sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Caraaaaacas! A coisa tá feia!

Quando é que os venezuelanos vão botar esse traste para correr?

No Ex-Blog do Cesar Maia:

J-DEM-RIO VAI A CARACAS POR 20 DIAS E ANALISA A SITUAÇÃO DESDE AS RUAS!

1. Ainda há muito ceticismo sobre a doença do Presidente, mesmo após as sucessivas confirmações de que ele está, de fato, com câncer \ Há um grande medo de que Chávez morra e ocorra uma guerra civil e embates entre os componentes do governo, em busca da presidência \ O chavismo, que antes era muito exaltado pela população (essa é a terceira viagem a Caracas da J-DEM), hoje em dia não está tão forte, com exceção da propaganda oficial - que esta sim, está intensa.

2. Nos últimos dias (fim de julho), houve escassez de café, leite e gasolina \ O sistema de monitoramento da população está cada vez maior. Até mesmo para comprar refrigerante em um bar, é necessário apresentar nome, sobrenome, identidade e em alguns lugares, até onde mora. Tudo isso fica registrado no governo \ Todos os museus administrados pelo governo estão com seus acervos deteriorando-se por conta da péssima manutenção. Estão sendo construídas "cidades socialistas" em lugares remotos, e as pessoas não podem sair de lá em hipótese alguma \

3. Há crises de energia no interior do país (racionamento e apagões) para que haja eletricidade suficiente para suprir a região metropolitana de Caracas. A iluminação pública, por exemplo, também está racionada, inclusive na capital, o que aumenta os índices de criminalidade. \ Conseguimos contato com uma jovem funcionária do Instituto Nacional de Estatística (parecido com o IBGE) e ela disse que TODOS os dados que são divulgados por eles, são maquiados, de acordo com a conveniência do governo.

4. O desrespeito pelas leis, seja qual for, é cada vez maior, demonstrando o descaso da população com a ordem. O que contribui para o caos crescente da cidade (acúmulo de lixo, trânsito constantemente congestionado, criminalidade em alta, etc.). \ - A polícia agora faz a segurança urbana em conjunto com a Guarda Nacional \ Milícias estão sendo convocadas e montadas por bairros. Um panfleto chama a população a fazer parte da "milícia bolivariana de seu bairro". No panfleto dizia que seria dado todo tipo de instrução militar. \ A maioria dos pontos turísticos foi passada para a administração direta de Chávez e estão degradados. Comparando com as vezes que fui anteriormente, estão em péssimo estado.

Só de birra...

Já que Lula e Dilma não gostaram da divulgação das fotos dos presos do Turismo, publico elas abaixo:


Lula e Dilma atacam policiais pela prisão de bandidos. Sobre os bandidos, nem um pio!

Perderam a vergonha de vez. Lembram quando o Governo Lula atacou gratuitamente os italianos e seu governo por quererem a extradição do terrorista Cesare Battisti para que ele pagasse por seus crimes? É mais ou menos a mesma coisa, com a única diferença que desta vez os injustiçados são brasileiros.

Se estivéssemos nos anos 40, Lula e Dilma criticariam aqueles que divulgaram as imagens do Holocausto, e silenciariam sobre o genocídio.

Leiam:
Lula critica a PF: ‘Estamos cansados de ver injustiças’

Dilma quer uma Polícia Federal mais boazinha com seus comparsas

Sai Lula e entra Dilma, mas a lógica petista não muda. Querem o estado como parte do partido, usando suas instituições em proveito próprio. Além de usarem criminosamente seus cargos para enriquecerem de forma ilícita, o lulodilmismo entende que seus sócios do poder deveriam merecer um tratamento diferenciado por parte da lei, reservando o rigor da lei para os demais brasileiros. Tudo para que nossa soberana não fique irritadinha.

Tal qual nos regimes totalitários, querem que nossa Polícia Federal se comporte como mais um agente político, aliviando a barra da companheirada envolvida em falcatruas. Pensando bem, até que não é tão estranho. Vindo dessa turminha alinhada ideologicamente com ditadores, surpreendente mesmo seria se agissem de forma diferente.


No limiar do descontrole

A sucessão de escândalos de corrupção no governo federal parece estar levando a presidente Dilma Rousseff ao limiar do descontrole. Segundo o noticiário de ontem, ao tomar conhecimento da prisão, pela Polícia Federal (PF), dos envolvidos na Operação Voucher, que apura irregularidades no Ministério do Turismo, Dilma demonstrou "grande irritação". De acordo com fontes palacianas, classificou de "acinte" o fato de os detidos terem sido algemados, reclamou "furiosa" por estar sendo a toda hora surpreendida por operações da PF que lhe criam problemas políticos e cobrou satisfações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem a PF é subordinada.

É fácil entender que a chefe de governo perca a paciência ao se dar conta das proporções em que o aparelho estatal que herdou está contaminado pelo fisiologismo que seu antecessor institucionalizou. É igualmente compreensível sua aflição diante da grave ameaça que a denúncia e a repressão dos arrastões nos ministérios representam para a estabilidade da base de sustentação de seu governo. Afinal, hoje está mais do que evidente que o que manteve em pé essa construção, meticulosamente edificada ao longo de oito anos, foi a tolerância com os gambás introduzidos nos galinheiros.

Mas a ênfase com que a presidente passou a manifestar sua contrariedade com esses espetáculos pode dar margem à interpretação de que está tomando as dores dos denunciados, em vez de manter a atitude de isenção e respeito ao funcionamento das instituições que sua alta investidura exige. À chefe do governo não cabe "enquadrar" a PF, como têm sugerido, ou mesmo exigido, colaboradores e aliados. A polícia existe para investigar delitos e reprimir a ação de criminosos, colocando-os à disposição da Justiça. E deve agir de acordo com normas de procedimento que, se infringidas, sujeitam os responsáveis pelas infringências, por sua vez, a investigação, julgamento e, se for o caso, punições cabíveis. Não cabe, portanto, a altas autoridades palacianas, classificar de "exageradas" ou "atabalhoadas" as ações da PF que lhes criam problemas políticos. Nem ao líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, declarar que "houve abuso de poder do Judiciário e do Ministério Público".

Até agora a presidente Dilma Rousseff vinha se comportando publicamente com exemplar sobriedade diante das repetidas denúncias de corrupção, apoiando a necessária "faxina" nos setores da administração comprometidos com a bandalheira. E essa atitude tem sido respaldada pela opinião pública, como demonstram as pesquisas. Mas a sua reação diante do mais recente capítulo de uma sucessão de escândalos como nunca se viu antes na história deste país, parece revelar que se está tornando irresistível a pressão daqueles que, tanto no governo como na base aliada, não admitem senão a maneira lulopetista de governar.

Pressionada por todos os lados e preocupada, principalmente, com o tensionamento das relações entre governo e PT, de um lado, e PMDB, do outro, Dilma recorreu a quem entende do assunto para se aconselhar. Em reunião com Lula em São Paulo, na terça-feira, foi orientada a "repactuar" a aliança com o maior partido da base aliada, cujos interesses estão sendo afetados pelos escândalos nos Ministérios da Agricultura e do Turismo. Resta saber o que Lula entende por "repactuar".

Depois da porteira arrombada, parece impossível conter a catadupa de denúncias na mídia e as ações policiais contra o arrastão na administração pública, em especial na federal. É uma simples questão de se colher o que foi plantado durante oito anos. Trata-se, é claro, de uma lavoura que não foi inventada por Lula e pelo PT, que na verdade criaram fama denunciando pragas. O lulopetismo apenas aperfeiçoou métodos de semeadura e colheita. E o PMDB é o segundo maior beneficiário de toda essa criatividade. Na hora em que esses benefícios se transformam em constrangimento, "repactuar" a aliança parece significar a promessa do impossível ao parceiro: acabar com as denúncias e com as operações policiais e com a repercussão de tudo isso na mídia.

Dá para entender, portanto, a irritação da presidente. E lamentar que ela esteja dirigida na direção errada.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Novidades

Mudanças no blog. Resolvi aumentar a lista dos links disponíveis para outros sites e blogs que acompanho e recomendo aos meus leitores, assim como também disponibilizar a última atualização de cada um destes. Entendendo que uma andorinha só não faz verão, e que o trabalho conjunto pode render mais frutos àqueles que compartilham idéias similares, pretendo valorizar e contribuir com a divulgação daquilo que julgo apropriado.



Da mesma forma, um pouco em função do tempo escasso e um pouco de tornar a leitura mais leve e dinâmica, vou buscar postar comentários breves e resumidos daquilo que achar importante e condizente com as intenções e princípios do blog. Vamos fazer um teste para ver se funciona.

Confiram e comentem.

Esperando o quê, Presidenta? Não nos diga que está com medinho!

É com enorme ansiedade que aguardo as demissões nos ministérios do PMDB. Assim como o minúsculo e politicamente insignificante PR foi punido, muito merecidamente, pelos recentes escândalos na pasta dos Transportes, quero ver o tipo de punição que receberá o musculoso PMDB por suas indignas façanhas que vieram a público nos ministérios da Agricultura e do Turismo. Dilma, chegou a hora de mostrar aos brasileiros seu verdadeiro caráter e a maneira igualitária com que trata os desiguais. Fico no aguardo.

Leiam:

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O governo que derreteu

Tenho evitado colar textos de outras pessoas, mas este vale ser lido. 

No Blog do Reinaldo Azevedo:


Governo Dilma em transe

Cobrei, num post de ontem, republicado nesta manhã, que as oposições se manifestem de modo organizado sobre o tal plano do governo de incentivo à indústria. Ponderei que a luta por uma CPI para apurar as denúncias de corrupção é importante, sim, mas que é preciso ir um pouco além disso — até porque os petistas se especializaram em a) impedir CPIs; b) não conseguindo impedi-las, desmoralizá-las. Considerei ainda que manifestar-se sobre tal plano é importante porque ele remete a alguns desacertos fundamentais do governo Dilma. Mas, como se nota, a oposição patina; é evidente a ausência de um eixo organizador do debate de políticas públicas. Já volto a este ponto. Vamos agora a uma digressão relativamente longa, que explicita o quadro.

No que concerne ao jogo político, à disputa própria das democracias entre governo e oposição, em que um ganha terreno quando o outro comete um erro, o cenário raramente foi tão propício para os adversários do PT. Os desacertos do Planalto são impressionantes. A maior base de sustentação de um governo da história republicana vive uma espécie de transe, e não há quem possa se apresentar como “o” articulador político do governo. Já disse que Nelson Jobim pode ter sido destrambelhado no método, mas foi exato no mérito: Ideli Salvatti — das Relações Institucionais — é “fraquinha”, e Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, mal conhece Brasília. Quem costurava os múltiplos interesses desse troço que chamam “presidencialismo de coalizão” era Antonio Palocci, o consultor defenestrado. O governo ficou politicamente acéfalo.

Não custa lembrar. Quem fazia a articulação política no governo Lula era… Lula, com aquela sua habilidade já lembrada num dos posts abaixo: “inspira uma espécie de sujeição voluntária mesmo entre os sabidos porque se aposta, de algum jeito, que sua sabedoria não é deste mundo”. Dilma não veio ao mundo com esse dom da natureza, burilado ao longo dos anos como líder sindical e líder da oposição. A dita “presidenta” não sabe fazer essa condução e comete o erro de se cercar de gente mais fraca do que ela — erro que Lula, se vocês pensarem bem, nunca cometeu. Como era líder inconteste, podia ter auxiliares fortes.

É bem possível, não disponho de pesquisas, que as questões mais relevantes, com potencial para minar a credibilidade do governo, ainda não tenham chegado ao “povão”, mas provocam, como fica claro, uma bateção infernal de cabeças na base aliada. É bem provável que a dita “faxina” promovida no Ministério dos Transportes, por exemplo, tenha sido bem-recebida pelos setores do eleitorado mais atentos às coisas da política, mas restou um passivo enorme, que, tudo indica, o Planalto não sabe agora como administrar.

Em seu discurso no Senado, Alfredo Nascimento riscou o chão com a faca; só não entendeu quem não quis — muitos fingiram não ter entendido. Chamou a cumplicidade de ministros do estado para as suas ações, evocou a parceria com a própria Dilma e afirmou que o descontrole de gastos nos Transportes se deu em 2010, ano da eleição de… Dilma! Luiz Antonio Pagot disse estar louco para depor numa CPI. O governo se calou. Wagner Rossi, ministro da Agricultura, negou irregularidades em sua pasta, mas, quando menos, expôs o modo como foram preenchidos os cargos no ministério: Romero Jucá pediu para encaixarem lá o seu irmão (Oscar Jucá), e o homem, que já havia sido defenestrado da Infraero e repudiado como incompetente pela própria família, ganhou um cargo.

Acuado, o governo silencia. Faz sentido. Dilma se fez presidente porque foi essa a arquitetura de poder imaginada e realizada por Luiz Inácio Lula da Silva, o verdadeiro condestável do poder petista ainda hoje. Como ele é incontido; como, à diferença do que prometeu fazer, não desencarna de sua antiga função; como se considera o dono da bola, ele, então, fala pelos cotovelos, o que contribui para minar a autoridade de Dilma, não junto à opinião pública necessariamente, mas junto àquela “gente de Brasília” — nos EUA, Obama diria ser a “turma de Washington”. Na certeza de que têm um pacto firmado com Lula, não com Dilma, as lideranças políticas se assoberbam e vão fazendo e falando o que lhes dá na telha. No fim das contas, imagina-se que vão se entender com… Lula.

Dilma tenta emplacar desesperadamente uma agenda positiva, e as coisas não emplacam. Resta a imagem da mulher austera, pouco chegada a bravatas, que não gosta de jogar conversa fora, que a muitos agrada. Mas até quando isso vai? O ciclo da economia que vem pela frente não é dos mais auspiciosos. O discurso redentor de Lula, construído sobre uma base de impressionantes falsidades históricas, mesmerizou a inteligência de muitos e fez tabula rasa das divergências políticas. Ela já não conta com esse ativo. Não parece que o seu “Brasil Sem Miséria” resista como marca. Também o PAC vai ficando pelo caminho como peça de propaganda — ela ainda cuida dos restos a pagar da gestão do antecessor; mas foi aquele aporte publicitário que a elegeu, não é?

Não importa a tendência do interlocutor, uma avaliação está em quase todas as bocas: trata-se de um governo sem agenda, que parece viver à espera do retorno de um animador de auditório. Talvez, ao contrário do que pareça, reste mesmo a Dilma a veia da moralização da administração, o que não seria pouca coisa. É certo que isso criaria fraturas importantes na sua base de apoio. Mas, se vocês querem saber, um governo de fato sem agenda não precisa de uma base de apoio tão extensa. Como Dilma não sabe direito o que fazer, poderia prestar o favor de pôr para correr alguns corruptos. O problema é que todos eles sabem demais.

Volto ao começo para encerrar
A esta altura, sem prejuízo de denunciar o que há de errado no governo, seria o caso de as oposições começarem a estruturar, como posso chamar, a construção de um novo saber sobre a administração pública, apontando os erros estratégicos que estão sendo cometidos pelo governo. É preciso começar a evidenciar que o poder, como o estruturou Lula, está dando sinais de rachadura e consegue ser, a um só tempo, imoral e incompetente. Sem prejuízo, reitero, das denúncias dos malfeitos, é preciso ir além da agenda moralizadora.
Por Reinaldo Azevedo

Eu já sabia: "Ideli é muito fraquinha', diz ex-ministro Nelson Jobim

Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa, deixou o cargo hoje, entregando sua carta de demissão à Dilma Rousseff. Caiu, mas atirando forte em seus ex-colegas de governo. Nos últimos dias à frente do ministério, chamou indiretamente os membros do governo de idiotas; declarou que votou em José Serra, então adversário de Dilma nas eleições presidenciais; chamou Ideli Salvatti de fraquinha e afirmou que a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann mal conhece Brasília. Demonstrou nestas atitudes o enorme mal-estar que é trabalhar com um governo e um ministério despreparados e incompetentes, e deu a senha de que estava louco para pular fora do barco e lavar as mãos. Seu substituto, Celso Amorim, é mais uma péssima escolha de Dilma. Vai colocar dentro de um ministério importantíssimo um bolivariano desmiolado, aliado de tudo o que há de mais repugnante e atrasado no mundo, como nos mostrou durante sua vexaminosa passagem pelo Ministério das Relações Exteriores, ainda no Governo Lula. Que Deus nos proteja!

Com sua saída, já são 3 ministros que caíram apenas nestes primeiros meses de Governo Dilma, que vem derretendo abaixo de denúncias quase diárias de corrupção. E vem muito mais por aí, basta esperar um pouco. O Ministério da Agricultura e o Ministério das Cidades são a garantida de novo agito.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Lista dos senadores que assinaram o requerimento para a criação da CPI dos Transportes

Lembra em quem votou para senador? Confira se o nome dele está aqui. Se não estiver, peça satisfações.


PMDB (4)
Jarbas Vasconcelos (PE)
Pedro Simon (RS)
Roberto Requião (PR)
Ricardo Ferraço (ES)
PSDB (10)
Alvaro Dias (PR)
Aécio Neves (MG)
Aloysio Nunes Ferreira Filho (SP)
Cícero Lucena (PB)
Cyro Miranda (GO)
Lúcia Vânia (GO)
Ataídes Oliveira (TO)
Flexa Ribeiro (PA)
Mário Couto (PA)
Paulo Bauer (SC)
Democratas (5)
Demóstenes Torres (GO)
José Agripino (RN)
Maria do Carmo (SE)
Jayme Campos (MT)
Kátia Abreu (TO)
Partido Progressista (2)
Ana Amélia (RS)
Reditário Cassol (RO) (27ª assinatura)
PDT (3)
Pedro Taques (MT)
João Durval (BA) (retirou a assinatura a pedido do governo)
José Perrela (MG) (26ª assinatura)
PSol (2)
Randolfe Rodrigues (AP)
Marinor Brito (PA)
PMN (1)
Sérgio Petecão (AC)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Comunismo agoniza em Cuba

Tudo bem, eu sei que não é de hoje. Mas desta vez oficialmente o regime castrista decreta a falência do sistema comunista na ilha e abre as perninhas para o capital. Depois de arruinar a vida e os sonhos de muitas gerações de cubanos, o decrépito sistema econômico vai dando adeus à ilha e cede espaço à propriedade privada, comprovadamente fundamental para qualquer sociedade humana evoluir. Que sumam do mapa juntos "el coma-andante" e seus tietes neandertais latinoamericanos. Já vão tarde! Seu legado de extrema miséria e atraso não será jamais esquecido.


Vale até um brinde. Tim-tim!



No Estadão:

Parlamento de Cuba aprova reformas econômicas
Cubanos terão, pela primeira vez em 50 anos, direito à propriedade privada

HAVANA - O Parlamento de Cuba deu luz verde nesta segunda-feira, 1º, a um plano de reformas econômicas que deve trazer mudanças importantes ao modelo comunista vigente no país. Entre as medidas está a comercialização de moradias, o que significa a volta da propriedade privada à ilha. A reforma foi aprovada pela Assembleia Nacional do Poder Popular, cuja sessão foi aberta pelo presidente Raúl Castro.

Castro vem defendendo reformas que possibilitem a criação de um mercado livre limitado desde que recebeu o poder das mãos do irmão, Fidel, em 2008. O pacote com 313 medidas foi desenhado em abril deste ano, durante o Congresso do Partido Comunista.

Com a aprovação do plano, os cubanos vão poder, pela primeira vez em 50 anos, comprar propriedades. A escassez de habitações é um dos grandes problemas da ilha, já que apenas a troca de casas é permitida (sem uso de dinheiro), o que provocou a criação de um mercado negro para a aquisição de moradias. A compra de mais de um automóvel também será permitida.

Ainda é prevista a eliminação de um milhão de empregos no setor público. Viagens ao exterior também serão facilitadas, assim como será autorizada a abertura de pequenos negócios.

Comunismo

Durante a sessão no Parlamento, o deputado José Luiz Toledo Santander, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, ressaltou que, apesar da reforma, a Constituição de Cuba reconhece que o Partido Comunista "é a força dirigente superior da sociedade e do Estado", segundo o jornal Juventud Rebelde.

As mudanças ficam a cargo da Comissão de Implementação, que segundo o jornal irá definir, de maneira concreta, "o conceito de elementos teóricos do modelo cubano que se atualiza e propor normas jurídicas". A comissão tem ainda a missão de implementar um novo modelo de gestão nas empresas estatais de Cuba.