terça-feira, 30 de julho de 2013

Julgamento do Mensalão prestes a recomeçar. Fiquemos atentos.


Confiança em alta na campanha de Aécio

Ilimar Franco, no Globo:

Não vejo ninguém na minha frente
Na campanha de Aécio Neves (PSDB) não há temor com a competitividade de José Serra (pelo PPS) e de Marina Silva (Rede). Seus estrategistas dizem que as pesquisas mostram que “Serra tem um teto baixo, acumulou uma rejeição razoável, que o eleitor procura uma liderança nova e que Serra está ligado ao passado”. No caso de Marina, avaliam: “é natural que ela se beneficie mais das manifestações, mas que suas fragilidades tendem a aparecer”. E citam “a falta de preparo para governar, a ausência de sustentação partidária e um discurso nebuloso sobre o que fazer com o país”. Quanto a Aécio, registram que ele pulou de 10% para 17%, após o programa do PSDB na TV.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

É isso mesmo?


Desemprego sobe e atinge 15,3% entre os jovens

Leiam no Globo:
 
Conflito de gerações, por Paulo Guedes 

“Jovens nas ruas”, anunciava O GLOBO em sua primeira página do caderno de Economia da última quinta-feira. Era uma clara alusão ao protagonismo da juventude nas recentes manifestações. Mas era implacável o título completo: “Jovens nas ruas. No olho da rua”. Pois a verdadeira notícia foi “o aumento do desemprego entre os jovens de 16 a 24 anos, de 14,6% para 15,3%, mais do que o dobro dos 6% registrados para a média de todas as idades.” 

O desemprego entre os jovens é muito alto e não para de subir. Sem legislação trabalhista, sem encargos sociais e previdenciários sobre a mão de obra, 3,5 bilhões de eurasianos mergulharam nos mercados de trabalho globais, condenando ao desemprego em massa os países com mercados de trabalho inflexíveis. Uma verdadeira guerra mundial por empregos. 

O problema é mais agudo em economias prisioneiras da armadilha social-democrata do baixo crescimento. Regimes previdenciários irrealistas, legislações trabalhistas inadequadas e organizações sindicais anacrônicas derrubaram o crescimento, aumentaram o desemprego e marginalizaram toda uma geração ao impedir o acesso de jovens pouco experientes aos mercados de trabalho. 

Na Europa, ficou conhecido como “euroesclerose” o fenômeno do baixo crescimento e da incapacidade crônica de geração de empregos nas décadas anteriores à criação do euro. Sim, pasme o leitor, pois os males atuais são todos atribuídos à nova moeda. 

Na Grécia, em Portugal e na Espanha, as taxas de desemprego entre os jovens estão em torno dos 50% — metade dos jovens não tem futuro. No Brasil, com encargos sociais e trabalhistas de quase 100% dos salários, um emprego é destruído para cada emprego criado. 

Os jovens sem futuro são vítimas de instituições inadequadas. Justamente indignados, devem perguntar a seus pais por que as “garantias” trabalhistas e previdenciárias outorgadas a si próprios pelos membros das gerações mais velhas destruíram a capacidade de geração de empregos para os mais jovens. Afinal, herdam de seus pais não apenas valores morais e bens materiais, mas também seus países e suas instituições. 

O conflito entre as gerações aumenta quando a juventude é ameaçada pelo despreparo, pelo egoísmo, pela irresponsabilidade e pela desatenção dos mais velhos e pelo seu legado institucional.

Médicos pararão em 20 estados contra Dilma amanhã


Leiam no Globo:

Médicos devem parar em pelo menos 20 estados, diz entidade
Protestos previstos para terça e quarta-feira são contra o programa Mais Médicos e os vetos ao Ato Médico 

BRASÍLIA - Médicos de pelo menos 20 estados devem parar nos próximos dois dias em protesto contra o programa Mais Médicos, lançado há três semanas pelo governo federal, e contra os vetos presidenciais ao Ato Médico, lei que regulamenta a atividade da medicina no país. Apenas os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos na terça e na quarta-feira. 

A paralisação faz parte do calendário de greve da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Médicos de 16 estados já haviam parado na terça-feira da semana passada. “A Fenam delibera suspensão tanto do sistema público, quanto do suplementar. É uma luta geral, em nome da medicina e da população brasileiras”, afirmou em nota o presidente da Fenam, Geraldo Ferreira. 

Segundo a Fenam, devem parar: Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Também há previsão de protestos em: Bahia, Maranhão, Pará e Piauí. Não há informações sobre Alagoas, Amapá e Roraima. 

No dia 8 de agosto, está programada uma marcha a Brasília, quando haverá audiência pública sobre o Mais Médicos no Congresso Nacional. Após 10 de agosto, poderá ocorrer uma greve por tempo indeterminado, no caso de os médicos entenderem que não há avanços no movimento. 

O programa Mais Médicos tem por objetivo ampliar o número de médicos no país e levá-los a regiões onde há carência desse tipo de profissional. Mas tem alguns pontos polêmicos, como a possibilidade de trazer médicos formados no exterior sem passar pela revalidação do diploma, e enfrenta forte resistência das entidades médicas brasileiras, como a Fenam, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB). 

Além do Mais Médicos, as entidades são contrárias aos vetos presidenciais à lei conhecida como Ato Médico, que regulamenta o exercício da medicina do país. O texto, antes dos vetos, restringia aos médicos a prescrição de medicamentos e diagnóstico de doenças. Profissionais da saúde de outras carreiras - como enfermeiros e psicólogos - fizeram campanha pelo veto e foram atendidos pela presidente Dilma Rousseff.

Resposta de Aécio Neves à entrevista de Dilma

 Existem três aspectos da entrevista da presidente Dilma à Folha de S. Paulo que merecem atenção especial.

Primeiro, o aviso ao país de que, mesmo contrariando opinião de aliados, o governo não fará nenhum esforço no sentido de diminuir sua estrutura e, com isso, reduzir o seu custeio.

Segundo, fica mais uma vez evidente a obsessão do PT, com o ex-presidente Fernando Henrique, especialmente no momento em que o seu governo copia várias das iniciativas do governo do PSDB. Ao insistir em comparar o seu governo com a gestão do ex-presidente, a presidente Dilma zomba da inteligência dos brasileiros, ao tratar apenas de números absolutos, ignorando as gigantescas diferenças entre as conjunturas das duas épocas.

Por fim, ela perdeu a oportunidade de dar um passo concreto na direção do pacto pela verdade que disse querer propor ao país. Como a transparência é a principal aliada da verdade, o país continua esperando que sejam suspensos os sigilos decretados sobre financiamentos oficiais oferecidos para obras no exterior e os que cobrem os cartões corporativos da presidência mesmo 10 anos depois de terem sido utilizados.

O sentimento que fica ao final da entrevista é o de um governo incapaz de novas iniciativas, refém das circunstâncias que o cercam. Enfim, um governo que chegou ao seu final de forma extremamente prematura.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Sete de setembro está chegando...

Mais uma boa ação do Papa!


Que vergonha, Dilma... É muito feio mentir

É muito tosca essa mulher. Depois de tentar em vão pegar carona na popularidade do Papa Francisco, vem agora tentar associar sua imagem ao Atlético Mineiro, que sagrou-se campeão da Libertadores da América esta semana. Vejam só o que disse a songamonga, e atentem ao que está em negrito:

“O Brasil acordou alvinegro com o título do meu querido Clube Atlético Mineiro de campeão da Taça Libertadores. Aprendi a gostar de futebol indo, ainda criança, ao estádio do Mineirão assistir aos jogos do Atlético. Parabéns aos jogadores, à comissão técnica e a nossa torcida, que conquistou a admiração de todos os brasileiros. Parabéns não apenas pela vitória. Parabéns por, mesmo diante de um resultado adverso, não desistirem, não esmorecerem e, por isso mesmo, se superarem”.

Mentira cabeluda. Provavelmente certa de que ninguém teria como checar informações sobre sua infância, disparou a besteira acima. Esqueceu, porém, de um detalhe. Quando ela era criança, o Mineirão sequer existia! Nascida em 1947, Dilma estava completando 18 anos quando o estádio foi inaugurado, em setembro de 1965.Alguém deveria avisar ela que os brasileiros não exigem que sua presidente goste e acompanhe o futebol. Mas certamente ficariam mais contentes se pudessem confiar no que diz sua governante. 

Não deixem de rever o vídeo abaixo. Durante a campanha eleitoral de 2010, Dilma também tentou convencer os eleitores sobre seus vastos conhecimentos futebolísticos. Discutia-se à época a convocação ou não de Neymar e Ganso para a seleção.

A crise de fato existe, mas Dilma consegue aprofundá-la ainda mais

É certo que a crise afeta todas as economias, mas ela é pior onde o governo é pior. Infelizmente este é nosso caso.

Vejam abaixo a tabela abaixo com dados do Cepal referentes ao PIB de 2012 e à previsão do PIB de 2013. Ano passado ficamos no penúltimo lugar de toda a América Latina. Este ano, se com muita sorte conseguirmos mesmo crescer 2,5% , o que muitos já duvidam, ficaremos com a vexaminosa antepenúltima colocação.

Ao contrário do que diz certo tipo de gente, ruim com ela, MELHOR sem ela. Nossos vizinhos não nos deixam mentir.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Como é que está a avaliação da Dilma, Bonner? Conta aí pra gente...


Derreteu! Confiram um resumo da pesquisa Ibope divulgada hoje


Segue abaixo um apanhado geral da última pesquisa Ibope, divulgada hoje:
  • a aprovação pessoal de Dilma caiu mais 26 pontos em relação à última pesquisa. Agora 49% da população desaprovam a presidente, acima dos 45% que a aprovam;
  •  a aprovação do governo caiu 24 pontos percentuais. Apenas 31% consideram bom ou ótimo, contra 68% que o classificam como regular, ruim ou péssimo;
  • 50% dos entrevistados não confiam em Dilma, contra 45% que confiam;
  • apenas 10% consideram que o governo dela é melhor que o de seu antecessor;
  • segundo os entrevistados, as piores atuações do governo estão nas áreas da saúde (71%), segurança pública e combate à violência (40%) e educação (37%);
  • comparando com as outras pesquisas divulgadas recentemente, podemos averiguar que desde os protestos a avaliação de Dilma e de seu governo permanecem razoavelmente estáveis, sem qualquer sinal de melhora;
  • 89% dos entrevistados avaliam como positivas as manifestações iniciadas em junho.
Popularidade de Dilma:

Avaliação por estado:

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A Queda: Governo Dilma é ruim ou péssimo para 30% dos brasileiros, revelará Ibope amanhã

Ricardo Noblat, no Globo:

Ibope: Aprovação do governo Cabral é a mais baixa. Cai a de Dilma 

O governo Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro, foi o pior avaliado entre onze governos pesquisados este mês pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

Apenas 19% dos cariocas entrevistados consideram o governo Cabral ótimo ou bom. 

O Ibope ouviu 8 mil pessoas para aferir o desempenho dos governos dos 11 principais Estados. 

O de Eduardo Campos (PSB), em Pernambuco, foi o mais bem avaliado - 58% de ótimo e bom. 

Os governos do Rio Grande do Sul e de Goiás aparecem muito mal na pesquisa. 

A média de ótimo e bom das administração dos 11 Estados ficou em 35%. 

A aprovação do governo Dilma continua caindo. 

Em junho último, 13% avaliavam o governo de Dilma como ruim ou péssimo. Agora, algo próximo de 30%. 

A pesquisa Ibope-CNI será divulgada amanhã.

Xô, Satanás! Papa quer distância do Governo Dilma!


Pensam que o Papa é bobo, é?

Não foi frutífera a tentativa de Dilma usar politicamente a vinda do Papa Francisco para melhorar sua imagem. Pegou muito mal o longo discurso eleitoreiro na recepção ao pontífice ontem, e a imagem mais divulgada foi a recusa de Joaquim Barbosa em cumprimentá-la. Vemos agora que também foi por água abaixo a idéia populista de Dilma trazer o Vaticano em seu apoio numa suposta política de combate à pobreza.

Leiam o que nos diz o Estadão:

Vaticano rejeita aliança com o governo
Santa Sé insiste que não quer que a visita seja usada politicamente por Dilma

RIO - O Vaticano se distancia da tentativa do governo brasileiro de propor uma aliança para o combate à pobreza, enquanto nos bastidores a Santa Sé insiste que não quer ser usada politicamente no Brasil pelo governo, principalmente em um momento delicado, de manifestações pelas ruas e preparação para as eleições de 2014. 

Na segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff não perdeu a chance de, no primeiro discurso ao lado do papa Francisco, descrever a política social do governo e formular uma proposta de se aliar ao Vaticano para desenvolver uma política internacional baseada no combate à pobreza. O papa tem cobrado governantes e até mesmo a Igreja para que adotem um discurso e atitudes concretas para ajudar os mais pobres. 

A Santa Sé confirmou que, além do discurso, Dilma levantou essa questão com o papa no encontro que mantiveram. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, garantiu ao Estado que o pontífice "apreciou" o tom do discurso e que existem "pontos de sintonia". Mas ele insistiu que não há nada concreto quanto a uma aliança e que, no momento, a Santa Sé não tem a intenção de assinar acordos nessa direção. "Não existe compromisso nesse sentido." 

Lombardi explicou que não se trata de um desacordo com a linha adotada pelo Brasil. Mas, ao Estado, pessoas próximas ao papa garantiram que o argentino e o Vaticano sabem do momento vivido pelo Brasil e da necessidade de Dilma de colar sua imagem à popularidade de Francisco. Para completar, a Santa Sé aponta que tanto na Organização das Nações Unidas (ONU) quanto em outros organismos internacionais, o Vaticano e o Brasil já têm uma posição de sintonia. 

O distanciamento do Vaticano não significa, segundo seus auxiliares, que o papa não reconheça que tem um papel político importante. "O papa quer ter esse papel. Mas ele defende uma ação política com P maiúsculo, e não a política partidária", explicou um auxiliar. 

Carta. Dilma fez de tudo para politizar a viagem do papa ao Brasil. Ela enviou uma carta ao argentino pedindo que ele a transformasse em uma "visita de Estado" e fosse a Brasília. Mas Francisco rejeitou o convite. Nos próximos meses, o governo tentará promover uma aproximação das diplomacias do Vaticano e do Itamaraty para debater estratégias de ação conjunta em fóruns internacionais. 

O Vaticano também já deixou claro que nesta quarta-feira, 24, quando o papa visitar a favela de Varginha, no Rio, ele não quer a presença de políticos. "O contato é com o povo, e justamente com o povo mais esquecido pelos governantes", declarou um representante do Vaticano.

IBGE mostra desemprego em alta e queda na renda dos brasileiros


Agora é que a porca torce o rabo... Com a economia parando, consumidores endividados e com os juros em alta, a tendência é que o mercado reduza investimentos e corte custos, e por conseguinte, vagas de trabalho.


Leiam na Veja:

Taxa de desemprego sobe para 6% em junho
É a maior taxa para o mês desde 2011

A taxa de desemprego subiu para 6% em junho, conforme mostrou a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Em maio, a desocupação estava em 5,8% e, em junho de 2012, em 5,9%. Esta é a maior taxa para o mês desde 2011, quando marcou 6,2%. Pesquisa da agência Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de dezessete analistas consultados, a taxa ficaria estável em 5,8% no mês passado. 

Ainda segundo o IBGE, o número de pessoas desocupadas não teve variação estatística significante ante maio e permaneceu em 1,5 milhão de pessoas, mesmo patamar de junho de 2012. O mesmo movimento foi visto no número de ocupados, que segue em 23 milhões de brasileiros. 

Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou estável em relação a maio de 2013 (11,5 milhões de pessoas), mas cresceu 3,2% na comparação com junho do ano passado, representando um adicional de 359 mil postos de trabalho com carteira assinada. 

"Analisando o contingente de ocupados segundo os grupamentos de atividade, de maio para junho de 2013, destaca-se queda de 3,3% na Indústria, único grupamento que mostrou variação", diz o IBGE. 

Em termos salariais, o rendimento médio real habitual dos ocupados caiu de 1.872,03 reais em maio para 1.869,20 reais em junho. Contudo, na comparação com junho de 2012 (1.854,13 reais), houve um leve aumentou de 0,8%. O rendimento não acompanhou a alta da inflação, que entre junho de 2012 e 2013 acumulou alta de 6,70%.

Ciro Gomes dispara contra Dilma: "Arrogante, muito inexperiente e pilota uma aliança assentada na putaria"!

Pelo visto o PSB de Eduardo Campos está mesmo prestes a abandonar o Governo Dilma. Escutem abaixo o áudio de uma entrevista dada ontem a uma rádio cearense:




terça-feira, 23 de julho de 2013

Dominguinhos

Homenagem a um dos maiores.



Governo Dilma tentará aparelhar as redes sociais


Ainda não conseguiu entender o aspecto individual e democrático das redes. Acostumados a contratar manifestantes e a discursar sem serem questionados, vão quebrar a cara mais uma vez. A voz do governo será apenas mais uma no meio de dezenas de milhões, cada uma delas com opinião e identidade próprias. Foi-se o tempo em que partidos de esquerda e sindicatos conseguiam mobilizar multidões a seu favor.

Mas ótimo. Que venham. Apenas oferecerão mais oportunidades para serem esculhambados de forma viral.

Na Folha de São Paulo:

Governo vai montar 'gabinete digital' para as redes sociais

Depois das manifestações de junho, que ocorreram após intensa organização na web, o governo decidiu montar um "gabinete digital" para se comunicar, sem intermediários, com as redes sociais.
Segundo a Folha apurou, o objetivo é abastecer o mundo cibernético com dados oficiais; monitorar e pautar o debate virtual; fazer disputa de versões, desfazer boatos e tentar, na medida do possível, colocar a presidente Dilma Rousseff em contato mais direto com internautas. 

Ao contrário do Participatório, espaço virtual lançado pelo governo na última quarta-feira, mas em gestação desde 2011, o "gabinete digital" é uma resposta ao chamado "susto das ruas" no Executivo.

Os protestos de junho foram articulados na internet sem que o poder público conseguisse capturar a movimentação e, menos ainda, reagir. 

No período, a popularidade presidencial caiu 27 pontos, conforme pesquisa do Datafolha de 29 de junho.
Não por acaso, o comando para criar o órgão partiu da própria Dilma Rousseff. Em sinal de que já é visto como estratégico, a nova estrutura será instalada no terceiro andar do Palácio do Planalto, onde despacha a presidente. 

O gestor Valdir Simão coordenará a equipe. Antes secretário-executivo do Turismo, onde criou um sistema de acompanhamento de emendas parlamentares na pasta, sua principal função será sistematizar dados oficiais, integrando programas de ministérios, e disponibilizá-los em linguagem acessível.

Essa plataforma servirá de base para instrumentalizar as redes sociais. 

Além disso, está em avaliação a criação de uma espécie de "ouvidoria virtual", ligada quase em tempo real à Presidência da República. Uma das alternativas é fazer isso por meio de uma conta no Facebook. 

Criador do personagem Dilma Bolada no Twitter, Jeferson Monteiro diz que, se autoridades estivessem nas redes durante o auge dos protestos, as pessoas "teriam para onde recorrer". 

"Há uma central de boatos instalada dos dois lados, e isso é muito ruim. Ninguém está interessado em ir lá no site da Presidência ver a verdade. Estão trabalhando só com marketing, não ampliam o diálogo", afirma Monteiro. 

Em reuniões reservadas, o ex-presidente Lula tem manifestado preocupação semelhante e pedido mais ativismo nas redes. 

Tanto o PT quanto o governo Dilma Rousseff reconhecem o que pesquisas e especialistas apontam: o noticiário produzido por jornais, portais e TVs brasileiros dominou os compartilhamentos em redes sociais durante as manifestações que pararam o Brasil em junho.

Alpes Catarinenses! Fotos da neve no Morro do Cambirela, na Grande Florianópolis!

Juro que nunca imaginei ver algo do tipo em Floripa, terra de sol e mar. Vejam algumas fotos que pesquei hoje na internet (cliquem nas imagens para ampliá-las):










segunda-feira, 22 de julho de 2013

Racismo: Secretário do PMDB de Goiás ofende os negros no Twitter

Irritado por Joaquim Barbosa não ter cumprimentado Dilma na recepção ao Papa Francisco, o peemedebista Kid Neto (@kidneto) soltou a pérola abaixo. É assim que pensa essa turma. Que o STF tome as providências necessárias.


Joaquim Barbosa cumprimenta o Papa e dá olé na Dilma!

Sensacional!

Lula e Dilma, versão Eduardo e Mônica

Mercado reduz previsão do PIB pela décima vez consecutiva!

Na Veja:

Mercado baixa projeção para PIB e inflação
Esta é a décima semana consecutiva que os economistas ouvidos pelo BC para o Focus reduzem sua estimativa para o crescimento econômico. Agora esperam 2,28%

Economistas de instituições financeiras ouvidos pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus voltaram a reduzir a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A expectativa passou de 2,31% na semana passada para 2,28% neste relatório - esta é a décima redução consecutiva da estimativa. Para 2014, os analistas também pioraram a projeção, passando-a de 2,80% para 2,60%.

Os economistas também reduziram sua projeção para a inflação em 2013 e 2014. Para este ano, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,80% para 5,75% e, para 2014, de 5,90% para 5,87%.

Na sexta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que o IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, recuou para 0,07% em julho ante 0,38% do mês anterior. Em julho de 2012, a inflação estava em 0,33%. Com o resultado, o IPCA-15 de 12 meses ficou em 6,40%, pouco abaixo do teto da meta do governo, de 6,5%.

Os economistas consultados ainda mantiveram a perspectiva de que a Selic encerrará este ano a 9,25%, mas reduziram a perspectiva para 2014 a 9,38%, ante 9,50%.

Para o câmbio, a expectativa aumentou de 2,20 para 2,24 reais por dólar no fim deste ano e permaneceu em 2,30% para 2014.

Para onde vai a rejeição a Dilma?

No Ex-Blog do Cesar Maia:

1. Em sua coluna na Folha de SP (20), Fernando Rodrigues analisa: “Agora, dois outros levantamentos divulgados nesta semana (depois do Datafolha), mostram um grau de deterioração similar. No caso de Dilma Rousseff, as pesquisas da CNT e do Ibope indicam que a petista parece ter estacionado no patamar de 30% das intenções de votos na disputa pelo Planalto em 2014.”
          
2. A formação de opinião pública se dá de forma progressiva, em geral desde os setores médios, consumidores de jornais e de internet, em direção aos demais. Nada disso tem a ver com formadores de opinião, que hoje provocam muito pouco impacto. São ondas que se espalham na sociedade através de fluxos dispersos, gerando conversas, comentários, bate-papo..., e construindo uma opinião pública estável por um novo período.
          
3. O impacto das redes sociais nas ruas aumentou a rejeição dos que governam. Uns mais, outros menos. Há diversos níveis de profundidade. Claro que onde o impacto foi drástico, mais rapidamente a onda se espalha –ou se espalhou- em toda a sociedade, o que vale dizer, o tempo e a comunicação política para reversão –se for possível- será muito maior.
          
4. Em relação à Dilma, todas as 3 pesquisas mostraram a mesma coisa. Mas essa média de 30% de intenção de voto não é o mais importante. Lula tinha isso de ótimo+bom em dezembro de 2005, pós-mensalão. O mensalão produziu um desgaste via cobertura da imprensa, mas as ruas e as redes sociais estavam ausentes. Quando se avaliou um processo de impedimento de Lula, FHC discordou, pois isso geraria um estressamento político com os movimentos sociais nas ruas, em defesa de Lula. Isso além de não existir mais oito anos depois, ainda o processo nas ruas foi invertido, com sindicatos e associações fora.
          
5. O mais importante é que nos níveis de renda mais alta, Dilma naufragou, e sua recuperação é inviável em um ano e meio. O desgaste foi muito fundo. Não há mais recuperação. Mas nos níveis de renda menor, Dilma quase ganharia no primeiro turno estando acima dos 40%.
          
6. Mas a onda vai se espalhando e vai chegar lá. Não se trata de ficar inventando novos programas e novos subsídios, que serão percebidos como mais do mesmo, mas de desenhar uma política de comunicação e mobilização de opinião, que permitam minimizar a força do espalhamento em direção à área popular.
            
7. Mas o jogo é jogado por vários atores, políticos, sociais, econômicos e culturais. Os críticos, opositores ou demais candidatos a presidente, terão que fazer o mesmo, mas em sentido contrário: acelerar a onda de espalhamento e focalizar os setores de menor renda em suas políticas de comunicação e em sua mobilização de opinião.        

domingo, 21 de julho de 2013

O papel das mídias sociais na eleição de Barack Obama

Jogo zerado, por Merval Pereira

No Globo:


As pesquisas eleitorais continuam registrando a mudança de patamar para baixo dos índices de popularidade da presidente Dilma, aparentemente tendo como piso a média de 30% do eleitorado, que representa o eleitor cativo do PT.

Antes de ampliar sua base eleitoral fazendo acordos políticos e transformando-se no personagem “Lulinha Paz e Amor”, criado pelo marqueteiro Duda Mendonça, o ex-presidente Lula também atingia sempre essa faixa do eleitorado, e não conseguia vencer uma eleição.

Como era de se esperar, a mais recente pesquisa feita pelo Ibope já mostra a presidente empatando com um de seus adversários num hipotético segundo turno. Marina Silva, atuando a esta altura mais na sua vertente alternativa do que na de política profissional, tem recebido o apoio dos eleitores insatisfeitos de classes média e alta, surgindo como a escolha das ruas neste momento que parece prenunciar uma troca de guarda na política nacional.

Poderia Marina com sua Rede de Sustentabilidade repetir o fenômeno Collor de 1989, que venceu a eleição presidencial a bordo de um partido nanico, o PRN? O mesmo fenômeno pode acontecer agora, mas as razões, embora semelhantes, serão diferentes.

Collor montou sua farsa eleitoral de posse do mandato de governador de Alagoas, isto é, trabalhando dentro da estrutura política tradicional. E, nos bastidores, fez todos os acordos possíveis com os políticos tradicionais que combatia nos programas eleitorais.

Os eleitores estavam engajados em uma eleição presidencial que tinha diversos candidatos, muitos deles competitivos e representando tendências políticas variadas. Embora a maioria do eleitorado tenha escolhido Collor por ele representar a renovação da política fora da esquerda, havia um eleitorado forte de esquerda que apoiou Brizola e Lula.

Desta vez, Marina se destaca não por ser a renovação da política, mas por representar a candidata da não política. E não há no seu histórico nenhuma indicação que nos leve a imaginar Marina fazendo acordos por baixo dos panos com políticas tradicionais, mesmo que tenha uma longa convivência com o PT.

Se vencer, Marina terá sido eleita por que a maioria do eleitorado quer uma experiência extrema de não política tradicional no poder. Hoje, Marina é a candidata das ruas, enquanto o presidente do PSDB, Aécio Neves, é o dos políticos, diz-se em Brasília.

Essa definição pode afetar a receptividade de Aécio num eleitorado que rejeita a política tradicional, mas, por enquanto, o que ele tem de mais eficiente são as negociações de bastidores para montar sua base de apoio.
Como já disse o próprio presidente do PT, Rui Falcão, hoje não se sabe mais quais partidos apoiarão a presidente Dilma em 2014. A base aliada não abandona o barco por enquanto, mas vai medindo o nível da água que vai subindo para ver qual a melhor hora de saltar para outra candidatura.

A de Aécio é a preferida entre os principais apoiadores de Dilma, até mesmo do PMDB. PP, PTB, PDT são partidos que negociam por baixo dos panos com o PSDB de Aécio, e existem outros que aguardam momentos mais oportunos, como o PSD de Kassab, que volta a namorar o ex-governador tucano José Serra para o caso de uma troca partidária que viabilize sua candidatura a presidente pela terceira vez.
Por mais que Marina desponte como a maior beneficiária dessa crise de legitimidade que assola nossa política, seu partido não terá nem tempo de televisão nem capilaridade nacional para se impor num jogo político ainda realizado pelos moldes tradicionais.

A estrutura partidária do PSDB costuma canalizar para seus candidatos os votos oposicionistas, razão pela qual Aécio Neves continua sendo o candidato mais forte na avaliação do próprio Palácio do Planalto.
A questão agora é saber se o voluntarismo das ruas será tão forte para levar Marina para um segundo turno, ou se Aécio Neves conseguirá, levado por um esquema partidário tradicional, convencer os eleitores de Marina de que ele é um político tradicional disposto à renovação ouvindo a voz das ruas.

Até o momento, Dilma está segura num segundo turno, o que deve ser suficiente para refrear o movimento de “Volta Lula” dentro do PT. Mas, além da economia, vai ser decisiva a capacidade da presidente de fazer política com seu partido e sua base aliada. Nada indica, porém, que ela seja capaz da reviravolta necessária na política, muito menos na economia.

Bela tacada de golfe no cume de uma montanha... Só que não!

Vídeo: Danilo Gentili tirando sarro do Lula no programa Agora é Tarde


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Tina Turner - Three O'Clock in the Morning



O tombo foi feio! IBOPE confirme que Dilma caiu e não consegue mais levantar




A pesquisa é fresquinha, concluída neste domingo. Sinal que todas as tentativas de Dilma sair das cordas não surtiram nenhum efeito. Nada. Zerinho. Afundou como uma pedra e permanece lá no fundo, imersa no lodo.

Nas próximas pesquisas, seria interessante incluírem o nome de José Serra, que pelo visto vai mesmo sair candidato pelo PPS ou PSD. O nome do Gabeira também poderia ser incluído em algum cenário.

Acabou de sair no Estadão:

Ibope/Estadão: Em cenário em que Dilma tem 30%, Lula chegaria a 41%
Pesquisa aponta que presidente despenca 28 pontos e disputa de 2014 fica mais competitiva

Pesquisa nacional Ibope feita em parceria com o Estado entre quinta-feira e domingo passados revela um cenário bem mais competitivo da sucessão presidencial de 2014. No cenário com quatro candidatos a presidente, Dilma tem 30% das intenções de voto estimuladas, contra 22% de Marina Silva (sem partido), 13% de Aécio Neves (PSDB) e 5% de Eduardo Campos (PSB). Contra os mesmos adversários, Lula chegaria a 41%, e os adversários ficariam, respectivamente, com 18%, 12% e 3%. Por comparação, a taxa de Lula é 37% maior que a de Dilma. 

Num segundo cenário, com cinco candidatos a presidente, Dilma fica com 29% das intenções de voto, contra 21% de Marina e 12% de Aécio. Os três perdem um ponto porcentual com a entrada no páreo do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O magistrado chega a 6%, contra 5% de Eduardo Campos. 

Nesse segundo cenário, trocando-se Dilma por Lula, o candidato do PT cresce dez pontos e chega a 39%. Marina cai para 17%, Aécio permanece com 12%, Barbosa fica com 6%, e Campos cai a 3%. 

No único cenário estimulado que é comparável ao da pesquisa Ibope/Estadão de março, Dilma despencou. Na simulação com quatro candidatos a presidente, ele caiu de 58% para 30% de intenção de voto estimulada. Ao mesmo tempo, Marina cresceu 10 pontos: de 12% em março, para 22% em julho. Aécio ganhou 4 pontos: de 9% para 13%. Campos oscilou de 3% para 5%. 

Também foi notável a expansão do voto nulo e branco. Entre março e domingo passado, a taxa dos que não votariam em nenhum dos candidatos testados dobrou de 9% para 18% - mais um reflexo do descontentamento dos eleitores com os políticos. 

O crescimento de Marina e a queda de Dilma na pesquisa estimulada se explica, em parte, pela inversão das preferências dos eleitores mais ricos. Entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, a presidente caiu de 43% para 19% das intenções de voto, enquanto Marina pulou de 18% para 44%. 

Espontânea. A primeira pergunta do Ibope sobre a sucessão pediu ao eleitor que dissesse em quem ele votaria se a eleição fosse hoje, mas não apresentou opções. Nessa resposta, dita espontânea, Dilma ficou com 16% das intenções de voto, contra 12% de Lula, 5% de Aécio, 4% de Marina, 3% de Joaquim Barbosa, 3% de José Serra (PSDB), 1% de Eduardo Campos e 1% de Geraldo Alckmin (PSDB). 
Outros 40% dos brasileiros não souberam dizer espontaneamente o nome de um candidato a presidente, e 13% responderam que votariam em branco ou anulariam. Demais nomes somaram 1%. 

Em comparação à pesquisa feita pelo Ibope em março, Dilma perdeu mais da metade sua intenção de voto espontânea. Ela tinha 35% de citações na pesquisa anterior, contra 16% agora. A perda de eleitores coincide com a queda abrupta da popularidade da presidente após as manifestações de rua ocorridas desde junho. 

Metodologia. A pesquisa Ibope/Estado foi feita entre os dias 11 e 14 de julho. Foram entrevistados 2.002 brasileiros de 16 anos ou mais de idade em 140 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, em um intervalo de confiança de 95%. Isso significa que se a mesma pesquisa fosse feita simultaneamente 100 vezes, em 95 delas os resultados deveriam ficar dentro da margem.

FORA, FARISEUS: O Papa vem aí prometendo apoiar os protestos e passar um sermão nos políticos!


Ao melhor estilo João Paulo II, que fez desmoronar o comunismo no leste europeu, o Papa Francisco vem ao Brasil num momento propício a estremecer ainda mais as já abaladas estruturas do governo petista. Num país majoritariamente cristão e católico, o peso das palavras deste papa é enorme. Com os exemplos que vem dando desde o início de seu pontificado, certamente terá muito a dizer a certos governantes que vivem entrincheirados em palácios e jatinhos, fingindo desconhecer a realidade em que vivem os brasileiros.

Leiam na Veja:

Papa quer 'banho de povo' e cobrará políticos no Brasil
Segundo o Vaticano, recentes protestos fizeram pontífice reescrever seus discursos, em que elevará os questionamentos aos dirigentes

Diante da perspectiva de protestos durante a visita do papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, na próxima semana, o Vaticano já anunciou sua posição: está ao lado dos manifestantes e prepara um discurso de cobrança à classe política. Além disso, a Santa Sé alerta que, se ceder e aceitar algumas mudanças na agenda do pontífice por causa da segurança, ele não abrirá mão de um "banho de povo". O discurso oficial em Roma é de apontar que a Igreja não é o alvo dos protestos. "Não é um confronto com o papa ou com a Igreja", declarou o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi. Em outras palavras: as ruas protestam contra os políticos, não contra o papa, que não disfarça a seus assessores mais próximos e outros cardeais sua simpatia com o que vê nas ruas. 

Nesta quarta-feira, na Cidade do Vaticano, Lombardi explicou a dezenas de jornalistas de todo o mundo o percurso frenético que Francisco fará em sua primeira viagem internacional. A agenda original foi modificada pelo próprio papa. Mas não para se proteger, e sim para abolir dias de descanso e incluir inúmeras atividades com caráter social que não estavam previstas, entre elas a visita a uma favela, a um hospital e a detentos. 

Após as recentes manifestações, ele também fez questão de reabrir seus discursos e reescrevê-los. Nos novos textos, além do esperado "recado de esperança" aos jovens, ele eleva o tom de questionamento aos dirigentes. O discurso voltado para a classe política já tem até local escolhido pelo papa: o Teatro Municipal do Rio de Janeiro. "O papa quer falar ali aos responsáveis por decisões na sociedade", indicou o padre Lombardi. Nos bastidores, fontes no Vaticano confirmaram que o pontífice argentino acredita que chegou o momento de o governo "escutar o povo". 

Questionado sobre as ameaças de manifestações identificadas pelo governo, Lombardi deixou claro que não há revisão dos planos. "Se houver mudanças, eles (as autoridades brasileiras) nos comunicarão. Mas, no momento atual, não esperamos que existam inconvenientes particulares ou consequências para a Jornada."

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo apurou que, na negociação com as autoridades brasileiras, o Vaticano já mandou um recado claro: o papa não aceitará ser isolado ou que seus planos de contato com a população sejam reduzidos. O Vaticano não esconde que parte da proteção de Francisco virá até de sua mensagem. "Todos entendem que a mensagem do papa é de solidariedade, de convivência pacífica na sociedade e de desenvolvimento igualitário para todos", disse Lombardi. Durante toda a semana que antecede a viagem, Francisco tem se mantido afastado do público, justamente para preparar sua mensagem.

Dilma em rota de fuga!


Até cerca de um mês atrás isso pareceria absurdo. Mas os tempos mudaram e agora os brasileiros querem o couro da "presidenta"...

Leiam no Estadão:

Equipe de Dilma tenta despistar manifestantes no CE
Segurança presidencial deixou para última hora a definição do trajeto para escapar de manifestações de médicos e índios em Fortaleza 

Fortaleza - Uma manifestação organizada pelo Sindicato dos Médicos do Ceará preocupou a segurança da presidente Dilma Rousseff, que tem agenda na capital cearense na manhã desta quinta-feira, 18. Para escapar do protesto, a equipe presidencial deixou para última hora a definição do trajeto de Dilma em Fortaleza. Além de médicos, tribos indígenas também estão nas ruas para protestar.

Nesta manhã, cerca de 300 profissionais estão reunidos no centro da cidade, a poucas quadras de onde a presidente vai inaugurar uma estação de metrô. Em frente a uma das estações por onde Dilma deve passar, 150 índios, de seis tribos, se reuniam no fim desta manhã. Representantes do governo federal procuraram organizadores dos dois atos para pedir que a manifestação seja pacífica. Segundo Cauã Pitaguari, da tribo Pitaguari, integrantes da equipe presidencial chegaram a dizer que Dilma não iria mais ao local. "A presidente está tentando 'driblar' [a manifestação]", disse. 

Desde que anunciou o programa "Mais Médico" há algumas semanas, Dilma vem sendo alvo de protestos de organizações da classe médica. O programa prevê, entre outras medidas, a contratação de profissionais estrangeiros para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) e aumento em dois anos da graduação em medicina. 

"Estamos protestando contra o pacote de maldades contra nossa categoria. 98% dos médicos do Basil não vão votar na Dilma e farão campanha contra ela no ano que vem", disse o presidente do sindicato, José Maria Pontes, organizador do ato. Ele garantiu que a manifestação será pacífica e proibiu que manifestantes cubram o rosto durante o protesto. Os médicos presentes vestem jalecos brancos e levam cartazes pedindo "fora, Dilma" e "fora, Padilha". 

Os índios, por sua vez, pedem a demarcação de terras indígenas no Ceará e a manutenção do escritório da Funai no Estado.

CPI da Copa foi protocolada, agora é marcar em cima. Petistas são contra a investigação



Leiam no Globo:

Oposição protocola pedido de CPI da Copa do Mundo no Congresso
Parlamentares justificam que há indícios de superfaturamentos na execução das obras


BRASÍLIA - A oposição protocolou na tarde desta quarta-feira na Secretaria Geral da Mesa do Congresso pedido de instauração de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar irregularidades no uso de recursos públicos nas obras da Copa do Mundo. No pedido, o deputado Izalci (PSDB-DF), afirma que foi retirado dinheiro do orçamento público federal e repassado a empreendimentos privados, além do governo ter oferecido renúncia fiscal às empresas que atuaram nas obras da Copa. Para o deputado, houve omissão das autoridades em prestar contas a respeito do volume de recursos públicos federais empregados nas obras dos estádios.

Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), há indícios concretos de superfaturamento na execução das obras. O senador comparou os valores investidos nos estádios brasileiros – o Mané Garrincha custou cerca de R$ 1,5 bilhão – com aqueles feitos em outros países para alegar que houve desvio de recursos. Para Dias, o Congresso poderá aproveitar o descontrole do governo sobre sua base aliada, que aumentou desde que a popularidade da presidente Dilma Rousseff começou a despencar, para fazer uma CPMI com resultados objetivos.

- Fazer uma CPMI agora é um teste decisivo da mensagem que o Congresso quer passar após as manifestações populares. Há um escandaloso superfaturamento de obras da Copa, que está a exigir essa apuração. É preciso verificar quem são os responsáveis. Com o trator governista desgovernado, há uma perspectiva de que a CPMI funcione melhor. A obtenção do número de assinaturas já é uma consequência dessa ausência de comando que se agravou com a queda na popularidade da presidente Dilma - afirmou Álvaro Dias.

O requerimento de CPMI defende que há “graves suspeitas de superfaturamento” em obras de diversos estádios, o que, segundo Izalci, foi registrado pelo grupo de trabalho da Copa, composto pelo Ministério Público, Tribunal de Contas e Controladoria-Geral. A CPMI deverá apurar o destino dos recursos, como foram gastos e irregularidades na aplicação.

Até o momento, há assinaturas de 192 deputados e de 28 senadores. No entanto, a leitura da CPMI, passo que precede sua instalação, só será feita na próxima sessão do Congresso, marcada para 12 de agosto. Até a meia-noite dessa data, os parlamentares ainda podem retirar ou incluir suas assinaturas. O deputado Izalci pretende usar as redes sociais para expor à pressão popular aqueles que se posicionarem contrariamente à CPMI.

O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), é um deles. Logo após o pedido ser protocolado, o senador afirmou ser contrário à investigação. Em seu julgamento, não há fatos concretos que justifiquem a abertura de uma CPMI da Copa do Mundo.

- Existe um fato, provas, indícios que justifiquem uma investigação do Parlamento? A avaliação do PT é que não foram apresentados fatos concretos para isso, como manda a Constituição - defendeu Wellington.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Cartinha para nossa presidente


Querida Dilminha, 

Vamos combinar o seguinte: o tal plebiscito não foi nada do que pedimos. De onde você tirou esta idéia? Nem venha que não vai colar. Em todo caso, esta reforma será válida na melhor das hipóteses somente para 2016. A senhorita foi eleita há algum tempo e está já no terceiro ano de mandato, sem contar os outros 8 em que foi uma espécie de "primeira-ministra". Portanto, trate de trabalhar e esqueça um pouquinho seu marqueteiro. Não somos tão bobinhos quanto imagina. Os problemas estão acumulando e se tornando cada vez maiores. 

Não queremos nem precisamos de novas promessas. Apenas mantenha o país funcionando razoavelmente e cumpra suas promessas de campanha. Falta muita, mas muita coisa mesmo. Caso tenha esquecido o que já andou nos prometendo, podemos lhe ajudar. 

Queremos apenas o seguinte:
  •  o "Pibão"
  • a inflação no centro da meta
  •  a erradicação da miséria
  • os 800 novos aeroportos
  • a transposição do Rio São Francisco
  • o trem-bala
  • a ferrovia transnordestina
  • a ferrovia norte-sul
  • as 6 mil creches
  • a erradicação do analfabetismo
  • a recuperação da malha rodoviária federal
  •  a rede de hidrovias
  • a autossuficiência em petróleo
  • os novos caças
  • a implantação do biocombustível de mamona
  • as obras de mobilidade urbana para a Copa e para as Olimpíadas
  • os presídios de segurança máxima
Quando tiver terminado tudo, pode até pensar em plebiscito caso lhe sobre um tempinho. Mas é melhor se apressar, falta pouco tempo para seu mandato terminar!

Ficamos no aguardo

PSD prestes a abandonar Dilma

Acho ótimo que qualquer partido se afaste do PT, mas convenhamos, esse Kassab não vale nada. Sequer se dá o trabalho de disfarçar que o único motivo da existência de seu partido é aliar-se a quem quer que esteja no poder. É o caso do vice-governador de São Paulo, Afif  Domingos, que atende tanto o PSDB de Alckmin quanto o PT da Dilma, de quem recebeu um ministério.
Em todo caso, quanto mais enfraquecida a chapa do PT, melhor. Que mais partidos façam o mesmo.

Leiam na Folha:

Queda na aprovação do governo faz Kassab se reaproximar de Serra

Aliado ao governo Dilma Rousseff desde o início do ano, o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) está se reaproximando do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) e dá sinais de que pode se distanciar do governo federal. 

Em conversas com aliados, Kassab diz que não descarta a possibilidade de apoiar uma eventual candidatura do ex-governador à Presidência. 

A guinada ocorre depois de as pesquisas de opinião registrarem queda acentuada da popularidade de Dilma com os protestos de junho. 

Entre aliados de Kassab, a avaliação é de que Serra é o maior beneficiário político da fragilidade de Dilma. 

Segundo tucanos e integrantes do PSD, Kassab e Serra mantiveram sólido relacionamento mesmo após a derrota do tucano na disputa pela prefeitura de São Paulo. 

Aliados de Serra atribuíram seu fracasso eleitoral à rejeição do eleitorado à administração de Kassab. 

Nesta terça-feira (16), o tucano esteve no Congresso Nacional. Ele se negou a comentar as informações de que esteja de saída do PSDB e disse que há "uma crise à procura de um governo".
O PSD participa do governo Dilma desde junho, quando o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif, assumiu a chefia da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. 

Kassab dará seus primeiros sinais de afastamento do governo na segunda-feira, quando seu partido organizará encontro com representantes da comunidade médica críticos às medidas anunciadas recentemente pelo governo para a área de saúde. 

Organizado pelo deputado Eleuses Paiva (SP), que é amigo de Serra, o encontro conta com o aval de Kassab. No mês que vem, o PSD deverá anunciar sua oposição às propostas do governo, que incluem a contratação de médicos estrangeiros e dois anos de serviço obrigatório na rede pública para estudantes. 

O gesto é também uma alfinetada de Kassab no ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT). Os dois planejam concorrer ao governo de São Paulo nas eleições de 2014. 

No PSD de Kassab, o diagnóstico é de que a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência será abalada no ano que vem durante o julgamento do chamado mensalão mineiro. 

Mas não há consenso entre os aliados de Kassab sobre qual seria o palanque ideal para Serra. Alguns acham que o melhor seria ele trocar o PSDB pelo PPS e se lançar candidato com o apoio do PSD, do PV e do PTB. 

Tudo depende, no entanto, da evolução das pesquisas de opinião. Se Dilma recuperar sua popularidade, é provável que o PSD continue a seu lado. "O PSD é aliado de Dilma. Pode ser que o PSD apoie Serra caso ele cresça. Mas isso não vai acontecer", afirma o secretário-geral do partido, Saulo Queiroz.

Baile à fantasia, por Dora Kramer

No Estadão:

Quando se iniciaram os protestos de junho a presidente da República tinha certeza absoluta de que a coisa não era com ela. Na primeira semana Dilma Rousseff disse a um senador do PT que a procurou para alertar sobre a gravidade da situação, que não seria atingida. Segundo ela, as manifestações seriam um problema de prefeitos e governadores.

Avaliação errada, como viria a apontar a queda de popularidade e avaliação positiva de governo registrada pelo instituto Datafolha no fim daquele mês e confirmada pela pesquisa CNT realizada já na fase de refluxo (temporário?) das ruas e divulgada ontem. 

A presidente tampouco deu ouvidos a tudo o que disse o ex-presidente Lula na reunião que os dois tiveram em São Paulo com o prefeito Fernando Haddad, o marqueteiro João Santana e o presidente do PT, Rui Falcão, assim que ficou evidente que a crise bateria às portas do Palácio do Planalto.

Na ocasião, ficou combinado que Dilma chamaria prefeitos e governadores para um encontro de "aconselhamento" para, em conjunto, decidirem sobre a melhor forma de reagir.

A presidente fez o contrário: convocou governadores para posarem de coadjuvantes naquele pronunciamento em que ela propôs pactos e Constituinte exclusiva mediante plebiscito para a reforma política, encerrando a transmissão pela TV Brasil antes que os chefes de executivos estaduais pudessem falar.

Com a história do plebiscito Dilma tentou transferir a responsabilidade para o Congresso que rejeitou a proposta e deu o troco: aprovou uma série de projetos de criação de despesas, obrigando-a a anunciar veto às medidas de dita "agenda positiva". Demagogia por demagogia, deu empate.
Em tese, porque na prática quem perdeu foi ela. O Congresso estava perdido há tempos. Desmoralizado, desqualificado, desprovido de gordura para queimar. Dilma não: antes de a inflação e a população darem o ar das respectivas graças, chegou a quase 75% de avaliação positiva de seu governo e bateu em 55% das intenções de voto. 

Hoje, três ou quatro pesquisas, desacertos em série na economia, explosões de descontentamento e respostas erráticas depois, desceu ao patamar de 30% tanto na avaliação positiva quanto nas intenções de votos. 

Segundo a pesquisa CNT, a percepção negativa mais que triplicou: foi de 9% para 29%. Pior: 44% dizem que não votam nela de jeito nenhum. Ou seja, Dilma entrou naquela faixa perigosa em que se cruzam rejeição e aprovação. Quando a primeira caminha para superar a segunda, a chance de recuperação torna-se remota.

É cedo para firmar certeza, mas vislumbra-se aí mais um erro de cálculo da oficina palaciana sobre a convicção de que Dilma Rousseff não apenas será candidata à reeleição como pode levar no primeiro turno.
Confiança esta baseada em boa medida no poder da caneta presidencial e no fato de o repúdio aos políticos alcançar a todos eles. Alcança, mas é de se observar que Marina Silva subiu de 12% para 20% e Eduardo Campos de 3% para 7% em números redondos. Aécio Neves foi de 17% para 15%. 

Sem considerar a entrada em cena de improbabilidades como Joaquim Barbosa e possibilidades como José Serra, registre-se que os nomes vistos como "novos", mas ainda assim políticos, estão conseguindo arrebatar o capital antes pertencente à presidente.

Se eles saberão ou poderão manter essa tendência de ganho são outros quinhentos a serem contados daqui em diante. De um jeito melhor se o governo continuar sem norte. De outro pior caso Dilma, PT e companhia recuperem a bússola perdida no baile à fantasia da popularidade desprovida de lastro na confiabilidade de palavras e gestos.

Credibilidade dá trabalho para ser construída. Em compensação, é muito mais difícil de ser destruída.

Boa notícia: Gabeira pode ser candidato do PV à Presidência



Caso se concretize, considero uma ótima notícia. Ao mesmo tempo em que um candidato a maisfavorece um segundo turno, Gabeira disputará uma parcela dos eleitores que hoje estão com Marina Silva, segunda colocada nas pesquisas. Melhor para o Aécio, e pior para Dilma e Marina. O Brasil só tem a ganhar.

Leiam na Tribuna:

Gabeira pode vir candidato ao Estado ou à Presidência 

Após o terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2010, com os mais de 19 milhões de votos da então presidenciável Marina Silva, além da acirrada disputa pela Prefeitura do Rio em 2008 e a segunda colocação na eleição para o Governo do Estado em 2010, ambas com o então deputado federal Fernando Gabeira, o PV continuará a sonhar alto no pleito de 2014. Na sucessão estadual e na disputa pela Presidência da República, a legenda vai lançar candidatura própria. Gabeira deverá ser candidato a um cargo ou outro.

“O PV Nacional quer o Gabeira como candidato a presidente e nós também, mas se ele não quiser, vamos chamá-lo para tentar a eleição para governador. Ele é muito sério, ético e com muita experiência política. Representa as nossas bandeiras e o que dizem as vozes das ruas”, contou o presidente do PV regional, Fernando Guida, também membro da executiva nacional verde e coordenador do partido no Rio, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.

O dirigente descartou que a sigla irá apoiar candidato de outro partido. “Agora é nosso momento. O que o povo anda dizendo nas ruas nós já vínhamos defendendo há mais de 20 anos. Nós nos sentimos representantes das reivindicações populares. Precisam olhar o PV com mais atenção. Temos muitos bons quadros. Quem quiser pode nos apoiar”, declarou Guida.

Procurado pela reportagem, Gabeira disse que anunciará uma decisão até o fim deste ano. “No momento, me dedico à carreira de jornalista. Depois, eu dou uma resposta ao partido”, respondeu o verde. Em 2008, Gabeira perdeu o segundo turno para o então candidato do PMDB a prefeito do Rio, Eduardo Paes, por uma diferença de menos de 50 mil votos. Em 2010, teve 20% dos votos, contra o reeleito governador Sérgio Cabral (PMDB).

Guida acrescentou que está montando forte nominata de pré-candidatos a deputado federal e estadual. Entre os nomes que poderão disputar o pleito em 2014 está o do vereador licenciado e secretário de Meio Ambiente de Niterói, Daniel Marques. “Tem muita competência. Faz um belo trabalho na prefeitura. É ético e jovem. Seria um grande deputado federal ou estadual”, elogiou o dirigente.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Descasque este abacaxi, Dilma: Brasileiros estão cada vez mais endividados e inadimplentes, aponta CNC


Mais um obstáculo à recuperação da economia está posto. Se o percentual de endividados já era alto, o o estímulo ao consumo aliado à inflação alta fez este número crescer. É um circulo vicioso:
  1. a inflação corrói o poder de compra dos consumidores;
  2. como as necessidades dos consumidores não diminuem junto com o rendimento, muitos recorrem ao endividamento;
  3. quanto mais endividadas, menor a quantidade de dinheiro disponível para os gastos;
  4. quanto menos dinheiro disponível, menor o consumo;
  5. quanto menor o consumo, maior a dificuldade para e economia se recuperar;
  6. sem crescimento e consumo, as empresas produzem menos;
  7. com produção e vendas em queda, as empresas não contratam e demitem;
  8. desempregadas, as pessoas não conseguem honrar as contas e aumentam o endividamento;
  9. o aumento dos juros para combater a inflação impacta os juros que os bancos cobram nos; empréstimos a seus clientes, agravando ainda mais a situação;
  10. aos poucos, toda a economia é afetada.
Leiam no Globo:

Percentual de famílias endividadas sobe para 65,2% em julho, diz CNC
No mesmo mês do ano passado, estimativa era de 57,6%
Aumento foi maior entre os que ganham mais de dez salários mínimos, grupo no qual taxa aumentou 8,4 pontos percentuais 

RIO - O percentual de famílias endividadas subiu para 65,2% em julho, alta de 7,6 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado, revelou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta terça-feira. Na comparação com junho, quando a estimativa foi de 63%, o aumento foi de 2,2 pontos percentuais. 

Segundo o estudo, o cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívidas por 75,2% das famílias endividadas. Lembrados por 17,9% dos entrevistados, os carnês aparecem em segundo lugar, seguidos por financiamento de carro (12,1%). 

O aumento no número de endividados foi observado nos dois grupos de renda analisados pela CNC — famílias que ganham até dez salários mínimos e as com renda superior a essa marca. A alta mensal foi maior entre os mais ricos, grupo no qual o percentual de endividados passou de 55,1%, em junho, para 58,9%, em julho. Em relação ao ano passado, o crescimento foi de 8,4 pontos percentuais. É a maior taxa de endividamento desse grupo dos últimos 12 meses. Entre os que ganham menos, o aumento foi de 64,7% para 66,4%, no mesmo período. 

A quantidade de inadimplentes também aumentou, segundo o levantamento da CNC. Passou de 20,3% das famílias, em junho, para 22,4%, em julho. No mesmo mês do ano passado, a estimativa era de 21%. A pesquisa apurou ainda que 7,4% das famílias afirmam que não terão condições de pagar suas dívidas, proporção 0,2 ponto percentual maior do que a do mês passado e 0,1 superior à registrada em julho de 2012.(...)