terça-feira, 21 de maio de 2013

Pra quê essa frescura de separação e independência dos poderes, né Ideli?

Depois da humilhante situação pela qual passou o Congresso brasileiro na aprovação da MP dos Portos, quando deputados e senadores foram impedidos de cumprir sua missão de legislar, lá vem Dona Ideli novamente tentando enfiar goela abaixo as imposições da Monarca Dilma Rousseff. 

Quero muito saber como se comportarão os presidentes da Câmara e do Senado desta vez, após terem aceitado o estupro do parlamento anteriormente, mas bravamente afirmando que seria a última vez...

Leiam no Globo:

Ideli pede que Congresso aprove 4 MPs que caducam no começo de junho

BRASÍLIA — O governo corre contra o tempo para aprovar, ainda esta semana na Câmara, quatro medidas provisórias (MPs) que perdem a validade no próximo dia 3 de junho. Em reunião com a base aliada na manhã desta terça-feira, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) fez um apelo aos líderes para que as MPs sejam aprovadas até amanhã, quarta-feira, para que sejam enviadas ao Senado ainda amanhã, já de olho no compromisso assumido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de só votar MPs que cheguem com pelo menos sete dias de antecedência na Casa. 

— Fizemos hoje a conversa dos líderes da base (na Câmara) porque a posição do Renan é de não votar (se não chegarem com sete dias de antecedência). Então, se não votarmos até amanhã, não teremos como fazer qualquer exigência para que o Senado vote — disse Ideli, acrescentando que os líderes aceitaram agilizar as votações: 

— Os líderes vão trabalhar e fazer procedimentos para agilizar. Tem vários pontos que não têm concordância, que foram emendados e com os quais o governo não concordar. Vai para voto e, dependendo, vai para veto. Vamos pautar e votar o que der. 

Na votação da MP dos Portos, que chegou ao Senado horas antes da sessão, Renan Calheiros assumiu compromisso com os senadores de que nenhuma outra MP, que não chegue pelo menos com uma semana de antecedência na Casa, será apreciada durante seu mandato.(...)

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