sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Caraaaaacas! A coisa tá feia!

Quando é que os venezuelanos vão botar esse traste para correr?

No Ex-Blog do Cesar Maia:

J-DEM-RIO VAI A CARACAS POR 20 DIAS E ANALISA A SITUAÇÃO DESDE AS RUAS!

1. Ainda há muito ceticismo sobre a doença do Presidente, mesmo após as sucessivas confirmações de que ele está, de fato, com câncer \ Há um grande medo de que Chávez morra e ocorra uma guerra civil e embates entre os componentes do governo, em busca da presidência \ O chavismo, que antes era muito exaltado pela população (essa é a terceira viagem a Caracas da J-DEM), hoje em dia não está tão forte, com exceção da propaganda oficial - que esta sim, está intensa.

2. Nos últimos dias (fim de julho), houve escassez de café, leite e gasolina \ O sistema de monitoramento da população está cada vez maior. Até mesmo para comprar refrigerante em um bar, é necessário apresentar nome, sobrenome, identidade e em alguns lugares, até onde mora. Tudo isso fica registrado no governo \ Todos os museus administrados pelo governo estão com seus acervos deteriorando-se por conta da péssima manutenção. Estão sendo construídas "cidades socialistas" em lugares remotos, e as pessoas não podem sair de lá em hipótese alguma \

3. Há crises de energia no interior do país (racionamento e apagões) para que haja eletricidade suficiente para suprir a região metropolitana de Caracas. A iluminação pública, por exemplo, também está racionada, inclusive na capital, o que aumenta os índices de criminalidade. \ Conseguimos contato com uma jovem funcionária do Instituto Nacional de Estatística (parecido com o IBGE) e ela disse que TODOS os dados que são divulgados por eles, são maquiados, de acordo com a conveniência do governo.

4. O desrespeito pelas leis, seja qual for, é cada vez maior, demonstrando o descaso da população com a ordem. O que contribui para o caos crescente da cidade (acúmulo de lixo, trânsito constantemente congestionado, criminalidade em alta, etc.). \ - A polícia agora faz a segurança urbana em conjunto com a Guarda Nacional \ Milícias estão sendo convocadas e montadas por bairros. Um panfleto chama a população a fazer parte da "milícia bolivariana de seu bairro". No panfleto dizia que seria dado todo tipo de instrução militar. \ A maioria dos pontos turísticos foi passada para a administração direta de Chávez e estão degradados. Comparando com as vezes que fui anteriormente, estão em péssimo estado.

Só de birra...

Já que Lula e Dilma não gostaram da divulgação das fotos dos presos do Turismo, publico elas abaixo:


Lula e Dilma atacam policiais pela prisão de bandidos. Sobre os bandidos, nem um pio!

Perderam a vergonha de vez. Lembram quando o Governo Lula atacou gratuitamente os italianos e seu governo por quererem a extradição do terrorista Cesare Battisti para que ele pagasse por seus crimes? É mais ou menos a mesma coisa, com a única diferença que desta vez os injustiçados são brasileiros.

Se estivéssemos nos anos 40, Lula e Dilma criticariam aqueles que divulgaram as imagens do Holocausto, e silenciariam sobre o genocídio.

Leiam:
Lula critica a PF: ‘Estamos cansados de ver injustiças’

Dilma quer uma Polícia Federal mais boazinha com seus comparsas

Sai Lula e entra Dilma, mas a lógica petista não muda. Querem o estado como parte do partido, usando suas instituições em proveito próprio. Além de usarem criminosamente seus cargos para enriquecerem de forma ilícita, o lulodilmismo entende que seus sócios do poder deveriam merecer um tratamento diferenciado por parte da lei, reservando o rigor da lei para os demais brasileiros. Tudo para que nossa soberana não fique irritadinha.

Tal qual nos regimes totalitários, querem que nossa Polícia Federal se comporte como mais um agente político, aliviando a barra da companheirada envolvida em falcatruas. Pensando bem, até que não é tão estranho. Vindo dessa turminha alinhada ideologicamente com ditadores, surpreendente mesmo seria se agissem de forma diferente.


No limiar do descontrole

A sucessão de escândalos de corrupção no governo federal parece estar levando a presidente Dilma Rousseff ao limiar do descontrole. Segundo o noticiário de ontem, ao tomar conhecimento da prisão, pela Polícia Federal (PF), dos envolvidos na Operação Voucher, que apura irregularidades no Ministério do Turismo, Dilma demonstrou "grande irritação". De acordo com fontes palacianas, classificou de "acinte" o fato de os detidos terem sido algemados, reclamou "furiosa" por estar sendo a toda hora surpreendida por operações da PF que lhe criam problemas políticos e cobrou satisfações do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem a PF é subordinada.

É fácil entender que a chefe de governo perca a paciência ao se dar conta das proporções em que o aparelho estatal que herdou está contaminado pelo fisiologismo que seu antecessor institucionalizou. É igualmente compreensível sua aflição diante da grave ameaça que a denúncia e a repressão dos arrastões nos ministérios representam para a estabilidade da base de sustentação de seu governo. Afinal, hoje está mais do que evidente que o que manteve em pé essa construção, meticulosamente edificada ao longo de oito anos, foi a tolerância com os gambás introduzidos nos galinheiros.

Mas a ênfase com que a presidente passou a manifestar sua contrariedade com esses espetáculos pode dar margem à interpretação de que está tomando as dores dos denunciados, em vez de manter a atitude de isenção e respeito ao funcionamento das instituições que sua alta investidura exige. À chefe do governo não cabe "enquadrar" a PF, como têm sugerido, ou mesmo exigido, colaboradores e aliados. A polícia existe para investigar delitos e reprimir a ação de criminosos, colocando-os à disposição da Justiça. E deve agir de acordo com normas de procedimento que, se infringidas, sujeitam os responsáveis pelas infringências, por sua vez, a investigação, julgamento e, se for o caso, punições cabíveis. Não cabe, portanto, a altas autoridades palacianas, classificar de "exageradas" ou "atabalhoadas" as ações da PF que lhes criam problemas políticos. Nem ao líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, declarar que "houve abuso de poder do Judiciário e do Ministério Público".

Até agora a presidente Dilma Rousseff vinha se comportando publicamente com exemplar sobriedade diante das repetidas denúncias de corrupção, apoiando a necessária "faxina" nos setores da administração comprometidos com a bandalheira. E essa atitude tem sido respaldada pela opinião pública, como demonstram as pesquisas. Mas a sua reação diante do mais recente capítulo de uma sucessão de escândalos como nunca se viu antes na história deste país, parece revelar que se está tornando irresistível a pressão daqueles que, tanto no governo como na base aliada, não admitem senão a maneira lulopetista de governar.

Pressionada por todos os lados e preocupada, principalmente, com o tensionamento das relações entre governo e PT, de um lado, e PMDB, do outro, Dilma recorreu a quem entende do assunto para se aconselhar. Em reunião com Lula em São Paulo, na terça-feira, foi orientada a "repactuar" a aliança com o maior partido da base aliada, cujos interesses estão sendo afetados pelos escândalos nos Ministérios da Agricultura e do Turismo. Resta saber o que Lula entende por "repactuar".

Depois da porteira arrombada, parece impossível conter a catadupa de denúncias na mídia e as ações policiais contra o arrastão na administração pública, em especial na federal. É uma simples questão de se colher o que foi plantado durante oito anos. Trata-se, é claro, de uma lavoura que não foi inventada por Lula e pelo PT, que na verdade criaram fama denunciando pragas. O lulopetismo apenas aperfeiçoou métodos de semeadura e colheita. E o PMDB é o segundo maior beneficiário de toda essa criatividade. Na hora em que esses benefícios se transformam em constrangimento, "repactuar" a aliança parece significar a promessa do impossível ao parceiro: acabar com as denúncias e com as operações policiais e com a repercussão de tudo isso na mídia.

Dá para entender, portanto, a irritação da presidente. E lamentar que ela esteja dirigida na direção errada.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Novidades

Mudanças no blog. Resolvi aumentar a lista dos links disponíveis para outros sites e blogs que acompanho e recomendo aos meus leitores, assim como também disponibilizar a última atualização de cada um destes. Entendendo que uma andorinha só não faz verão, e que o trabalho conjunto pode render mais frutos àqueles que compartilham idéias similares, pretendo valorizar e contribuir com a divulgação daquilo que julgo apropriado.



Da mesma forma, um pouco em função do tempo escasso e um pouco de tornar a leitura mais leve e dinâmica, vou buscar postar comentários breves e resumidos daquilo que achar importante e condizente com as intenções e princípios do blog. Vamos fazer um teste para ver se funciona.

Confiram e comentem.

Esperando o quê, Presidenta? Não nos diga que está com medinho!

É com enorme ansiedade que aguardo as demissões nos ministérios do PMDB. Assim como o minúsculo e politicamente insignificante PR foi punido, muito merecidamente, pelos recentes escândalos na pasta dos Transportes, quero ver o tipo de punição que receberá o musculoso PMDB por suas indignas façanhas que vieram a público nos ministérios da Agricultura e do Turismo. Dilma, chegou a hora de mostrar aos brasileiros seu verdadeiro caráter e a maneira igualitária com que trata os desiguais. Fico no aguardo.

Leiam:

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O governo que derreteu

Tenho evitado colar textos de outras pessoas, mas este vale ser lido. 

No Blog do Reinaldo Azevedo:


Governo Dilma em transe

Cobrei, num post de ontem, republicado nesta manhã, que as oposições se manifestem de modo organizado sobre o tal plano do governo de incentivo à indústria. Ponderei que a luta por uma CPI para apurar as denúncias de corrupção é importante, sim, mas que é preciso ir um pouco além disso — até porque os petistas se especializaram em a) impedir CPIs; b) não conseguindo impedi-las, desmoralizá-las. Considerei ainda que manifestar-se sobre tal plano é importante porque ele remete a alguns desacertos fundamentais do governo Dilma. Mas, como se nota, a oposição patina; é evidente a ausência de um eixo organizador do debate de políticas públicas. Já volto a este ponto. Vamos agora a uma digressão relativamente longa, que explicita o quadro.

No que concerne ao jogo político, à disputa própria das democracias entre governo e oposição, em que um ganha terreno quando o outro comete um erro, o cenário raramente foi tão propício para os adversários do PT. Os desacertos do Planalto são impressionantes. A maior base de sustentação de um governo da história republicana vive uma espécie de transe, e não há quem possa se apresentar como “o” articulador político do governo. Já disse que Nelson Jobim pode ter sido destrambelhado no método, mas foi exato no mérito: Ideli Salvatti — das Relações Institucionais — é “fraquinha”, e Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, mal conhece Brasília. Quem costurava os múltiplos interesses desse troço que chamam “presidencialismo de coalizão” era Antonio Palocci, o consultor defenestrado. O governo ficou politicamente acéfalo.

Não custa lembrar. Quem fazia a articulação política no governo Lula era… Lula, com aquela sua habilidade já lembrada num dos posts abaixo: “inspira uma espécie de sujeição voluntária mesmo entre os sabidos porque se aposta, de algum jeito, que sua sabedoria não é deste mundo”. Dilma não veio ao mundo com esse dom da natureza, burilado ao longo dos anos como líder sindical e líder da oposição. A dita “presidenta” não sabe fazer essa condução e comete o erro de se cercar de gente mais fraca do que ela — erro que Lula, se vocês pensarem bem, nunca cometeu. Como era líder inconteste, podia ter auxiliares fortes.

É bem possível, não disponho de pesquisas, que as questões mais relevantes, com potencial para minar a credibilidade do governo, ainda não tenham chegado ao “povão”, mas provocam, como fica claro, uma bateção infernal de cabeças na base aliada. É bem provável que a dita “faxina” promovida no Ministério dos Transportes, por exemplo, tenha sido bem-recebida pelos setores do eleitorado mais atentos às coisas da política, mas restou um passivo enorme, que, tudo indica, o Planalto não sabe agora como administrar.

Em seu discurso no Senado, Alfredo Nascimento riscou o chão com a faca; só não entendeu quem não quis — muitos fingiram não ter entendido. Chamou a cumplicidade de ministros do estado para as suas ações, evocou a parceria com a própria Dilma e afirmou que o descontrole de gastos nos Transportes se deu em 2010, ano da eleição de… Dilma! Luiz Antonio Pagot disse estar louco para depor numa CPI. O governo se calou. Wagner Rossi, ministro da Agricultura, negou irregularidades em sua pasta, mas, quando menos, expôs o modo como foram preenchidos os cargos no ministério: Romero Jucá pediu para encaixarem lá o seu irmão (Oscar Jucá), e o homem, que já havia sido defenestrado da Infraero e repudiado como incompetente pela própria família, ganhou um cargo.

Acuado, o governo silencia. Faz sentido. Dilma se fez presidente porque foi essa a arquitetura de poder imaginada e realizada por Luiz Inácio Lula da Silva, o verdadeiro condestável do poder petista ainda hoje. Como ele é incontido; como, à diferença do que prometeu fazer, não desencarna de sua antiga função; como se considera o dono da bola, ele, então, fala pelos cotovelos, o que contribui para minar a autoridade de Dilma, não junto à opinião pública necessariamente, mas junto àquela “gente de Brasília” — nos EUA, Obama diria ser a “turma de Washington”. Na certeza de que têm um pacto firmado com Lula, não com Dilma, as lideranças políticas se assoberbam e vão fazendo e falando o que lhes dá na telha. No fim das contas, imagina-se que vão se entender com… Lula.

Dilma tenta emplacar desesperadamente uma agenda positiva, e as coisas não emplacam. Resta a imagem da mulher austera, pouco chegada a bravatas, que não gosta de jogar conversa fora, que a muitos agrada. Mas até quando isso vai? O ciclo da economia que vem pela frente não é dos mais auspiciosos. O discurso redentor de Lula, construído sobre uma base de impressionantes falsidades históricas, mesmerizou a inteligência de muitos e fez tabula rasa das divergências políticas. Ela já não conta com esse ativo. Não parece que o seu “Brasil Sem Miséria” resista como marca. Também o PAC vai ficando pelo caminho como peça de propaganda — ela ainda cuida dos restos a pagar da gestão do antecessor; mas foi aquele aporte publicitário que a elegeu, não é?

Não importa a tendência do interlocutor, uma avaliação está em quase todas as bocas: trata-se de um governo sem agenda, que parece viver à espera do retorno de um animador de auditório. Talvez, ao contrário do que pareça, reste mesmo a Dilma a veia da moralização da administração, o que não seria pouca coisa. É certo que isso criaria fraturas importantes na sua base de apoio. Mas, se vocês querem saber, um governo de fato sem agenda não precisa de uma base de apoio tão extensa. Como Dilma não sabe direito o que fazer, poderia prestar o favor de pôr para correr alguns corruptos. O problema é que todos eles sabem demais.

Volto ao começo para encerrar
A esta altura, sem prejuízo de denunciar o que há de errado no governo, seria o caso de as oposições começarem a estruturar, como posso chamar, a construção de um novo saber sobre a administração pública, apontando os erros estratégicos que estão sendo cometidos pelo governo. É preciso começar a evidenciar que o poder, como o estruturou Lula, está dando sinais de rachadura e consegue ser, a um só tempo, imoral e incompetente. Sem prejuízo, reitero, das denúncias dos malfeitos, é preciso ir além da agenda moralizadora.
Por Reinaldo Azevedo

Eu já sabia: "Ideli é muito fraquinha', diz ex-ministro Nelson Jobim

Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa, deixou o cargo hoje, entregando sua carta de demissão à Dilma Rousseff. Caiu, mas atirando forte em seus ex-colegas de governo. Nos últimos dias à frente do ministério, chamou indiretamente os membros do governo de idiotas; declarou que votou em José Serra, então adversário de Dilma nas eleições presidenciais; chamou Ideli Salvatti de fraquinha e afirmou que a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann mal conhece Brasília. Demonstrou nestas atitudes o enorme mal-estar que é trabalhar com um governo e um ministério despreparados e incompetentes, e deu a senha de que estava louco para pular fora do barco e lavar as mãos. Seu substituto, Celso Amorim, é mais uma péssima escolha de Dilma. Vai colocar dentro de um ministério importantíssimo um bolivariano desmiolado, aliado de tudo o que há de mais repugnante e atrasado no mundo, como nos mostrou durante sua vexaminosa passagem pelo Ministério das Relações Exteriores, ainda no Governo Lula. Que Deus nos proteja!

Com sua saída, já são 3 ministros que caíram apenas nestes primeiros meses de Governo Dilma, que vem derretendo abaixo de denúncias quase diárias de corrupção. E vem muito mais por aí, basta esperar um pouco. O Ministério da Agricultura e o Ministério das Cidades são a garantida de novo agito.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Lista dos senadores que assinaram o requerimento para a criação da CPI dos Transportes

Lembra em quem votou para senador? Confira se o nome dele está aqui. Se não estiver, peça satisfações.


PMDB (4)
Jarbas Vasconcelos (PE)
Pedro Simon (RS)
Roberto Requião (PR)
Ricardo Ferraço (ES)
PSDB (10)
Alvaro Dias (PR)
Aécio Neves (MG)
Aloysio Nunes Ferreira Filho (SP)
Cícero Lucena (PB)
Cyro Miranda (GO)
Lúcia Vânia (GO)
Ataídes Oliveira (TO)
Flexa Ribeiro (PA)
Mário Couto (PA)
Paulo Bauer (SC)
Democratas (5)
Demóstenes Torres (GO)
José Agripino (RN)
Maria do Carmo (SE)
Jayme Campos (MT)
Kátia Abreu (TO)
Partido Progressista (2)
Ana Amélia (RS)
Reditário Cassol (RO) (27ª assinatura)
PDT (3)
Pedro Taques (MT)
João Durval (BA) (retirou a assinatura a pedido do governo)
José Perrela (MG) (26ª assinatura)
PSol (2)
Randolfe Rodrigues (AP)
Marinor Brito (PA)
PMN (1)
Sérgio Petecão (AC)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Comunismo agoniza em Cuba

Tudo bem, eu sei que não é de hoje. Mas desta vez oficialmente o regime castrista decreta a falência do sistema comunista na ilha e abre as perninhas para o capital. Depois de arruinar a vida e os sonhos de muitas gerações de cubanos, o decrépito sistema econômico vai dando adeus à ilha e cede espaço à propriedade privada, comprovadamente fundamental para qualquer sociedade humana evoluir. Que sumam do mapa juntos "el coma-andante" e seus tietes neandertais latinoamericanos. Já vão tarde! Seu legado de extrema miséria e atraso não será jamais esquecido.


Vale até um brinde. Tim-tim!



No Estadão:

Parlamento de Cuba aprova reformas econômicas
Cubanos terão, pela primeira vez em 50 anos, direito à propriedade privada

HAVANA - O Parlamento de Cuba deu luz verde nesta segunda-feira, 1º, a um plano de reformas econômicas que deve trazer mudanças importantes ao modelo comunista vigente no país. Entre as medidas está a comercialização de moradias, o que significa a volta da propriedade privada à ilha. A reforma foi aprovada pela Assembleia Nacional do Poder Popular, cuja sessão foi aberta pelo presidente Raúl Castro.

Castro vem defendendo reformas que possibilitem a criação de um mercado livre limitado desde que recebeu o poder das mãos do irmão, Fidel, em 2008. O pacote com 313 medidas foi desenhado em abril deste ano, durante o Congresso do Partido Comunista.

Com a aprovação do plano, os cubanos vão poder, pela primeira vez em 50 anos, comprar propriedades. A escassez de habitações é um dos grandes problemas da ilha, já que apenas a troca de casas é permitida (sem uso de dinheiro), o que provocou a criação de um mercado negro para a aquisição de moradias. A compra de mais de um automóvel também será permitida.

Ainda é prevista a eliminação de um milhão de empregos no setor público. Viagens ao exterior também serão facilitadas, assim como será autorizada a abertura de pequenos negócios.

Comunismo

Durante a sessão no Parlamento, o deputado José Luiz Toledo Santander, presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais, ressaltou que, apesar da reforma, a Constituição de Cuba reconhece que o Partido Comunista "é a força dirigente superior da sociedade e do Estado", segundo o jornal Juventud Rebelde.

As mudanças ficam a cargo da Comissão de Implementação, que segundo o jornal irá definir, de maneira concreta, "o conceito de elementos teóricos do modelo cubano que se atualiza e propor normas jurídicas". A comissão tem ainda a missão de implementar um novo modelo de gestão nas empresas estatais de Cuba.

domingo, 31 de julho de 2011

O Leão voltou! E um bando de loucas perde a viagem.



Valeu a pena. Trânsito, chuva na cabeça por 90 minutos, cadeira e roupa molhadas. Desta vez o sacrifício foi até pequeno em troca da alegria de vencer o líder do campeonato por 3x2, gols de William (1) e Rafael Coelho (2). Após terminarmos o primeiro tempo atrás no placar, fizemos um ótimo segundo tempo, com belas atuações de Cleverson, Felipe e nossa dupla de ataque. Confesso que fui ao estádio imaginando voltar pra casa cabisbaixo por mais uma derrota e fui surpreendido pela atuação avaiana. Não foi dessa vez que o Corínthians nos derrotou na Ressacada.E que venha o Ceará!

Vejam os melhores momentos da partida:

sábado, 30 de julho de 2011

Tá olhando o quê, negão? Tá me achando bonito?

Anderson Silva "The Spider" Vai encarar. from theclickers on Vimeo.

Obama fail. Tea Party wins.

Parque Nacional de Aparados da Serra e Serra do Rio do Rastro

Hotel Parador Casa da Montanha, Cambará do Sul-RS
Cabana térmica Lobo Guará, conceito bastante interessante de acomodação
Riacho que cruza o hotel
Poltrona para curtir a paisagem
Pontezinha sobre o riacho

Riacho visto da pontezinha
Placa no acesso à trilha que leva ao canyon Itaimbezinho
Copas das araucárias

Vista geral da trilha

Riacho cruzando a trilha
Canyon Itaimbezinho

Itaimbezinho: os rochedos são Rio Grande do Sul, o riacho é Santa Catarina

Cachoeira
Curva do "cotovelo"

Vista da outra extrema do canyon

Riacho

720 metros de altura até o riacho

Visitinha breve do sol
Panorâmica

Levando o Avaí Brasil afora, dentro e fora do peito.
Subindo a Serra do Rio do Rastro
Subindo, subindo, subindo...

Vista do alto do mirante da Serra do Rio do Rastro

Lá embaixo, a estrada e a neblina

Dica de leitura aos amigos blogueiros

Sinopse - Blog - Entenda a revolução que vai mudar o seu mundo - Hugh Hewitt

O século XXI será o século da internet. A rede mundial é um meio em que todos podem participar, publicar e gerar conteúdos, e os blogs surgiram como a principal ferramenta deste fenômeno, democratizando definitivamente o acesso à comunicação. Mais de 70 mil blogs são criados por dia ao redor do planeta e acredita-se que um em cada quatro internautas brasileiros leiam blogs todos os dias buscando informações ou entretenimento.

Segundo o autor deste livro, milhões de pessoas estão mudando seus hábidos no que diz respeito à aquisição de informação. "Isso aconteceu muitas vezes antes, com o surgimento da imprensa, do telégrafo, do telefone, do rádio, da televisão e da internet - agora, surgiu a blogosfera, e isso foi tão repentino que surpreendeu até mesmo os analistas mais sofisticados", observa Hugh Hewitt.

Na blogosfera, há um mundo com uma platéia quase ilimitada. Trata-se de uma oportunidade extremamente econômica para se estabelecer uma marca e introduzir novos produtos. No entando, nenhum blogueiro importante havia escrito um livro sobre este fenômeno até agora. Blog, portanto, é uma leitura obrigatória e inédita para quem quer estar na vanguarda da comunicação eletrônica.

Blog - Entenda a revolução que vai mudar o seu mundo - Hugh Hewitt

Governo Dilma quebrando recordes!



Sabe aquele dinheiro que te falta todo final do mês? Sabe quando tua empresa não consegue vender seus produtos devido a seus altos custos de produção? Sabe quando paga um dos combustíveis mais caros do planeta, apesar do governo alardear nossa auto-suficiência petrolífera e do preço internacional do petróleo ter desabado nos últimos anos? Pois saiba que o governo da nossa Presidenta (sic) Dilma está se esforçando para nossa cagra tributária continue avaçando cada vez mais, num verdadeiro espetáculo do crescimento!

Carga Tributária no Brasil -Médias Anuais:

FHC 2: 30,65%  
Lula 1: 32,62%
Lula 2: 33,7% 


Direita, é hora de trabalhar!

 É certo que a dificuldade em fazer frente a programas assistencialistas e a uma mídia tendenciosamente esquerdista num país como o nosso é enorme. Sem outras opções de informação, uma esmolinha todo mês e a ausência de formadores de opinião conservadores na TV, uma enorme fatia do eleitorado, desinteressado e preguiçoso por natureza, se deixa manipular facilmente pela onda politicamente correta imposta pela esquerda nacional e internacional. Se neste espaço nossa batalha está momentaneamente perdida, na internet temos um vasto campo a ocupar, ou melhor, um vasto campo para plantar, já que ocupar é um termo que agrada mais esquerdistas saqueadores. 

Na última eleição presidencial, embora perdida, os valores conservadores mostraram a força que exercem na sociedade brasileira - majoritariamente cristã -  principalmente através da questão do aborto, quando Dilma foi confrontada com seu passado abortista e embaraçosamente teve que renunciar tudo o que defendia alguns meses antes. Essa pressão, posteriormente ampliada quando a grande mídia foi forçada a tocar no assunto, teve início na internet e nas igrejas. Quando não temos candidatos que nos representem conforme gostaríamos, precisamos evidenciar aquilo que queremos e defendemos, a fim de forçar alguém a levantar nossas bandeiras.

No Ex-Blog do Cesar Maia:

IBOPE: CRESCE A IMPORTÂNCIA DA INTERNET NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS!

(TI Inside, 25/07) 1. "Eleições no Brasil em 2010: comparando indicadores político-eleitorais em surveys e na internet", divulgado pelo Ibope Inteligência e o Ibope Media. Nesse levantamento, foi observado que cerca de 25% dos eleitores fazem uso da internet cotidianamente, o que representa aproximadamente 27 milhões de brasileiros. Tais resultados indicam que entre os eleitores com acesso e uso diário da rede, a disputa eleitoral pela Presidência da República em 2010 foi mais competitiva que entre os eleitores não conectados, sugerindo uma mobilização mais intensa em torno das candidaturas por parte dos cidadãos que utilizam a web.

2. De acordo com o estudo, a fatia de eleitores que citaram a internet como fonte de informação mais importante na decisão do voto saltou de 2% para 12%, entre 2008 e 2010. Entre os eleitores mais jovens e os em melhores condições socioeconômicas o índice é ainda mais elevado. Nas eleições passadas, a internet só perdia em relevância para a televisão, citada como fonte preferencial por 72%. Para os autores do estudo, os indícios e resultados apontados pelo estudo confirmam que a internet terá um peso cada vez maior nas disputas eleitorais brasileiras e deve ser objeto de interesse de pesquisas por parte dos especialistas neste campo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O retorno às cavernas!

 
No Ex-Blog do Cesar Maia:

DESPENCA EM 81,9 BILHÕES DE DÓLARES RESULTADO COMERCIAL EXTERNO DA INDÚSTRIA!

(Estado SP, 26) 1. A indústria brasileira (manufaturados, excluindo setor mineral), em 2006 apresentava saldo comercial com o exterior de 30,4 bilhões de dólares. Em 2011, cinco anos depois o déficit é de 51,5 bilhões de dólares. Uma perda de 81,9 bilhões de dólares entre 2006 e 2011.

2. Em 2006 os produtos básicos representavam 28,87% das exportações brasileiras e os manufaturados 53,99%. Em 2011, os produtos básicos representam 46,22% e os manufaturados 37,94%.

3. (Ex-Blog, 26) Uma gigantesca perda de competitividade da indústria brasileira. Brasil volta ao século 19 em sua relação com o centro: exporta produtos primários e importa manufaturados. Em 2007, antes da crise, o superávit era de 19,5 bilhões de dólares. A crise de 2008 (marolinha) arrastou junto a competitividade da indústria brasileira, agravada pelo câmbio.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ecologia a serviço dos ricos

Para nós, o mato. Para eles, o dinheiro. E nossos iluminados aplaudem a tudo entusiasmadamente.
 Leiam abaixo um excelente e revelador texto da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), publicado na Folha de São Paulo:

De quintal a reserva legal
O Brasil prosperou, e já não é quintal; mas, como exportador de alimentos, tornou-se réu ambiental

Houve um tempo em que os Estados Unidos se referiam ao Brasil, em tom jocoso, como "o nosso quintal", dito que aqui acatávamos como fatalismo humilhante.
Os tempos mudaram, o Brasil prosperou, não obstante exibir ainda imenso contencioso de problemas. Mas já não é quintal.
No setor agrícola, por exemplo, o Brasil passou, a partir de meados da década dos anos 1970, de importador de alimentos à autossuficiência.
Duas décadas depois, já disputava na linha de frente o mercado mundial como exportador.
Está hoje entre os três maiores exportadores mundiais, com potencial para superar os outros dois.
Nessa condição, deparou-se com outro tipo de pressão. Tornou-se réu ambiental.
Embora toda a revolução agrícola aqui processada, graças ao uso intensivo de tecnologia, tenha ocorrido praticamente sem expandir a área de plantio -a ocupação produtiva cresceu, em meio século, apenas 5%, de 23% para 28%-, o país está na lista negra das ONGs (organizações não governamentais) ambientais -a maioria estrangeiras.
É acusado de predador ambiental, não obstante, nesse período, a área preservada dentro das propriedades tenha aumentado 68,5%, já que nelas passou a ser exigido um percentual de vegetação nativa.
Hoje, o Brasil é o único grande produtor de alimentos a ter 61% de seu território intocado.
Não há nada semelhante no planeta, e os produtores brasileiros jamais postularam a redução dessa área de vegetação nativa, que, na Europa, é de -pasmem- 0,2% e nos Estados Unidos, de 23%, para citar apenas as duas regiões que sediam as ONGs que mais veemente pressão política e moral exercem sobre nossa produção rural.
O termo "reserva legal", que consta do Código Florestal, só existe aqui. É uma jabuticaba jurídica, que não agrega nenhuma função ambiental. Foi-nos imposta por essas ONGs, que não se mostram tão indignadas com a degradação ambiental em seus próprios países. Se "reserva legal" fosse unanimidade, não existiria só no Brasil.
O que está em pauta é uma guerra pelo mercado de alimentos, em que o ambiente é mero pretexto.
Alguns nela embarcam de boa-fé, por inocência e desinformação; outros, de má-fé mesmo. Duvidam?
Pois leiam o relatório "Farms here, forest there" ("Fazendas aqui, florestas lá"), da Shari Fem, David Gardiner & Associados, publicado em dezembro do ano passado.
Já no título, diz-se o que se pretende: que o Brasil arque sozinho com o ônus ambiental, enquanto os Estados Unidos cuidam da produção de madeira e de alimentos.
O documento, disponível no site da ONG Union of Concerned Scientists, faz minucioso estudo sobre os ganhos dos setores agropecuário e madeireiro norte-americanos, se obtiverem o que o relatório propõe: produção, aqui (Estados Unidos); preservação, lá (florestas tropicais -Brasil).
Vejam este trecho do relatório: "A agricultura dos Estados Unidos e as indústrias de produtos florestais podem se beneficiar financeiramente com a conservação das florestas tropicais por meio de políticas climáticas, (...), que poderiam aumentar nossa receita agrícola de US$ 190 bilhões para US$ 270 bilhões entre 2012 e 2030".
Em outro trecho: "Proteger as florestas tropicais através de financiamentos climáticos permitirá aos produtores de biocombustíveis nos Estados Unidos prosperarem com menos preocupações sobre o impacto ambiental de sua produção".
A síntese está nesta frase, de Dwayne Siekman, da Associação de Produtores de Milho de Ohio: "Parar o desmatamento tropical é uma vitória para a competitividade da agricultura dos EUA (...)".
Esses interesses estão mais do que nunca exacerbados com a perspectiva de aprovação, no Senado, do novo Código Florestal. Não se trata, porém, de ambiente, mas de luta por mercados. Querem nos passar de quintal a reserva legal.
O que é espantoso é a adesão entusiástica, quase religiosa, da militância ambientalista do Brasil, endossando as mesmas teses, mesmo as mais desonestas, em nome de não se sabe bem o quê.
Do interesse da população brasileira é que não é.

domingo, 24 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

Voltamos!

Após andar quietinho por 5 longos meses, o blog A Barricada está de volta! Neste tempo andei envolvido em outro blog, o Cerveja Futebol Clube, que trata principalmente de futebol. A verdade é que estava de saco cheio e de discutir política e assuntos mais sérios. Acho que já descansei bastante, e volto mais motivado. Tentarei manter os 2 blogs ativos, e eventualmente vocês encontrarão a mesma postagem aqui e lá. Peço desculpas a aqueles que passaram por aqui nestes últimos tempos e não encontraram nada de novo postado. 

Vamos em frente!

Abraços,
Murilo Ribeiro

Linda essa camisa, não acham?

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ainda sobre o clássico...

É bastante comum cada torcida dizer que a do seu time é a mais animada, que faz mais barulho, que empurra mais o time pra frente. A do Figueirense não é diferente. Este último jogo entre Avaí e Figueirense foi uma ótima oportunidade para mostrar quem de fato manda nas arquibancadas. Mandante de campo, o Figueirense colocou à disposição dos avaianos apenas 2.000 ingressos. Como o público total foi de mais de 18.000 torcedores, a verdadeira disputa foi entre 2.000 avaianos e mais de 16.000 alvinegros, ou 1 avaiano para cada 8 alvinegros. Vejam abaixo os vídeos de cada torcida e tirem suas dúvidas. Qual delas é a melhor do estado e qual é a mais geladeira?

Observação: No primeiro vídeo, tentem não prestar atenção no esporro vindo da torcida do Avaí, bem distante de quem estava filmando, e concentrem-se no barulho ensurdecedor da torcida da casa.



Doutor! Eu não me engano! O Ben Harper é avaiano!

Passou no Discovery Chanell!

INCRÍVEL, MAS É REAL!!!

Os pássaros chamados "quero-quero" fazem ninho no gramado do Scarpelli.
Todos nós já assistimos "quero-queros" sobrevoando jogadores em partidas de futebol. No Scarpelli, Estádio do Figueirense, é muito comum assistir tal fato.
A administração do estádio tomou, então, a seguinte providência ecológica:
O pica-pau, por ser um predador natural do quero-quero, foi trazido para o Scarpelli para solucionar o problema.
Soltaram uma dezena de pica-paus no gramado com o intuito de espantar os quero-queros que ali tinham feito seus ninhos. Surpresa!
Algum tempo depois notaram que, ao invés de espantarem os quero-queros, os pica-paus estavam acasalando com eles. Como resultado desse cruzamento inusitado, nasceram dezenas de filhotes de "pica-quero", "quero-pau" "pau-quero" e "quero-pica".
E a pergunta que não quer calar é:

- Por que será que essas coisas só acontecem no Scarpelli?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Davi x Golias

Nada melhor que uma postagenzinha sobre o Avaí para recomeçar. Ontem enfrentamos o Figueirense, líder do Campeonato Catarinense, na casa deles. Apontada como favorita na competição, a equipe deles imaginava atropelar o Avaí, atual penúltimo colocado. Com um time entrosado, que joga junto desde o ano passado, eles teriam pela frente uma equipe recém formada, fruto do desmonte avaiano após o final do Campeonato Brasileiro de 2010. No entanto, clássico é clássico, e o Avaí mostrou a que veio e deu provas que sua recuperação é mesmo pra valer. Com um gol de Rafael Coelho e outro de William, arrancamos um empate, e por pouco não vencemos a partida, mesmo com um a menos em campo. Não foi dessa vez que eles encerraram a sequência de partidas sem nos vencer, que dura desde 2008.

Vejam os gols da partida:

Voltamos

O blog está de volta, após pouco mais de um mês de absoluto repouso. Vamos aos poucos retomando a rotina.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O amigo do Terror

Lula (primeiro da esquerda para a direita) trajando vestimenta típica nos desfiles de 7 de setembro
Incrível como a estupidez e a arrogância de Lula são capazes de prejudicar o país mesmo com o imbecil afastado do poder. O asqueroso, em seu último dia de mandato, conseguiu o feito inédito de insultar no mesmo ato os brasileiros e os italianos. Nós aqui no Brasil ganhamos como suvenir um assassino terrorista para conviver alegremente com nossas crianças, unido à vergonha de sermos representados internacionalmente por um mau-caráter do naipe do Lula. Os italianos, coitados, que não possuem culpa nenhuma por termos eleito para a presidência esse sujeitinho, foram injustiçados e ofendidos gratuitamente. Tudo indica que não poderão fazer a justiça necessária com o verme que assassinou seus cidadãos e destroçou suas famílias. Depois das FARC e do Battisti, eu não ficaria surpreso se oferecêssemos abrigo ao Bin Laden, por exemplo. Bem que o Lula, agora ainda mais desocupado, poderia ser coerente com seus atos de defesa do terrorismo e se tornar um homem-bomba suicida...

Leiam nos links abaixo a repercussão da brilhante atitude de Lula:

sábado, 1 de janeiro de 2011

Não digam que não foram avisados...

Leiam abaixo a matéria da Veja e depois assistam aos 2 vídeos, ambos já publicados no blog anteriormente.

Erenice Guerra, José Dirceu e Collor aguardam Dilma no Planalto

Assim que subir a rampa do Palácio do Planalto para receber a faixa presidencial, a presidente Dilma Rousseff vai encontrar dezenas de convidados que ocupam cadeiras nomeadas no salão nobre da sede do governo. Futuros e ex-ministros já aguardam no local, entre eles alguns cuja presença causa surpresa.

A ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra, que deixou o cargo acusada de envolvimento em um esquema de lobby organizado por seu filho, está ao lado de seu marido, o empresário José Roberto Campos, na parte de convidados especiais. Erenice está de preto e sorri poucas vezes quando cumprimenta alguém que se dirige a ela.

No lado oposto, entre os convidados mais ilustres – familiares e ministros do governo Lula -, outra personalidade chama a atenção: José Dirceu, que ocupou o mesmo cargo no início do governo Lula. O ex-ministro deixou o posto também sob denúncias de envolvimento no caso do mensalão. Dirceu está ao lado dos ministros do governo Lula de Relações Exteriores, Celso Amorim, e das Comunicações, Franklin Martins, e interage com todos os políticos presentes.

Quem ainda marca presença entre os senadores convidados é o ex-presidente Fernando Collor de Melo, que saiu do cargo em 1992 também acusado de corrupção.


Essa é a história que contarei a meus filhos e netos

Ricardo Setti, na Veja:

Lula tem legado importante, mas deixa atrás herança maldita — e já vai tarde

O presidente Lula encerra o mandato com uma decisão vergonhosa — a de não extraditar o terrorista e assassino Cesare Battisti para a Itália, como mandaria a legislação, o bom senso, o sentimento de justiça e as relações com um país amigo (leia post).

É como um escultor que dá seu toque final a uma obra. No caso, uma obra que o presidente parece ter perseguido com obstinação — a permanente tentativa de desmoralização das instituições. É esta a herança maldita, eivada de descaso moral, que passará à frente, hoje, à presidente eleita, Dilma Rousseff.

Lula deixa um legado positivo em realizações, que não se pode negar: a manutenção da estabilidade econômica que herdou dos antecessores Itamar Franco (1992-1995) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), na qual se baseou o grande crescimento do PIB e a formidável geração de empregos ocorridos em sua gestão, ambos impulsionados por uma conjuntura internacional extraordinariamente favorável. E, entre outros aspectos louváveis, a marcante distribuição de renda, também estribada na “rede de proteção social” do antecessor FHC, que seu governo ampliou e aprofundou.

Em compensação, em matéria de herança maldita, o presidente que hoje deixa o Planalto…

* Viu seu governo ser tisnado por escândalos nos Correios, na compra de ambulâncias, na montagem de dossiês fajutos para prejudicar adversários, na transformação da Casa Civil em balcão de negócios.

* Desmoralizou o quanto pôde o Congresso Nacional, por meio de seu então braço direito, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, que edificou um esquema de compra de apoio parlamentar, o mensalão, qualificado pelo procurador-geral da República como “formação de quadrilha”.

* Silenciou espantosamente diante da explosão do mensalão, para se pronunciar tardiamente dizendo-se “traído”, sem jamais apontar quem o traiu e por quê.

* Como parte do mesmo processo, fez composições com qualquer grupo político disposto a trocar apoio parlamentar por benesses governamentais, “não importando o quanto de incoerência essas novas alianças pudessem significar diante do que propunha, no passado, a aguerrida ação oposicionista de Lula e de seu partido na defesa intransigente dos mais elevados valores éticos na política”, como brilhantemente recordou o Estadão em editorial de 9 de setembro do ano passado. No saco de gatos governista o antes purista PT passou a conviver com o que há de pior na política brasileira, gente como José Sarney, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Paulo Maluf e Fernando Collor.

* Envergonhou os brasileiros de bem quando comparou com bandidos comuns trancafiados em prisões brasileiras os dissidentes da ditadura cubana, e confraternizou com o ditador Raúl Castro no exato momento em que um deles morria em consequência de uma greve de fome.

* Envergonhou os brasileiros de bem estreitando laços com regimes ditatoriais, como os de Cuba ou do tenebroso Irã, ou com caudilhos autoritários como o venezuelano Hugo Chávez, e concordando em que o governo se abstivesse sistematicamente na ONU de condenar as violações de direitos humanos nesses países e em outros como a China, o Sudão e a Síria, aliando-se, na organização internacional, ao que há de pior em matéria de regimes autoritários.

* Desmoralizou as agências reguladoras, que deveriam ser órgãos técnicos e apartidários, para normatizar e fiscalizar áreas fundamentais da economia e da vida do país como o petróleo, as telecomunicações, a saúde pública ou a aviação, loteando-as entre políticos, cortando sua autonomia e reduzindo seus recursos no Orçamento.

* Desmoralizou o Tribunal Superior Eleitoral, zombando em público das sucessivas multas e advertências que recebeu por violar a lei ao fazer campanha para sua candidata à Presidência, Dilma Rousseff, em horário de trabalho e utilizando espaços e outros recursos públicos.

* Desmoralizou o Tribunal de Contas da União, ao apontá-lo seguidamente como entrave à execução de obras públicas nas quais a corte detectou problemas, e mandando seguir obras cuja paralisação havia sido determinada pelo TCU.

* Desmoralizou uma instituição que por décadas figurava entre as mais confiáveis entre os brasileiros, os Correios, aparelhando-0s politicamente e deixando que o que antes era um centro de excelência em ninho de corrupção.

* Desestimulou os brasileiros que se esforçam por estudar e avançar em seu progresso educacional, ao passar invariavelmente a impressão de orgulhar-se de não possuir um diploma universitário e de, mesmo podendo, não ter estudado além do ensino elementar.

* Desmoralizou com frequência a majestade do próprio cargo, transformando a figura do presidente em palanqueiro vulgar, encantado pela própria voz, proferindo uma catarata diária de discursos e frequentes e constrangedores disparates, que dividiu o país entre “eles” e “nós”, falou em “extirpar” um partido político legítimo, o DEM, e zombou do candidato da oposição à Presidência, José Serra (PSDB), quando este se viu envolvido em incidente provocado por baderneiros no Rio de Janeiro.

* Fez o possível para desmoralizar a História, ao martelar em seus discursos e, indireta e insidiosamente, na caríssima propaganda de seu governo, que o Brasil começou com sua chegada ao Planalto, há oito anos, quando “os brasileiros se reencontraram com o Brasil e consigo mesmos” — desconsiderando e desrespeitando o trabalho de antecessores, principalmente FHC, e agindo como se o que a propaganda oficial chama de “reencontros” não ocorresse em surtos desde, pelo menos, a Inconfidência Mineira (1789). E depois passando pela Independência (1822), a República (1889) e, mais recentemente, pelos anos JK (1955-1961), as esperanças suscitadas com a eleição de Jânio Quadros (1961), o “Brasil Grande” da ditadura militar, o extraordinário movimento das Diretas-Já (1983-1984), o surto de civismo que significou a vitória de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, em janeiro de 1985, e a comoção gigantesca que acompanhou sua morte, em abril do mesmo ano, o delírio otimista do Plano Cruzado (1986), o apoio ao Plano Real (1994) e a eleição em primeiro turno de FHC (ainda em 1994).

Nesse sentido, não importam seus índices de popularidade: Lula deixa uma herança maldita.

E já vai tarde.

Já vai tarde!

Acabou! Espero não ter o desprazer de revê-lo tão cedo!