terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O amigo do Terror

Lula (primeiro da esquerda para a direita) trajando vestimenta típica nos desfiles de 7 de setembro
Incrível como a estupidez e a arrogância de Lula são capazes de prejudicar o país mesmo com o imbecil afastado do poder. O asqueroso, em seu último dia de mandato, conseguiu o feito inédito de insultar no mesmo ato os brasileiros e os italianos. Nós aqui no Brasil ganhamos como suvenir um assassino terrorista para conviver alegremente com nossas crianças, unido à vergonha de sermos representados internacionalmente por um mau-caráter do naipe do Lula. Os italianos, coitados, que não possuem culpa nenhuma por termos eleito para a presidência esse sujeitinho, foram injustiçados e ofendidos gratuitamente. Tudo indica que não poderão fazer a justiça necessária com o verme que assassinou seus cidadãos e destroçou suas famílias. Depois das FARC e do Battisti, eu não ficaria surpreso se oferecêssemos abrigo ao Bin Laden, por exemplo. Bem que o Lula, agora ainda mais desocupado, poderia ser coerente com seus atos de defesa do terrorismo e se tornar um homem-bomba suicida...

Leiam nos links abaixo a repercussão da brilhante atitude de Lula:

sábado, 1 de janeiro de 2011

Não digam que não foram avisados...

Leiam abaixo a matéria da Veja e depois assistam aos 2 vídeos, ambos já publicados no blog anteriormente.

Erenice Guerra, José Dirceu e Collor aguardam Dilma no Planalto

Assim que subir a rampa do Palácio do Planalto para receber a faixa presidencial, a presidente Dilma Rousseff vai encontrar dezenas de convidados que ocupam cadeiras nomeadas no salão nobre da sede do governo. Futuros e ex-ministros já aguardam no local, entre eles alguns cuja presença causa surpresa.

A ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra, que deixou o cargo acusada de envolvimento em um esquema de lobby organizado por seu filho, está ao lado de seu marido, o empresário José Roberto Campos, na parte de convidados especiais. Erenice está de preto e sorri poucas vezes quando cumprimenta alguém que se dirige a ela.

No lado oposto, entre os convidados mais ilustres – familiares e ministros do governo Lula -, outra personalidade chama a atenção: José Dirceu, que ocupou o mesmo cargo no início do governo Lula. O ex-ministro deixou o posto também sob denúncias de envolvimento no caso do mensalão. Dirceu está ao lado dos ministros do governo Lula de Relações Exteriores, Celso Amorim, e das Comunicações, Franklin Martins, e interage com todos os políticos presentes.

Quem ainda marca presença entre os senadores convidados é o ex-presidente Fernando Collor de Melo, que saiu do cargo em 1992 também acusado de corrupção.


Essa é a história que contarei a meus filhos e netos

Ricardo Setti, na Veja:

Lula tem legado importante, mas deixa atrás herança maldita — e já vai tarde

O presidente Lula encerra o mandato com uma decisão vergonhosa — a de não extraditar o terrorista e assassino Cesare Battisti para a Itália, como mandaria a legislação, o bom senso, o sentimento de justiça e as relações com um país amigo (leia post).

É como um escultor que dá seu toque final a uma obra. No caso, uma obra que o presidente parece ter perseguido com obstinação — a permanente tentativa de desmoralização das instituições. É esta a herança maldita, eivada de descaso moral, que passará à frente, hoje, à presidente eleita, Dilma Rousseff.

Lula deixa um legado positivo em realizações, que não se pode negar: a manutenção da estabilidade econômica que herdou dos antecessores Itamar Franco (1992-1995) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), na qual se baseou o grande crescimento do PIB e a formidável geração de empregos ocorridos em sua gestão, ambos impulsionados por uma conjuntura internacional extraordinariamente favorável. E, entre outros aspectos louváveis, a marcante distribuição de renda, também estribada na “rede de proteção social” do antecessor FHC, que seu governo ampliou e aprofundou.

Em compensação, em matéria de herança maldita, o presidente que hoje deixa o Planalto…

* Viu seu governo ser tisnado por escândalos nos Correios, na compra de ambulâncias, na montagem de dossiês fajutos para prejudicar adversários, na transformação da Casa Civil em balcão de negócios.

* Desmoralizou o quanto pôde o Congresso Nacional, por meio de seu então braço direito, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, que edificou um esquema de compra de apoio parlamentar, o mensalão, qualificado pelo procurador-geral da República como “formação de quadrilha”.

* Silenciou espantosamente diante da explosão do mensalão, para se pronunciar tardiamente dizendo-se “traído”, sem jamais apontar quem o traiu e por quê.

* Como parte do mesmo processo, fez composições com qualquer grupo político disposto a trocar apoio parlamentar por benesses governamentais, “não importando o quanto de incoerência essas novas alianças pudessem significar diante do que propunha, no passado, a aguerrida ação oposicionista de Lula e de seu partido na defesa intransigente dos mais elevados valores éticos na política”, como brilhantemente recordou o Estadão em editorial de 9 de setembro do ano passado. No saco de gatos governista o antes purista PT passou a conviver com o que há de pior na política brasileira, gente como José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Paulo Maluf e Fernando Collor.

* Envergonhou os brasileiros de bem quando comparou com bandidos comuns trancafiados em prisões brasileiras os dissidentes da ditadura cubana, e confraternizou com o ditador Raúl Castro no exato momento em que um deles morria em consequência de uma greve de fome.

* Envergonhou os brasileiros de bem estreitando laços com regimes ditatoriais, como os de Cuba ou do tenebroso Irã, ou com caudilhos autoritários como o venezuelano Hugo Chávez, e concordando em que o governo se abstivesse sistematicamente na ONU de condenar as violações de direitos humanos nesses países e em outros como a China, o Sudão e a Síria, aliando-se, na organização internacional, ao que há de pior em matéria de regimes autoritários.

* Desmoralizou as agências reguladoras, que deveriam ser órgãos técnicos e apartidários, para normatizar e fiscalizar áreas fundamentais da economia e da vida do país como o petróleo, as telecomunicações, a saúde pública ou a aviação, loteando-as entre políticos, cortando sua autonomia e reduzindo seus recursos no Orçamento.

* Desmoralizou o Tribunal Superior Eleitoral, zombando em público das sucessivas multas e advertências que recebeu por violar a lei ao fazer campanha para sua candidata à Presidência, Dilma Rousseff, em horário de trabalho e utilizando espaços e outros recursos públicos.

* Desmoralizou o Tribunal de Contas da União, ao apontá-lo seguidamente como entrave à execução de obras públicas nas quais a corte detectou problemas, e mandando seguir obras cuja paralisação havia sido determinada pelo TCU.

* Desmoralizou uma instituição que por décadas figurava entre as mais confiáveis entre os brasileiros, os Correios, aparelhando-0s politicamente e deixando que o que antes era um centro de excelência em ninho de corrupção.

* Desestimulou os brasileiros que se esforçam por estudar e avançar em seu progresso educacional, ao passar invariavelmente a impressão de orgulhar-se de não possuir um diploma universitário e de, mesmo podendo, não ter estudado além do ensino elementar.

* Desmoralizou com frequência a majestade do próprio cargo, transformando a figura do presidente em palanqueiro vulgar, encantado pela própria voz, proferindo uma catarata diária de discursos e frequentes e constrangedores disparates, que dividiu o país entre “eles” e “nós”, falou em “extirpar” um partido político legítimo, o DEM, e zombou do candidato da oposição à Presidência, José Serra (PSDB), quando este se viu envolvido em incidente provocado por baderneiros no Rio de Janeiro.

* Fez o possível para desmoralizar a História, ao martelar em seus discursos e, indireta e insidiosamente, na caríssima propaganda de seu governo, que o Brasil começou com sua chegada ao Planalto, há oito anos, quando “os brasileiros se reencontraram com o Brasil e consigo mesmos” — desconsiderando e desrespeitando o trabalho de antecessores, principalmente FHC, e agindo como se o que a propaganda oficial chama de “reencontros” não ocorresse em surtos desde, pelo menos, a Inconfidência Mineira (1789). E depois passando pela Independência (1822), a República (1889) e, mais recentemente, pelos anos JK (1955-1961), as esperanças suscitadas com a eleição de Jânio Quadros (1961), o “Brasil Grande” da ditadura militar, o extraordinário movimento das Diretas-Já (1983-1984), o surto de civismo que significou a vitória de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, em janeiro de 1985, e a comoção gigantesca que acompanhou sua morte, em abril do mesmo ano, o delírio otimista do Plano Cruzado (1986), o apoio ao Plano Real (1994) e a eleição em primeiro turno de FHC (ainda em 1994).

Nesse sentido, não importam seus índices de popularidade: Lula deixa uma herança maldita.

E já vai tarde.

Já vai tarde!

Acabou! Espero não ter o desprazer de revê-lo tão cedo!