Mais um obstáculo à recuperação da economia está posto. Se o percentual de endividados já era alto, o o estímulo ao consumo aliado à inflação alta fez este número crescer. É um circulo vicioso:
- a inflação corrói o poder de compra dos consumidores;
- como as necessidades dos consumidores não diminuem junto com o rendimento, muitos recorrem ao endividamento;
- quanto mais endividadas, menor a quantidade de dinheiro disponível para os gastos;
- quanto menos dinheiro disponível, menor o consumo;
- quanto menor o consumo, maior a dificuldade para e economia se recuperar;
- sem crescimento e consumo, as empresas produzem menos;
- com produção e vendas em queda, as empresas não contratam e demitem;
- desempregadas, as pessoas não conseguem honrar as contas e aumentam o endividamento;
- o aumento dos juros para combater a inflação impacta os juros que os bancos cobram nos; empréstimos a seus clientes, agravando ainda mais a situação;
- aos poucos, toda a economia é afetada.
Leiam no Globo:
Percentual de famílias endividadas sobe para 65,2% em julho, diz CNC
No mesmo mês do ano passado, estimativa era de 57,6%
Aumento foi maior entre os que ganham mais de dez salários mínimos, grupo no qual taxa aumentou 8,4 pontos percentuais
RIO - O percentual de famílias endividadas subiu para 65,2% em julho, alta de 7,6 pontos percentuais em relação ao mesmo mês do ano passado, revelou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta terça-feira. Na comparação com junho, quando a estimativa foi de 63%, o aumento foi de 2,2 pontos percentuais.
Segundo o estudo, o cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívidas por 75,2% das famílias endividadas. Lembrados por 17,9% dos entrevistados, os carnês aparecem em segundo lugar, seguidos por financiamento de carro (12,1%).
O aumento no número de endividados foi observado nos dois grupos de renda analisados pela CNC — famílias que ganham até dez salários mínimos e as com renda superior a essa marca. A alta mensal foi maior entre os mais ricos, grupo no qual o percentual de endividados passou de 55,1%, em junho, para 58,9%, em julho. Em relação ao ano passado, o crescimento foi de 8,4 pontos percentuais. É a maior taxa de endividamento desse grupo dos últimos 12 meses. Entre os que ganham menos, o aumento foi de 64,7% para 66,4%, no mesmo período.
A quantidade de inadimplentes também aumentou, segundo o levantamento da CNC. Passou de 20,3% das famílias, em junho, para 22,4%, em julho. No mesmo mês do ano passado, a estimativa era de 21%. A pesquisa apurou ainda que 7,4% das famílias afirmam que não terão condições de pagar suas dívidas, proporção 0,2 ponto percentual maior do que a do mês passado e 0,1 superior à registrada em julho de 2012.(...)
DILMA NÃO TÁ NEM AÍ
ResponderExcluirDILMA NÃO TÁ NEM AÍ, ELA QUER O CAOS, ELA JÁ ESTA COMPRANDO ARMAS "NÃO LETAL" ELA PRETENDE SE GUARNECER.
ResponderExcluirQuanta bobagem política em um lugar só. A Dilma não governa sozinha, o problema mesmo são os safados do senado, congresso etc. Que nós colocamos lá. E olha que eu nem sou petista...
ResponderExcluirBruno,
ResponderExcluirA equipe econômica é designada pela presidente, e não pelo Congresso. A culpa é da Dilma, amigo.