sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Um índio cheirador em apuros

Na Folha:

Protestos na Bolívia queimam bandeira da Venezuela e estátua de Che Guevara

Manifestantes bolivianos queimaram nesta quinta-feira (30) uma bandeira da Venezuela e uma estátua do guerrilheiro Ernesto Che Guevara, durante a jornada de protestos contra a alta do preço dos combustíveis.

A imprensa local mostrou a bandeira venezuelana queimada no centro de La Paz em meio a gritos de protestos contra o presidente venezuelano, Hugo Chávez, aliado do líder boliviano, Evo Morales.

Já em El Alto, outro grupo de manifestantes fez uma fogueira aos pés de uma estátua de Che Guevara, guerrilheiro admirado pelo presidente boliviano.

Além disso, manifestantes também atacaram na cidade de Cochabamba as sedes dos cocaleiros e do partido de Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS).

Nesta quinta, comerciantes, motoristas e professores participaram de passeatas, bloqueios e mobilizações nessas cidades, além de Oruro, Tarija e Santa Cruz.

Tais grupos costumavam apoiar Morales, mas recriminaram a decisão de subir o preço da gasolina e do diesel entre 57% e 82%.

Em El Alto, os manifestantes incendiaram e saquearam os escritórios estatais de cobrança de pedágio na estrada para La Paz e apedrejaram prédios municipais e sindicais governistas.

O Ministério de Governo (Interior) informou que os protestos deixaram 15 policiais feridos, dois deles com gravidade, dez em Cochabamba, quatro em El Alto e um em La Paz.

A Polícia deteve 16 pessoas em Cochabamba e cinco em El Alto.

Em entrevista coletiva, o ministro do Interior, Sacha Llorenti, pediu calma à população e assegurou que a Polícia está mobilizada para garantir a segurança.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Reinaldo Azevedo no Entre Aspas comentando o ministério da Dilma

Só falta um dia!!!

Campo Lula: Como nas mais indecentes ditaduras

E ainda tiveram coragem de dizer que os tucanos é que privatizariam a Petrobrás...

É incrível, mas não fico mais chocado quando leio uma notícia dessas. Após 8 anos de desrespeito às instituições e ao povo brasileiro, soa completamente normal o fato da Petrobrás, num ato de vergonhoso puxa-saquismo, querer rebatizar com o nome de Lula o campo petrolífero Tupi. Pronto! Já estamos no mesmo patamar da União Soviética de Stalin, do Iraque de Saddan Hussein e da Coréia do Norte de Kim Jong-Il. A única diferença é que nessas ditaduras, a veneração aos ditadores sempre foi obrigatória, e qualquer manifestação de contrariedade punida com a pena de morte. Nosso caso é mais vergonhoso ainda, pois tudo é feito sob as graças de um povinho banana, que venera gratuitamente aqueles que cospem em sua cara dia após dia.
VENERAÇÃO GOELA ABAIXO: Acima, da esquerda para a direita, estátuas de Stalin, na antiga URSS; Saddan Hussein, no Iraque; e Kim Jong-Il, na Coréia do Norte. Abaixo, o Campo Petrolífero Lula, no Brasil

 Na Exame:


Petrobras batiza antigo campo de Tupi de "Lula"
Mudança de nome do campo de Tupi foi uma homenagem da estatal ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva


Rio de Janeiro - A Petrobras formalizou nesta quarta-feira a comercialidade de dois grandes campos de petróleo e gás situados no fundo do oceano Atlântico e batizou um deles, o antigo campo de Tupi, com ao menos 5 bilhões de barris de petróleo recuperáveis, de "Lula".

Em uma carta, a empresa comunicou à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) declarou a comercialidade dos campos "Lula" e "Cernambi", antes conhecido como Iracema.

A declaração de comercialidade é o ponto culminante do processo de prospecção realizado pela estatal nos dois campos e representa a confirmação oficial da capacidade da Petrobras para explorar suas riquezas.

A mudança de nome do campo de Tupi foi uma homenagem da estatal ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

As duas jazidas se encontram na área do pré-sal.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Imperador


No Ex-Blog do Cesar Maia:

LULA FALA EM NOME DO FUTURO CONGRESSO BRASILEIRO?

1. Lula deu a Fernando Lugo, presidente do Paraguai, na reunião de Foz do Iguaçu, a garantia de que o Congresso brasileiro, que toma posse em 1º de fevereiro, aprovará o acordo que triplica o valor pago pelo Brasil ao país vizinho pela energia não-utilizada produzida na usina de Itaipu. É uma promessa que ele não poderia fazer. Atualmente, o Brasil paga cerca de US$ 120 milhões ao Paraguai para consumir uma parcela da eletricidade a que o país vizinho tem direito, mas não utiliza. Segundo "acordo" entre os dois países em 25 de julho de 2009, o Brasil passará a pagar cerca de US$ 360 milhões por essa energia. Esse entendimento foi assinado em setembro do ano passado.

2. A matéria está parada no Congresso brasileiro desde então, pois vários senadores questionam o acordo. O vice-chanceler paraguaio, Jorge Lara Castro, indelicado e inábil, afirmou que o Paraguai vê com "perplexidade" a demora na aprovação do tema pelo Congresso brasileiro. Marco Aurélio Garcia falou da construção da nova linha de transmissão de energia entre Itaipu e Assunção. Segundo ele, as obras estão "avançando rapidamente", quando, elas sequer foram começadas no território paraguaio. A linha, anunciada em maio deste ano, será arcada pelo governo brasileiro, com um custo previsto de US$ 400 milhões a fundo perdido e..., sem audiência ao Congresso brasileiro.

Asqueroso até o último instante

Após oito anos envergonhando os brasileiros e emporcalhando a imagem do país, Lula ainda não se cansou. Depois de aliar-se a tudo o que há de mais nojento no planeta, como FARC, Hugo Chávez, Ahmadinejad e irmãos Castro, o demente aproveitará seus últimos dias para instalar definitivamente no Brasil o terrorista italiano Cesare Battisti. É um imenso desrespeito a todos italianos: os que morreram nas mãos desse covarde, e os vivos, que perderam entes queridos.

Na Folha:

Lula anuncia hoje concessão de refúgio a Battisti

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia hoje a concessão de refúgio ao terrorista italiano Cesare Battisti.

Lula recebeu ontem pela manhã parecer da AGU (Advocacia-Geral da União) recomendando a permanência no Brasil de Battisti, acusado na Itália de quatro assassinatos na década de 1970, quando era militante de um grupo extremista de esquerda.

Anteontem, o presidente havia afirmado que acataria "prontamente" a decisão do advogado-geral, Luís Inácio Adams. A AGU já havia apresentado parecer favorável à permanência de Battisti.

Ao decidir pela concessão, Lula arrisca ferir o tratado de extradição do Brasil com a Itália, o que poderia levar até a pedido de impeachment.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Brasil e os brasileiros, visto por eles mesmos

Os números abaixo são muito interessantes e deveriam ser lidos com muita atenção pela oposição por dois motivos. Primeiro, porque aponta as brechas por onde é possível crescer politicamente. Segundo, porque demonstra a necessidade de fortalecer a imagem e ressaltar a importância das instituições junto à população, principalmente quando somos governados por um partido com forte viés autoritário.

No Ex-Blog do Cesar Maia (os destaques são meus):

O BRASIL QUE LULA DEIXOU, NA PERCEPÇÃO DOS BRASILEIROS: GOVERNO, POLÍTICA, INSTITUIÇÕES E ECONOMIA!

Pesquisa Latinabarometro realizada em 18 países latino-americanos, 20.204 entrevistas entre 4 de setembro e 6 de outubro de 2010. Recorte para a pesquisa realizada no Brasil.

1. O resultado da pesquisa do Latinobarometro de 2010 mostra que Lula vai bem na percepção dos brasileiros, mas o Brasil vai muito diferente. 86% aprovam o governo\ 67% são favoráveis a Lula. Mas..., siga os resultados da pesquisa, em plena campanha eleitoral, com o eleitor com todas as informações disponíveis pelas próprias campanhas e diariamente na TV, rádios e jornais.

2. Governo. Apenas para 36% a situação econômica é boa ou muito boa \ 47% estão satisfeitos com a economia / 39% tem preocupação em ficar desempregados \ Para 66% as decisões do governo privilegiam uns poucos \ Para 70% algumas pessoas e grupos têm tanta influência que os interesses da maioria são ignorados \ Só para 45% se governa para o bem de todo o Povo \

3. Política e Instituições (01). Só para 43% sem Congresso Nacional não pode haver democracia (59% acham assim em toda a América Latina). Brasil ficou em último lugar \ Só para 44% sem partidos políticos não pode haver democracia (58% para toda América Latina) \ 49% estão satisfeitos com a democracia \ 54% apoiam a democracia \ 44% tem confiança no Congresso \ 24% tem confiança nos Partidos \ 66% não querem governo militar

4. Política e Instituições (02). 44% querem que o Presidente controle os meios de comunicação \ 55% acham que quando a situação está difícil se deve passar por cima das leis \ Só 34% tem interesse pela política \ Só 33% acham que governo deve financiar os Partidos \ Quem tem mais poder é o governo para 52% \

5. Ideologia. 14% não tem ideologia 21% não sabem responder. 11% se dizem de Esquerda. 20% se dizem de direita. 35% se dizem de centro.

6. Segurança. 25% dizem que eles ou um parente próximo, foram agredidos ou assaltados nos últimos 12 meses \ Só para 21% a segurança no Brasil é muito boa ou boa.

7. Economia. Para 63% Economia de Mercado é o único sistema para o país ser desenvolvido \ Para 75% Empresa privada é indispensável para desenvolvimento \ Para 51% as privatizações foram benéficas para o Brasil.\ 52% dizem que estão satisfeitos com os serviços públicos privatizados 52% (maior índice da América Latina).

8. Para conhecer a pesquisa completa cada um dos 18 países e para o total da América Latina, clique www.latinobarometro.org 127 páginas. Veja à direita do portal.

Brasil na rabeira da América Latina

No Ex-Blog do Cesar Maia:

CRESCIMENTO MEDÍOCRE DO BRASIL NOS OITO ANOS DE LULA E DE BOOM MUNDIAL!

(Globo, 10) O Brasil cresceu em média 4% nos oito anos de governo do presidente Lula. O Brasil ficou abaixo da média da América Latina no período: 4,64%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), que já tem projeções para 2010. Considerando as estimativas do FMI, entre 2003 e 2010, o Brasil fica à frente apenas do México, que cresceu 2,1% nesse período, se consideradas as economias da América Latina. O país empata com Chile e Paraguai, que também fecharão o período 2003-2010 com crescimento médio de 4%. A Argentina, por exemplo, registrará taxa de 7,4%; o Peru, de 6,4%; e a Venezuela, de 4,6%.

Totalitarismo em marcha na Venezuela

Na Folha:

Parlamento aprova projeto que dá um ano de plenos poderes a Chávez

O Parlamento da Venezuela aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que concede ao presidente venezuelano, Hugo Chávez, plenos poderes para governar por decreto durante um ano.

A lei habilitante foi aprovada por 157 votos a favor e 5 votos contra na primeira discussão na Assembléia Nacional. Agora o projeto segue para uma consulta pública e deve ser sancionada, sem dificuldades, na próxima quinta-feira.

A medida permitirá a Chávez legislar nas áreas de moradia, infra-estrutura, terras urbanas e rurais, economia, defesa e cooperação internacional.

O Executivo argumenta que a medida busca acelerar decisões para enfrentar a crise ocasionada pelas fortes chuvas que assolam o país e que já deixaram um saldo de mais de 30 mortos e pelo menos 130 mil desabrigados.

"A situação continua sendo crítica e necessitamos atendê-la com um conjunto de leis", afirmou Chávez, nesta terça-feira, enquanto visitava um refúgio de desabrigados, acompanhado do presidente do Equador, Rafael Correa.

De acordo com o vice-presidente, Elias Jaua, "quase 40% do país foi afetado" pelas chuvas.

"É muito grave o que aconteceu e a oposição tenta minimizar isso", acrescentou Jaua, logo depois de entregar o projeto de lei ao Parlamento, em Caracas.

Para a oposição, Chávez não precisaria de poderes especiais para atender a emergência e estaria utilizando esse argumento para incrementar o peso do Estado em outras áreas.

"Isso é um engano para todo nosso povo", afirmou o governador opositor Capriles Radonski.

Para o deputado eleito Alfonso Marquina, a lei habilitante "é um ato ilegítimo que pretende continuar concentrando o poder na figura do presidente", afirmou Marquina à BBC

Novo parlamento

Chávez ganha plenos poderes para governar a menos de um mês para a renovação do Parlamento. A partir de 5 de janeiro, a bancada chavista não contará mais com a maioria absoluta que lhe permitiu, durante cinco anos, aprovar com facilidade todas as reformas aplicadas neste período.

No ano que vem, o governo continuará contando com a maioria das 165 cadeiras no Congresso, porém, não poderá aprovar leis orgânicas sem o aval de parte dos 65 deputados opositores, eleitos em setembro.

Por essa razão o Parlamento passou a correr nesta semana para aprovar um pacote de leis orgânicas consideradas essenciais para o projeto da revolução bolivariana.

Se o projeto de lei habilitante apresentado não sofrer alterações até sua sanção, o presidente venezuelano poderá medidas no âmbito socioconômico "para erradicar as desigualdades".

Na prática, a lei abre caminho para a eliminação dos monopólios no âmbito industrial e à erradicação de latifúndios no país.

Chávez também ganha poderes para legislar no polêmico setor das telecomunicações e informática.

No âmbito internacional, caberá diretamente ao presidente assinar decretos-lei que formalizem acordos de cooperação internacional. Ainda nesta área, o executivo poderá aprovar uma lei que já está em debate que regula o financiamento estrangeiro à organizações não-governamentais.

Grande parte das ONGs opositoras na Venezuela recebem financiamento dos Estados Unidos.

Polêmica

Opositores questionam também a legalidade da medida, ao argumentar que a lei habilitante só poderia ser válida para o atual período legislativo e não para o seguinte, quando o novo Parlamento assumirá.

Essa posição foi refutada pela presidente do Congresso Cília Flores, ao afirmar que sob esta lógica, todas as leis aprovadas perderiam efeito. "Essas são posições absurdas e incoerentes. Se isso fosse certo, nenhuma das leis aprovadas neste tempo teriam vigência depois de 5 de janeiro", argumentou.

De acordo com o deputado governista Túlio Jimenez, presidente da Comissão de Política Interior no Parlamento, lei habilitante não deve alterar o funcionamento da Assembléia. Jimenez afirma que os deputados continuarão legislando "paralelamente" em assuntos diferentes aos que foram delegados ao presidente da República.

"A lei habilitante se limita aos assuntos solicitados pelo presidente e o restante dos temas continuarão sendo legislados pelo Parlamento", afirmou Jimenez à BBC Brasil.

O bloco de deputados opositores apresentará uma denúncia à Organização de Estados Americanos (OEA), na quarta-feira, contra a lei habilitante e outras duas leis que endurecem as regras para as concessões públicas de rádio e TV e à difusão de mensagens pela internet.

"Vamos à OEA denunciar essa usurpação e essa intenção de desconhecer a vontade popular através da desculpa da lei habilitante e em defesa da liberdade de expressão", afirmou Alfonso Marquina.

Essa é a quarta vez que Chávez pede poderes especiais para legislar, sem ter que passar pelo crivo da Assembléia Nacional.

Em 1999, ele pode governar por decreto durante seis meses. Em 2000 o prazo dado pelos Parlamentares foi de um ano. Em 2007, teve o aval para firmar decretos-lei durante 18 meses. Neste período foram lançadas as principais leis de nacionalização dos setores considerados estratégicos como petróleo, telecomunicações, eletricidade, entre outras.

Além da lei habilitante, o Parlamento deve aprovar ainda nesta semana, em sessões extraordinárias, outras duas controvertidas reformas nas leis de telecomunicações e de responsabilidade social em rádio, tv e internet.

Carro da Red Bull radicaliza na Serra do Rio do Rastro, em Santa Catarina!

Irã prestes a conseguir a bomba... na própria cabeça!

Os judeus certamente não aguardarão sentados um novo Holocausto. Quanto antes agirem, mais bem sucedidos serão, e contarão com o apoio da maioria dos países árabes. É pra já!

Caio Blinder, na Veja:

Ataque Preventivo de Israel contra Irã Está no Horizonte

O tempo regulamentar se esgota para Israel. O governo Netanyahu está mais pessimista sobre o impacto de sanções internacionais e das negociações diplomáticas, sobre as quais nunca depositou muita fé. Com o desfecho frustrante e na ausência de uma ação militar americana contra as instalações nucleares iranianas, Israel poderá lançar seu ataque unilateral já no primeiro semestre de 2011. Existem advertências, como a do secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, de que tal ataque não funciona. Apenas adiaria o programa nuclear iraniano, que, na avaliação de boa parte da comunidade internacional, tem a bomba como objetivo final.

Há também as advertências de que as consequências militares, geopolíticas e econômicas de tal ataque preventivo serão intoleráveis. O raciocínio de Israel é inverso. É a bomba iraniana que terá consequências intoleráveis, inclusive existenciais, para o país. Você pode tomar o caminho que considera correto neste debate, mas fique seguro (ou inseguro) que, para qualquer lado, o terreno estará minado.

Um jornalista muito mais bem informado do que eu, Jeffrey Goldberg, entrevistou 40 figuras influentes do complexo militar-político-acadêmico de Israel, para uma reportagem na revista The Atlantic. Goldberg se convenceu que é provável que um ataque israelense de fato venha aí nos próximos meses se os americanos não tomarem providências antes. Aliás, este foi o apelo a Washington de vários dirigentes do mundo árabe, de acordo com os documentos secretos divulgados pelo site WikiLeaks.

Outro insider, Martin Indyk, ex-embaixador dos EUA em Israel, acredita ser mais provável que os EUA bombardeiem o Irã e não Israel, Como se vê, existe uma guerra de informações entre os bem informados. Um dia, serão revelados documentos realmente esclarecedores sobre os bastidores do processo decisório na crise nuclear iraniana.

Fixar datas para um ataque é altamente arriscado. E o mero aceno faz parte da guerra psicológica. De qualquer forma, no caso de Israel, existe uma lista de condições para uma ação militar: contínuas exortações por Mahmoud Ahmadinejad e companhia pela destruição do estado judeu, fracasso completo das pressões diplomáticas e sanções, assim como dos esforços clandestinos (sabotagem, guerrilha cibernética e assassinato de cientistas) para sustar os avanços nucleares e, obviamente, a viabilidade técnica de uma operação. Outras condições estão se amadurecendo para um ataque: existe crescente preocupação em Israel com a sofisticação do programa de mísseis iranianos e os triunfos republicanos no Congresso em Washington encorajam os pendores israelenses para uma ação preventiva.

Nos cenários especulativos, é fundamental tomar nota do que está falando o guru estratégico israelense Efraim Inbar, diretor do Centro de Estudos Estratégicos Begin-Sadat, da Universidade Bar-Ilan. É sintomático que seu mais recente ensaio tenha saído na publicação do establishment militar americano, Defense News. O julgamento de Inbar é fulminante: “Infelizmente, a diplomacia esgotou seu curso, enquanto sanções econômicas geralmente são fúteis. Somente a ação militar pode deter a corrida iraniana por armas nucleares”.

Este senso de inevitabilidade nas recomendações de alguém do calibre de Inbar nos remete à frase de efeito do senador John McCain, aquele derrotado por Barack Obama nas eleições presidenciais americanas de 2008. McCain disse que só existe uma coisa mais grave do que um ataque contra as instalações nucleares iranianas: é o Irã com a bomba nuclear.

Talvez um bombardeio contra o Irã não resolva as coisas. Quem sabe, até piore. Mas se o Irã tiver a bomba, o Oriente Médio e o mundo ficarão ainda mais perigosos.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

30 anos sem John Lennon

Há exatamente 30 anos atrás, perdíamos um dos maiores músicos já nascidos. Uma data triste, principalmente numa época em que se escuta Lady Gaga e afins...

sábado, 4 de dezembro de 2010

Em Floripa, só a bandeira do Avaí tremula. Capacho é pra ficar no chão!

Bandeiras na entrada da cidade: símbolos de orgulho e respeito

Cada coisa no seu devido lugar: no alto, tremulando, a imponente bandeira do Avaí. No chão, toda emporcalhada, a bandeira do Figueirense.