigor, o mero cumprimento da lei.

Essa longa introdução serve apenas para comentar uma notícia que tomei conhecimento hoje pela internet, e que está diretamente ligada ao assunto:

Grupo árabe quer marina na capital. Prevista para a Lagoa da Conceição, me antecipo e lhes dou a garantia de que não sairá do papel. Alguém aceita apostar? Os radicais do chá-verde acabarão levando os árabes a investir seu farto dinheirinho em alguma outra cidade próxima, para manter nossas águas preservadas dos perversos capitalistas. Dubai, nem pensar! O Pobrismo advoga para nós um futuro muito mais interessante, talvez algo próximo do que existe em uma outra ilha: Cuba. Não a Cuba dos turistas, das belas praias e hotéis, e sim a Cuba das casas em ruínas e das pessoas que mal tem o que comer e que se arriscam em meio aos tubarões para tentar fugir do paraíso socialista. Pelo menos aqui poderemos fugir pelas pontes...

Abaixo, vista geral de uma marina em Dubai, atual meca mundial da arquitetura e urbanismo. Na outra foto, aspecto geral das ruas de Havana, capital de Cuba, com seus prédios históricos caindo aos pedaços.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Meus primeiros 1.000 acessos!

Pelo menos é o que me diz o contador aí ao lado... Vambora! Devagar e sempre!

Sessão musiquinha atrasada: Ella and Louis

Esse final de semana não postei nenhuma música no blog. Hoje, porém, descobri uma preciosidade que gostaria de compartilhar com quem tiver interesse. Tomando um choppinho na Lagoa da Conceição, tentando derrotar o calor que estava me derrotando, escutei algo que me chamou a atenção: um CD de Ella Fitzgerald e Louis Armstrong, de 1956, chamado Ella & Louis. Chegando em casa, busquei na internet e encontrei essa pérola. Aqui está o link para quem quiser fazer o download. Vão por mim, vale a pena. Coisa de primeira. Abaixo, uma pequena amostra do que irão encontrar baixando (ou ao contrário de mim, comprando) o CD.

Stars Fell on Alabama

Pesquisa CNT/Sensus 2: Chapa Serra/Aécio atropela qualquer outra

Chapa Serra-Aécio vence dupla Dilma-Temer, diz pesquisa CNT-Sensus

A população brasileira aprova uma chapa "puro sangue" do PSDB nas eleições presidenciais de 2010 de acordo com a pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira. A pesquisa mostra que uma chapa integrada pelos governadores José Serra (PSDB-SP) e Aécio Neves (PSDB-MG) para presidente e vice-presidente da República derrotaria candidatos governistas em todos os cenários apontados pela sondagem.

A pesquisa mostra que, com Serra na cabeça de chapa e Aécio na vice, o PSDB venceria as eleições com 35,8% dos votos, seguido pela chapa Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB), que receberia 23,9% dos votos.

Em terceiro lugar aparece a chapa integrada pelo deputado Ciro Gomes (PSB) na presidência, e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), na vice-presidência, com 16,1% dos votos. A chapa da senadora Marina Silva (PV) com o empresário Guilherme Peirão Leal (Natura) receberia 5,2% dos votos. Outros 19,2% dos eleitores não responderam ou votariam em branco/nulo.

A CNT/Sensus mostra que, se Aécio sair como cabeça de chapa, a dupla tucana também venceria a disputa direta com Dilma e Temer.

Segundo a pesquisa, a chapa Aécio-Serra receberia 31% dos votos, seguida por Dilma-Temer, com 22,6% dos votos. Em terceiro lugar aparece a chapa Ciro-Lupi, com 18,1%, seguidos por Marina-Leal, com 5,3%. Os votos de indecisos, brancos e nulos somam 23,1%.

A pesquisa também mostra que, se Aécio decidir formar uma chapa com Ciro, a dupla venceria com folga a disputa de 2010 --com Serra fora do páreo. Segundo a CNT/Sensus, a chapa com Aécio na presidência e Ciro na vice receberia hoje 32,4% dos votos, seguida por Dilma-Temer, com 26,6%. Em terceiro lugar, Marina e Leal receberiam 8,3% dos votos, enquanto 32,8% se mostraram indecisos, ou votaram em branco/nulo.

Na semana passada, Ciro disse publicamente que abriria mão da disputa se Aécio entrar na corrida pelo Palácio do Planalto. Os pré-candidatos não descartaram uma chapa PSDB-PSB, mas Ciro reiterou sua disposição de disputar a presidência da República se Aécio não for candidato pelo PSDB.

Rejeição
A pesquisa mostra que a chapa "puro sangue" do PSDB é a que registra menor rejeição entre os eleitores brasileiros. Segundo a CNT/Sensus, apenas 25,6% não votariam na chapa Serra-Aécio, enquanto na chapa Aécio-Serra a rejeição seria de 27,6%. A chapa Dilma-Temer registrou índice de rejeição de 36,3%, enquanto a capa Ciro-Lupi registrou rejeição de 33,5%. A chapa com maior rejeição é a encabeçada por Marina que, junto com Leal, teve rejeição de 45,3% dos eleitores. A eventual chapa Aécio-Ciro teve rejeição de 31,7% dos eleitores.
A pesquisa CNT/Sensus foi realizada entre os dias 16 e 20 de novembro, em 136 municípios de 24 Estados. Foram ouvidas 2.000 pessoas, e a margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.

Pesquisa CNT/Sensus 1: a farsa da queda de Serra

Ontem o que mais se comentou na internet, ao lado da visita do facínora iraniano ao Brasil, foi a suposta queda de José Serra na última pesquisa CNT/Sensus. Como não é possível enganar todo mundo por todo o tempo, a verdade acabou vindo à tona. E ela demonstrou uma sólida estabilidade nos números do candidato tucano.

No site eagora:

"...Aí a pegadinha: a queda só existe quando se compara o resultado desta rodada da pesquisa, com Ciro Gomes na lista, com o da rodada anterior, sem Ciro Gomes.
Sem Ciro, a intenção de voto em Serra nesta rodada fica estável nos 40%. Com toda a pancadaria dos últimos dias… "

Entrevista com Reinaldo Azevedo - Parte 3/3

Entrevista com Reinaldo Azevedo - Parte 2/3

Entrevista com Reinaldo Azevedo - Parte 1/3

Sua Majestade, a Costela

Sábado passado, mais uma aventura gastronômica. Um dia ainda fico bom nisso.


Serra critica visita de Ahmadinejad ao Brasil

Na Folha de São Paulo:

Visita indesejável

É DESCONFORTÁVEL recebermos no Brasil o chefe de um regime ditatorial e repressivo. Afinal, temos um passado recente de luta contra a ditadura e firmamos na Constituição de 1988 os ideais de democracia e direitos humanos. Uma coisa são relações diplomáticas com ditaduras, outra é hospedar em casa os seus chefes.

O presidente Ahmadinejad, do Irã, acaba de ser reconduzido ao poder por eleições notoriamente fraudulentas. A fraude foi tão ostensiva que dura até hoje no país a onda de revolta desencadeada. Passados vários meses, os participantes de protestos pacíficos são brutalizados por bandos fascistas que não hesitam em assassinar manifestantes indefesos, como a jovem estudante que se tornou símbolo mundial da resistência iraniana. Presos, torturados, sexualmente violentados nas prisões, os opositores são condenados, alguns à morte, em julgamentos monstros que lembram os processos estalinistas de Moscou.

Como reagiríamos se apenas um décimo disso estivesse ocorrendo no Paraguai ou, digamos, em Honduras, onde nos mostramos tão indignados ao condenar a destituição de um presidente? Enquanto em Tegucigalpa nos negamos a aceitar o mínimo contacto com o governo de fato, tem sentido receber de braços abertos o homem cujo ministro da Defesa é procurado pela Interpol devido ao atentado ao centro comunitário judaico em Buenos Aires, que causou em 1994 a morte de 85 pessoas?

A acusação nesse caso não provém dos americanos ou israelenses. Foi por iniciativa do governo argentino que o nome foi incluído na lista dos terroristas buscados pela Justiça. Se Brasília tem dúvidas, por que não pergunta à nossa amiga, a presidente Cristina Kirchner?

Democracia e direitos humanos são indivisíveis e devem ser defendidos em qualquer parte do mundo. É incoerente proceder como se esses valores perdessem importância na razão direta do afastamento geográfico. Tampouco é admissível honrar os que deram a vida para combater a ditadura no Brasil, na Argentina, no Chile e confratenizar-se com os que torturam e condenam à morte os opositores no Irã. Com que autoridade festejaremos em março de 2010 os 25 anos do fim da ditadura e do início da Nova República?

O extremismo e o gosto de provocação em Ahmadinejad o converteram no mais tristemente célebre negador do Holocausto, o diabólico extermínio de milhões de seres humanos, crianças, mulheres, velhos, apenas por serem judeus. Outros milhares foram massacrados por serem ciganos, homossexuais e pessoas com deficiência. O Brasil se orgulha de ter recebido muitos dos sobreviventes desse crime abominável, que não pode ser esquecido nem perdoado, quanto menos negado. O mesmo país que tentou oferecer um pouco de segurança e consolo a vítimas como Stefan Zweig e Anatol Rosenfeld agora estende honras a alguém que usa seu cargo para banalizar o mal absoluto?

As contradições não param por aí. O Brasil aceitou o Tratado de Não Proliferação Nuclear e, juntamente com a Argentina, firmou com a Agência Internacional de Energia Atômica um acordo de salvaguardas que abre nossas instalações nucleares ao escrutínio da ONU. Consolidou com isso suas credenciais de aspirante responsável ao Conselho de Segurança e expoente no mundo de uma cultura de paz ininterrupta há quase 140 anos com todos os vizinhos. Por que depreciar esse patrimônio para abraçar o chefe de um governo contra o qual o Conselho de Segurança cansou de aprovar resoluções não acatadas, exortando-o a deter suas atividades de proliferação?

Enfim, trata-se da indesejável visita de um símbolo da negação de tudo o que explica a projeção do Brasil no mundo. Essa projeção provém não das ameaças de bombas ou da coação econômica, que não praticamos, mas do exemplo de pacifismo e moderação, dos valores de democracia, direitos humanos e tolerância encarnados em nossa Constituição como a mais autêntica expressão da maneira de ser do povo brasileiro.

Reinaldo Azevedo no Jô

Acabei de assistir no Programa do Jô, na Rede Globo, a entrevista com o Reinaldo Azevedo, na qual ele lançou seu novo livro. Para aqueles que o acompanham diariamente em seu blog, na minha opinião o melhor do Brasil, nenhuma novidade foi dita. Mas não deixa de ser ótimo ver alguém dizendo naTV as coisas como elas precisam ser ditas mas ninguém diz. Desceu o pau no Lula, no Ahmadinejad, nos detratores da imprensa livre, no coitadismo, e até na reforma ortográfica. Aguardo o lançamento de seu livro em Florianópolis, para garantir meu exemplar autografado.

Fora Brasil!

Lula e Ahmadinejad: mãos dadas, olhos nos olhos e os coraçõezinhos palpitando

Lula defendeu hoje o programa nuclear do Irã, aquele país governado por um demente que sonha varrer Israel do mapa, e que financia diversos grupos terroristas no Oriente Médio. Segundo ele, os fins atômicos de Ahmadinejad são pacíficos. Lula poderia nos explicar o motivo pelo qual seu colega iraniano impede a fiscalização internacional das instalações, e o motivo que o levou a construir uma usina de enriquecimento de urânio às escondidas, no interior de uma montanha, descoberta recentemente pelos seviços de inteligência franceses, britânicos e americanos. Ou poderia nos explicar o motivo dessa obcessão pela fissão nuclear, tendo a mão como fonte de energia uma das maiores reservas de petróleo do planeta. É, mas ninguém vai explicar nada. É dessa forma que o Brasil pretende demonstrar ao mundo que está apto a integrar permanentemente o Conselho de Segurança da ONU. Fica aqui meu apelo: ONU, jamais nos aceite. O mundo só teria a perder.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Caso Battisti: E agora, Lula?

O presidente Lula tem em mãos um pepinão (sem trocadilhos) para um político populista resolver. A mais alta instância de nosso poder judiciário, o STF, julgou que o Brasil deve extraditar para a Itália o assassino e terrorista italiano Cesare Battisti, mas deixou a decisão final para o presidente da república. É notório que Lula sempre evitou assumir decisões que pudessem abalar sua popularidade, o que muitas vezes é obrigação de um estadista. Sempre que pôde, jogou a responsabilidade no colo dos outros: oposição, ex-presidentes, loirinhos de olhos azuis, países ricos, e até mesmo membros de seu governo, a quem chamou de traidores sem citar nomes e nem especificar qual foi a traição. Sobra para ele sempre a imagem de inocente, bondoso e até indignado quando a notícia não é positiva. Passa a impressão que o ele não é o responsável pelo que acontece de ruim no governo, mas obviamente qualquer fato positivo cai direto na conta dele, apesar de sua mãe ter nascido analfabeta.

Desta vez, porém, resta pouca margem de manobra para ele fugir da raia. Terá que contrariar o STF e o governo italiano, autor do pedido de extradição. E pior, terá que contrariar a sua própria Polícia Federal, que conforme noticiou a Folha Online, possui evidências de ligações de Battisti com terroristas: ..."Investigações realizadas apontam para o possível envolvimento do italiano Cesare Battisti na prática de crimes ligados à internação irregular de estrangeiros [no Brasil] e ainda com atividades terroristas", afirmou o delegado Cléberson Alminhana, do setor de inteligência da PF, em correspondência à Justiça Federal do Rio no dia 9 de abril de 2007..." Ou então terá que contrariar a maior parte da esquerda brasileira, que cinicamente defende a tese de crime político e quer a absolvição do criminoso. Inclui-se aí seu ministro da Justiça, o PT e demais partidos de esquerda, os movimentos sociais e os sindicatos. Vale a pena lembrar que boa parte dos membros do governo também praticaram atos criminosos em nome do socialismo durante o regime militar, o que explica essa estúpida simpatia por alguém que matou, aleijou e arruinou famílias.

O mais provável é que Lula vá empurrando com a barriga esta decisão, já que ainda não tem um prazo oficial para dar sua resposta. Mas se não o fizer, poderá ser responsabilizado por deixar a decisão para o futuro presidente, que tem boas chances de vir da oposição.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Lula convidaria Hitler a visitar o Brasil

Se fosse nosso presidente na época da Segunda Guerra, Lula certamente convidaria Adolf Hitler a visitar o Brasil. Argumentaria que não estaria preocupado com os campos de concentração, pois seriam um problema "entre alemães e judeus". Diria que não estaria preocupado com o Holocausto, somente com as relações entre o Estado brasileiro com o Estado alemão. Colocaria-se contra a resistência ao nazismo que surgiu nos países ocupados, alegando que "O resultado desse conflito são inocentes morrendo, o que é lamentável e inaceitável por parte de qualquer democrata do mundo". Sobre as invasões e a anexação de praticamente toda a Europa, iria conversar com Churchill e Roosvelt para tentar convencê-los que a melhor maneira de resolver o problema seria manter boas relações com Hitler, e não encurralá-lo contra a parede.

Exagero? Nem um pouco. Leiam na coluna do Augusto Nunes como Lula se posiciona em relação à Mammoud Ahmadinejad.

Me engana que eu gosto

Na foto acima: uma carochinha prestes a cair nos encantos de uma planta carnívora

O PSDB está louquinho para cair numa arapuca. Ciro Gomes e o PT querem a todo custo impedir a candidatura de José Serra, que lidera folgadamente todas as pesquisas de intenção de voto até o momento. Atacam em diversas frentes. Figurões do PT, entre eles José Dirceu e Berzoini, na maior cara-de-pau afirmam que temem muito mais a candidatura do governador Aécio Neves do que a de Serra, como se ingenuamente estivessem revelando aos tucanos o caminho da vitória.


Não satisfeitos, agora Ciro Gomes muito serelepemente vem assanhar-se para Aécio Neves: "Se o governador Aécio Neves se viabilizar candidato a presidente da República, penso que sua presença é tão importante para o Brasil que a minha candidatura não é necessária mais. Voltando a repetir, quem decide se sou candidato, ou não, é o meu partido. Mas a minha necessidade aguda de ser candidato não remanesce mais. Por que? Porque o Aécio encerra esse provincianismo." Aécio, que bobo não é, recebe o apoio e espera com isso fortalecer-se na disputa com Serra. "Temos uma visão muito parecida de quais são os grandes desafios do Brasil. Vamos conversar hoje como fazemos permanentemente sobre o Brasil, sobre o processo eleitoral. Temos ambos esse compromisso, entre nós, de estarmos avaliando todas as possibilidades. E na política, como eu disse, se pudéssemos estar juntos, para mim seria extraordinário. Se não pudermos, nós não deixaremos de ter afinidades", disse o governador mineiro. Até aí, tudo bem. O problema começa a surgir quando lembramos todos os ataques rasteiros de Ciro ao PSDB, partido de Aécio; à gestão de Fernando Henrique Cardoso na presidência; e principalmente a José Serra, hoje o nome tucano de maior evidência e governador do estado mais populoso da federação. Não existe reconciliação que dê jeito nessas feridas. Será que passa pela cabeça de Aécio ser possível formar uma aliança com Ciro e contar com o apoio entusiasmado de Serra e FHC na disputa pela presidência? Confia tanto assim na sua suposta "capacidade de aglutinação"? Ou espera ser presidente sem a necessidade de apoio interno no PSDB? Acho que não, né. Formar uma chapa puro-sangue com Serra, esse sim o grande pesadelo dos petistas, nem pensar. Mas formar uma aliança com Ciro e implodir politicamente o próprio partido ele julga muito interessante. De que lado ele está, afinal? Será que ele faz parte da turma que acredita que Cristo faria uma aliança com Judas?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Um recado

Segunda-feira que vem, este rato estará no Brasil à convite de Lula. Mais uma vez o Brasil será coberto pela vergonha. Força total a todas as manifestações contrárias a sua presença. Que nós falemos pelos iranianos que já não podem falar.

domingo, 15 de novembro de 2009

Sessão musiquinha: Eduardo e Mônica

Relembrando um dos maiores sucessos do Legião Urbana, numa versão da excelente Zélia Duncan.

Avaí em tarde fenomenal

Quem foi à Ressacada para ver o Ronaldo Fenômeno em campo, acabou vendoo brilho do outro camisa 9 da partida: o atacante avaiano William. Em um jogo que mais pareceu um treino para o Leão da Ilha, o Corínthians tomou um chocolate e desapareceu sob o amplo domínio da equipe azurra. Com um pouco de sorte e muita competência, podemos até sonhar com a Libertadores. Vai pra cima deles, Leão!!!

Vejam os gols da partida:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cabeça de Vento

Nunca antes na história deste país os discursos presidenciais tiveram este nível. Esse é "o cara"! O Presidente da República Federativa do Brasil, mais alto posto da nação! Imbatível!



Lula: ''Não sabemos o tamanho do vento''
Em discurso, presidente diz que não há controle sobre intempéries

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, usou seu discurso no lançamento do plano de ação para prevenção e controle do desmatamento da Amazônia legal para defender o governo do apagão de terça-feira à noite, sem fazer nenhuma referência ao que chamou no dia anterior de "incidente". "Nós não controlamos as intempéries", afirmou, em discurso de improviso.

Anteontem, após o conflito de versões entre ministros, o governo buscava uma linha só de defesa. O presidente chegou a dizer a auxiliares que o conflito de versões acabava ajudando a oposição a elaborar "teses" contra o governo. "Não falem nada antes de ter certeza", insistiu.

"Eu já disse várias vezes: Freud dizia que tem algumas coisas que a humanidade não controlaria. Uma delas eram as intempéries", declarou Lula, ontem, acrescentando que "dá um terremoto, o Japão faz casa de borracha, faz casa de papel, aqui no Brasil faz piscinão, piscininha".

E o presidente ainda completou: "A gente não sabe o tamanho do vento, o tamanho da chuva. Sabe que, quando vem, tudo que a gente bolou, escafedeu-se." Na sequência, ressaltou que a questão do clima "é delicada, porque o mundo é redondo". "Se o mundo fosse quadrado ou retangular e a gente soubesse que o nosso território está a 14 mil quilômetros de distância dos centros mais poluidores, torce pra ficar só lá. Mas o mundo gira e a gente também passa lá embaixo onde está mais poluído. A responsabilidade é de todos."

Cobrado sobretudo pelas várias vezes em que citou o racionamento e o apagão do governo Fernando Henrique Cardoso, Lula se mostrou absolutamente impaciente durante toda a cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que durou duas horas e meia. Inicialmente, mostrou-se insatisfeito com a quantidade de discursos: dez, incluindo o dele.

O presidente se irritou depois com o fato de o PowerPoint preparado pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara, ter demorado a funcionar. Lula se levantou, gesticulou, cobrou. "Alguém que seja técnico vai fazer funcionar esta TV?", indagou. Em seguida, afirmou que "depois de toda a espera, espero que a gente tenha notícia para dar para vocês".

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A mentira tem perna curta: FHC investiu mais que Lula em energia elétrica

É isso mesmo! Eles repetem tantas vezes suas mentiras que muitas vezes podem nos confundir.

Segundo o site Contas Abertas, o governo Fernando Henrique Cardoso investiu mais do que o governo Lula, tanto em percentual do PIB quanto em valores atualizados. Vamos aos números:

Segundo o percentual do PIB:

1999 - 0,27%
2000 - 0,18%
2001 - 0,20%
2002 - 0,23%
2003 - 0,17%
2004 - 0,15%
2005 - 0,15%
2006 - 0,14%
2007 - 0,12%
2008 - 0,13%
2009* - -

Segundo os valores atualizados pelo IGP-DI:

1999 - R$ 7.087.072.025
2000 - R$ 4.652.690.078
2001 - R$ 5.006.331.993
2002 - R$ 5.781.815.432
2003 - R$ 4.100.969.032
2004 - R$ 3.628.723.459
2005 - R$ 3.855.190.058
2006 - R$ 3.807.869.165
2007 - R$ 3.511.697.556
2008 - R$ 3.783.193.441
2009* - R$ 2.773.847.918

* Até o quarto bimestre

E não é só isso. Segundo o vice-presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados Nelson Bornier (PMDB-RJ), a gestão da política energética era mais técnica no governo Fernando Henrique Cardoso, o que pode justificar maiores investimentos em 2000, 2001 e 2002, apesar do "apagão". "Atualmente observamos que pessoas de responsabilidade direta com o setor elétrico são muitas vezes apadrinhados políticos. Talvez esse seja um dos motivos para os invesimentos ainda serem considerados insuficientes", afirma.

Venezuelanos o querem bem longe. Nossos senadores, bem pertinho.

No Ex-Blog do Cesar Maia:

RACIONAMENTO DE ÁGUA E LUZ DERRUBA POPULARIDADE DE HUGO CHÁVEZ!(El País, 12)

1. Em Caracas o racionamento de água é administrado por zonas, de acordo com um calendário: cada bairro da cidade fica sem água pelo menos dois dias por semana. Várias escolas e hospitais suspendem as atividades nesses dias. A eletricidade é uma loteria. Cada vez é mais frequente que o serviço se suspenda até 4 horas por noite. Foram 117 apagões em todo o país desde o início do ano, reduzindo a atividade industrial em 10%.

2. O Instituto de Pesquisa DATANALISIS, na primeira semana de outubro, mostrava que 66% dos venezuelanos estavam totalmente insatisfeitos com o governo de Chávez para resolver a crise de eletricidade e 70% em relação a sua política para criar emprego e 87% em relação à segurança pública.

3. Para 80% dos venezuelanos, guerra com a Colômbia deve ser rechaçada totalmente.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Nem Lula, nem Dilma, nem Lobão: o culpado é Deus

No Globo:

BRASÍLIA - Na impossibilidade de dar garantias de que o apagão de ontem não se repetirá, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, apelou às forças divinas: "Esse é um episódio que, Deus queira, não acontecerá novamente."


Vídeo completo sobre as ações do MST no Pará

É muito pior do que foi noticiado. Esses são os queridinhos da turma do PT.

Brasil na UTI: o país que o PT construiu

À despeito do retrato que o governo pinta do país, o Brasil não está nada bem. Eu diria que em muitos aspectos estamos agonizando. A cada semana que passa, nos tornamos piores: mais idiotas, mais violentos e mais acomodados.

Façamos uma breve recapitulação dos fatos que marcaram esses últimos dias: o silêncio comprometedor do governo à respeito de um cidadão brasileiro sequestrado pelas FARC; o maior número de mortes pela gripe suína em todo o planeta; o terror no Rio de Janeiro e derrubada de helicóptero da polícia por traficantes; derrubada impune de milhares de pés de laranja, tratores e residências pelo MST em São Paulo e no Pará (ver post acima); infraestrutura arruinada e obras paralisadas por irregularidades; o apoio à entrada no Mercosul de um lunático que praticamente declarou guerra à nossa vizinha Colômbia essa semana; a explosão de intolerância dos acadêmicos de uma universidade, motivada pelos trajes de uma jovem; e por último o apagão energético que deixou no escuro 18 estados brasileiros.

Enquanto tudo isso acontece, na propaganda oficial somos o país da Copa do Mundo e das Olimpíadas, da transposição do São Francisco, do um milhão de residências construídas, da quinta maior economia do mundo em um futuro indefinido, etc, etc e etc.. No mundo da ficção de um futuro longínquo, vamos muito bem. E isso basta ao governo. E pelo que indicam algumas pesquisas, também é o suficiente para a maior parte da população, que referenda o governo. Talvez isso seja o mais grave de tudo.

Para Dilma, governo não exerceu seu papel

Segundo declarações de Dilma, apagão, só se o governo não exercer seu papel. Pois aí está!

Será que nossa ministra-candidata e eficientissississississíssima gerente do Brasil não deveria se preocupar menos com suas plásticas e comícios e sentar a bunda na cadeira e ralar um pouco?

Vejam no vídeo abaixo outra oportunidade em que ela, com sua peculiar simpatia, afirma que um governo que "não segura a barra", tem apagão. Perfeito! Nada a acrescentar!

Apagou geral

Ontem, por volta das 22 horas, 18 estados da federação e mais de 60 milhões de pessoas ficaram no escuro. Hospitais sem energia, trânsito em pane sem semáforos, bandidos fazendo a festa, eletrodomésticos queimados, abastecimento de água comprometido, metrôs sem funcionar, etc. Para o ministro Tarso Genro, não devemos usar o termo APAGÃO, por tratar-se de um "microincidente". Teme que a oposição explore o tema politicamente, como se pudéssemos APAGAR da memória o que a patotinha do PT fez no governo Fernando Henrique. Teme que o ocorrido APAGUE a imagem de boa gestora que estão tentando criar em torno da ministra-candidata Dilma.
Nada como um dia após o outro, né Tarso? Após o APAGÃO AÉREO, que aterrorizou o Brasil em 2007, finalmente conseguiram o seu próprio APAGÃO ELÉTRICO.Em 2010, que Lula e o PT APAGUEM as velas ao sair.

Abaixo fotos e legendas da Folha Online:

Passageiros lotam ônibus metropolitano na saída da estação Barra Funda do metrô, em São Paulo, durante apagão que afetou grande parte do país

Pessoas aguardam em frente à estação de metrô Sé, em São Paulo, durante blecaute que atingiu grande parte do país

Pane em Itaipu causa blecaute em grande parte do país

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Ecoando

No Ex-Blog do Cesar Maia:

AÉCIO FALA PARA 500 EMPRESÁRIOS EM SP! DESTAQUES! (AGÊNCIAS, 09)!

1. O atual governo (Lula) representa um retrocesso administrativo. Há uma cooptação dos movimentos sociais e das centrais sindicais e improvisação em programas públicos. Não podemos inflar expectativas com programas feitos de improviso. O alargamento dos gastos do governo federal será o maior problema para o próximo governo. Não é um julgamento do governo Lula, mas é o futuro que virá, para alguns, apesar de Lula, e para outros, por causa dele. Os movimentos sociais e os sindicatos não devem pensar que serão perseguidos em um virtual governo tucano.

2. Tenho colocado meu nome à disposição do partido para uma construção diferente daquela que está sendo proposta hoje, que ajude a fugir da armadilha da eleição plebiscitária que nos tem sido colocada, atraindo até mesmo algumas forças que hoje estão próximas do governo, mas não necessariamente estarão no apoio de uma candidatura, por exemplo, do PT.

3. Essa possibilidade de ser vice não existe. Não preciso estar numa chapa para apoiar o candidato do PSDB, seja ele o Serra ou outro. Acho que num quadro partidário tão plural como o brasileiro, seria uma certa prepotência um partido achar que pode solitariamente compor uma chapa.

4. Os dois maiores problemas do próximo governo são o aumento dos gastos correntes de forma exagerada, que impedirá o avanço dos investimentos, principalmente em infraestrutura, e a atuação de movimentos sociais. Como disse aqui, quero deixar um alerta em relação à ONGs, sindicatos e a um conjunto de entidades que se aproximaram do Estado, que participam da gestão, algumas delas financiadas pelo Estado. É preciso que haja uma transição, que elas não nos vejam como inimigos, mas que podem ter com o Estado uma relação mais orgânica, mais republicana e mais transparente.

5. A relação federativa tem que ser apartidária para que não submeta os governantes a programas federais impostos pelo poder financeiro-fiscal, com o uso de palanque em eventos de rotina, como se fizessem parte do programa federal e da generosidade de um só dirigente. A oposição não tem dúvida de que não estará enfrentando o candidato de um partido apenas, mas um partido e um candidato que se confundem com o próprio Estado. A reação de todo esse conjunto corporativo a uma eventual derrota eleitoral do candidato(a) do governo, pode produzir o estressamento das relações com o novo governo de oposição, uma espécie de inconformismo no primeiro momento.

Também no Ex-Blog do Cesar Maia:

CHÁVEZ E GALTIERI!

O Globo de hoje, em nota, lembra que a provocação de Chávez à Colômbia, falando de guerra, tem tudo a ver com a de Galtieri, ditador argentino, ao invadir as ilhas Falklands/Malvinas, provocando a Guerra das Malvinas. O Globo lembra que a Venezuela vive crise de energia, de água, de violência... E que inventar uma guerra é o truque dos ditadores. Depois vem o desastre. O general Galtieri, depois do desastre, renunciou e saiu pela porta dos fundos.


segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Boas novas

No Radar on-Line, do Lauro Jardim:

Serra 40%

Uma pesquisa nacional do Vox Populi concluída na segunda-feira passada confirmou a folgada liderança de José Serra na corrida presidencial. Ele tem 40% das intenções de voto. É mais do que o dobro dos 15% obtidos por Dilma Rousseff e mais do que o triplo dos 12% registrados por Ciro Gomes. Marina Silva ficou com 5%. Nesse quadro, Serra levaria no primeiro turno.

Aécio na frente

Quando Aécio Neves é apresentado como candidato tucano no lugar de Serra, constatou-se uma surpresa: Aécio superou Dilma Rousseff pela primeira vez numa pesquisa do Vox Populi. Ainda que seja por 1 ponto porcentual e, portanto, dentro da margem de erro.

Impagável! Entrevista com eleitor do Lula!

Uma preciosidade que encontrei no Youtube, esse vídeo mostra o apresentador de um programa de TV caindo na gargalhada quando entrevista um eleitor do Lula e do PT. No final, uma breve participação do próprio Lula.

Vida Marvada

Aniversário de 56 anos do meu velho: 50 litros de chopp, 25 kg de costela e samba-raíz pra ninguém botar defeito.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Milícias venezuelanas invadem fazenda

Vejam o vídeo. Semelhanças com o MST? Ambos financiados pelo governo. Ambos invadem. Ambos armados. Ambos vestem vermelho.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Terror Vermelho no Pará

Leiam abaixo texto do Estadão. É assustador. Destaco nele uma frase que demonstra o ponto absurdo a que chegamos. Quem deveria impedir esta ação? A governadora petista do Pará? Ou o presidente petista do Brasil? Será que por ser distante dos grandes centros, o fato não merece atenção? Suponho que aquele pedaço de terra ainda faça parte do Brasil. É... é melhor os próprios fazendeiros fazerem o serviço, se é que vocês me entendem. Quem deveria proteger suas vidas e propriedades definitivamente abriu mão da tarefa, e pior, incentiva financeiramente os bandidos. Enquanto isso, no Congresso Nacional, um bando de parlamentares asquerosos trabalham para que o MST não seja investigado e continue a receber verba pública para melhor barbarizar o país e estuprar nossa Constituição. Sim, acreditem, o Brasil tem uma Constituição.

"MST depreda fazenda de Daniel Dantas no Pará

BELÉM - O Movimento dos Sem-Terra (MST) invadiu na madrugada desta quarta-feira, 4, as fazendas Maria Bonita e Rio Vermelho, localizadas nos municípios de Sapucaia e Xinguara, no sul do Pará. Cem homens armados e encapuzados derrubaram e queimaram casas, expulsaram empregados e atearam fogo em tratores, além de roubar gado. Mulheres, crianças e idosos tiveram de fugir para não ser espancados.

Um avião com três mulheres e três crianças, expulsas pelo MST, caiu logo depois de decolar de uma das fazendas invadidas. As seis nada sofreram, mas o comandante e o piloto ficaram feridos e estão internados em um hospital da região.

A Delegacia de Conflitos Agrários abriu inquérito para apurar os atos de vandalismo. Os policiais e a imprensa tiveram dificuldades para chegar às propriedades. O MST bloqueou a rodovia PA-150 em três pontos, afirmando que a ação foi um protesto contra a morosidade da reforma agrária no Estado.

O gerente da fazenda Maria Bonita, Oscar Boller, contou que os invasores surpreenderam a todos, chegando ao local durante a madrugada. Entraram nas casas dos funcionários, que dormiam, gritando que todos deveriam sair imediatamente. Em seguida, passaram a destruir as casas e os currais, usando tratores da própria fazenda, que em seguida foram incendiados.

A polícia constatou danos também na fazenda Rio Vermelho. Uma vila de casas, onde moravam 30 empregados, foi incendiada. Segundo os empregados da fazenda, cerca de 50 homens do MST participaram da ação.

A coordenadora estadual do MST, Maria Raimunda Cézar, afirmou que a ocupação foi apenas para "protestar contra a presença de escolta armada" na área. E negou que casas e tratores tivessem sido destruídos."

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Venezuela: Cubanização Acelerada

No post abaixo, comento que muita gente ainda mantém de pé o Muro de Berlim Mental. Hugo Chavez é um destes exemplos. Não enxerga a degradação que causa ao seu país.

Após recentemente ter recomendado aos cidadão venezuelanos que não demorem mais que 3 minutos no chuveiro, vem agora com essa: ao ir no banheiro durante a noite, ao invés de acender uma lâmpada, que usem uma lanterna para poupar energia elétrica! É o inevitável racionamento que invariavelmente acompanha os países socialistas.

Em Cuba, a situação é ainda pior: simplesmente se corta a energia elétrica certo horário da noite. Sem contar que naquela ilha a população não tem acesso a um item absurdamente simples e barato, e sem o qual nossa existência não tem a mesma dignidade: o papel higiênico. Usam por lá as páginas dos jornais oficiais do regime como substituto. Carbono no ( ! ) dos outros é refresco, né camaradas?

A Queda do Muro de Berlim: 20 anos depois

Em novembro de 1989 caía o muro que dividia a cidade em Berlim Oriental, comunista, e Berlim Ocidental, capitalista. Foi erguido com a finalidade de impedir o êxodo de alemães orientais para o lado ocidental. Sua queda tornou-se o maior símbolo do colapso do comunismo. Pouco tempo depois, chegava também ao fim a União Soviética.

Fotos e legendas do UOL:

Foto de 22 de agosto de 1961 mostra trabalhadores colocando cacos de vidro no topo do muro de Berlim em frente a igreja na Bernauer Strasse. O objetivo era dificultar fugas de alemães orientais para o lado ocidental.


Soldado da RDA salta barricada e pula para o lado ocidental dois dias após o início da construção do Muro de Berlim, em agosto de 1961.

Guardas da fronteira carregam Peter Fechter, um cidadão da Alemanha Oriental, que tentava pular o muro de Berlim para o lado oeste em 17 de agosto de 1962. Ele foi morto a tiros no local.


Homem desfere marteladas no muro dias depois da abertura da fronteira entre Berlim Ocidental e Oriental, em 1989.


Berlinenses tomam o muro na noite de 9 de novembro de 1989, após um anúncio do governo da Alemanha Oriental de que todos os cidadãos "eram livres para viajar".

Vinte anos depois, um muro mental permanece vivo na cabeça de muita gente aqui no sul do mundo, que se recusa a enxergar a vergonhosa violência contra a humanidade e a inquestionável inviabilidade do sistema econômico representadas pelo Socialismo.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Peemedebistas preferem candidatura própria

Enquete no site do partido mostra que a maior parte dos filiados é contra a aliança com a candidata petista. Seguem os números:

Ter candidatura própria: 41,16% (1.873 votantes)
Apoiar candidatura do PT: 39,9% (1.816 votos)
Apoiar candidatura do PSDB: 13,29% (605)
Liberar as bases para apoiar quem quiserem: 5,65% (257)

Somando aqueles que preferem a candidatura própria com os que preferem apoiar o PSDB e os que preferem as bases liberadas, tem-se 60,10%, bastante acima dos que preferem embarcar com Dilma em 2010.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O Pedante

"Essa gente, que eu diria, até de forma humilhante, não tinha vergonha de passar de carro e jogar um lixo qualquer achando que vocês eram de segunda categoria e tinha obrigação de catar o lixo deles (...) Vocês estão ensinando a essa gente pedante, a essa gente arrogante, que o ser humano não pode der discriminado pelo sua profissão"
Presidente Lula, discursando na Expocatadores 2009. Abaixo, foto da Folha de São Paulo:

Sim, ele sabia

Não caberia aos senhores bundões da oposição, principalmente aqueles que pretendem assumir o trono, confrontar o depoimento de Chinaglia com as declarações de desconhecimento do assunto por parte de Lula? Se não por meio de CPIs, que já se mostraram ineficazes, quem sabe dando maior visibilidade ao assunto na mídia. Que cumpram seu papel! Foram eleitos e são muito bem pagos para isso. De minha parte, quero sangue!

No site
Opinião Livre:

Chinaglia confirma que Jefferson falou sobre mensalão a Lula

O ex-presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesta quinta-feira, em depoimento à Justiça Federal, que o presidente do PTB e deputado cassado Roberto Jefferson (RJ) revelou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a existência do mensalão.

Chinaglia disse que tomou conhecimento do mensalão em dois momentos, sendo que um deles foi depois da denúncia do escândalo pela imprensa e outro durante uma reunião com Jefferson no Palácio do Planalto.

"Tem um momento principal, quando a imprensa divulgou aquilo que o então deputado Roberto Jefferson denunciou, e faço referência a esse momento como principal porque lá ele apelidou de mensalão e ainda que ele fez um comentário ao presidente da República, e, entre outros, eu estava presente", disse à Justiça.

Chinaglia, porém, negou conhecer o esquema. "Nunca soube de nenhuma denúncia de que houve compra de votos", afirmou.

Galeto domingo à noite


Já que não posso evitar a chegada do verão, que torra minha epiderme e minha paciência, o jeito é enfrentá-lo com bastante cerveja gelada e algum acompanhamento.

domingo, 1 de novembro de 2009

Papagaios de Caracas

Antes mesmo do plenário do Senado referendar sua entrada no Mercosul, Hugo Chavez já demonstra a que veio. Neste sábado, deu declarações favoráveis a um terceiro mandato para Lula. Logo depois afirmou que aposta no sucesso de Dilma nas próximas eleições. Leiam:

"Eu lamento que Lula saia e sei que no Brasil muitos também lamentam. Deixo a pergunta no ar: por que um presidente que está bem e tem 80% de popularidade tem que sair?"

"Todos sabem o peso que Dilma tem. É a próxima presidente do Brasil, podem anotar. É o que me diz esse coração. Ela é uma grande mulher com a cabeça bem coordenada."

Nosso Senado está prestes a fazer um papelão. De cabeça baixa, irão humildemente se curvar à interferência chavista em nossos assuntos internos. Não nos custa lembrar também que em 2007, Hugo Chavez ofendeu nosso Parlamento, chamando-o de "papagaio de Washington", por ter sido criticado pelo fechamento arbitrário da RCTV.