É bom que se diga, a aliança na prática já não existe. Quando a presidente passa a dar ouvido a propostas de aloprados sem ao menos consultar seu vice, é sinal que a relação anda mal. A finada proposta da constituinte que o diga. No Congresso a situação não é diferente, com os peemedebistas ajudando a oposição a impor sucessivas derrotas ao Governo. Se a situação econômica ajudasse, talvez o casamento tivesse alguma chance de prosperar, mas isso também não está acontecendo e não há nenhuma perspectiva de que acontece a curto prazo.
Digo uma coisa, se o PMDB deixar a coligação, adeus PT. Mesmo que não apóiem um candidato da oposição e fiquem de fora da disputa presidencial, o enfraquecimento da chapa e por conseguinte a significativa diminuição do tempo de TV seriam fatais. Se resolverem apoiar outro candidato, como Aécio Neves, seria até covardia. As disputas estaduais também contarão, e é bom lembrar que os tucanos administram estados importantes, como São Paulo, Minas e Paraná, com enormes chances de reeleição. A tentação de fazer parte destes governos não merece ser desprezada. É hora do Aécio mostrar se sua fama de bom articulador é verdadeira.
Leiam no Radar on-line:
Vai ou racha
Presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha começou a distribuir aos quadros do PMDB um questionário com perguntas sobre os rumos que o partido deve tomar, qual a posição de cada um a respeito das manifestações, pedido de informações sobre o panorama eleitoral em cada região e outras tantas.
E um dos tópicos é: você é favorável à manutenção da aliança com o PT? Nem precisa dizer qual tem sido a resposta da maioria da bancada peemedebista na Câmara.
Por Lauro Jardim
O PMDB, conhecido como suposta base de aluguel do PT, devido aos seus insucessos, mera conveniência, estaria querendo de ser "for rent", tendo em vista sua vinculação com o decadente PT nas eleições de 2014?
ResponderExcluirLevaria jeito, não é?