terça-feira, 2 de julho de 2013

Plebiscito da Dilma subiu no telhado antes mesmo de chegar ao Congresso


Será mesmo que a Dilma acredita que os demais partidos aceitarão aprovar algo que na prática contribuirá para que sejam enfraquecidos, destinando a maior parte das verbas ao PT? É mais ou menos isso que significa o tal financiamento público de campanha. Como maior partido na Câmara, o PT seria beneficiado na divisão das verbas públicas, o que já acontece. A diferença é que os partidos estariam impossibilitados de buscar recursos nas doações privadas, algo absolutamente legítimo. Isso engessaria o processo, dando ao PT uma enorme vantagem já na largada. Não aprovarão nem a pau!

Quanto ao voto distrital, nosso Parlamento tem plenas condições de aprovar sem nenhuma necessidade de plebiscito. Basta que o Governo tenha um mínimo de competência política, já que controla cerca de 80% das cadeiras. O problema está justamente aí: a incompetência do Governo Dilma.

Leiam um trechinho da coluna de Vera Magalhães, na Folha de São Paulo:

Resistente ao plebiscito, base de Dilma na Câmara se articula para driblar Planalto

Reforma paralela Resistente à realização de plebiscito, a base de Dilma Rousseff na Câmara se articula para driblar o calendário do Planalto para a reforma política. O presidente da Casa, Henrique Alves (PMDB-RN), vai propor hoje como plano B a criação de grupo de trabalho para, em 90 dias, apresentar uma reforma que seria submetida a referendo --formato que a presidente rechaça. "Dilma está mal informada sobre a disposição do Congresso para o plebiscito", diz um defensor da alternativa.
 
Longo prazo O mais cotado para coordenar a comissão é Cândido Vaccarezza (PT-SP). Na Câmara, a aposta principal entre os governistas é que a consulta popular só será feita em 2014.
 
Na mesa Ontem, após a reunião ministerial, Alves iria à Granja do Torto para conversar com Dilma. Pretendia expor a alternativa para que a reforma não caia "no vazio'' caso o plebiscito não vingue.

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