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Brasil despenca no ranking de competitividade
Feito pelo instituto IMD, resultado mostra ainda que o País está entre 'maiores perdedores' e precisa superar importantes gargalos para crescer
Com a economia mais fechada entre os principais mercados do mundo,
com uma infraestrutura defasada e com um dos três governos mais
ineficientes, o Brasil despenca no ranking mundial de competitividade
durante os anos da presidente Dilma Rousseff. O País ainda faz parte dos
"maiores perdedores" em termos de competitividade dos últimos 15 anos.
Para os especialistas, não há como a economia crescer e empresas se
internacionalizarem se importantes gargalos permanecerem.
Os dados são do instituto IMD, uma das principais escolas de negócios
no mundo e com sede na Suíça. Hoje, a entidade divulga seu ranking
anual de competitividade.
Entre 2010 e 2013, o Brasil caiu da 38.ª posição no ranking para o
51.º posto, entre 60 países avaliados. Em apenas um ano, a queda foi de
cinco posições diante de países asiáticos que ganham terreno e deixam o
Brasil em uma situação incômoda. Entre os Brics, só a África do Sul está
em uma situação pior que a do Brasil.
Peru, Colômbia ou Ucrânia são, hoje, economias mais competitivas que o
Brasil. No continente americano, o Brasil é apenas a sétima economia
mais competitiva. O ranking é liderado pelos EUA, Suíça, Hong Kong e
Suécia.
O instituto também aponta que o Brasil foi um dos países que mais
perdeu espaço desde 1997. Os economistas do IMD estimam que não se pode
comparar a classificação dos últimos 15 anos, já que o informe era
preparado com menos países. Naquele momento, o Brasil era o 34.º. Mas,
ainda assim, classificam o Brasil como um dos "maiores perdedores" desse
período.
"A América Latina tem sido decepcionante, com grandes economias como
Chile, Brasil, Argentina e Venezuela perdendo terreno e sendo desafiadas
pela competitividade emergente da Ásia", alertou o IMD.
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