sexta-feira, 10 de maio de 2013

Brasil prontíssimo para a Copa do Mundo! Mas só em 2016, dois anos após o evento...


Será que ainda vai levar muito tempo para que o mundo perceba que o Brasil não é um país sério?  Tomara que os terroristas não percebam tão cedo...

Leiam abaixo trechos da reportagem do UOL:

Esquema de defesa do país para a Copa só ficará pronto para a Olimpíada 

"O governo federal brasileiro está preparando um esquema de defesa aérea para proteger os estádios e praças esportivas do país contra eventuais ataques - terroristas ou não -  durante a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. O plano, porém, só contará com todo o equipamento esperado depois do Mundial de futebol, que ocorre em junho de 2014.

A tarefa está sob responsabilidade do Comdabra, ou Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro, subordinado diretamente à Presidência da República. A operação, similar à que foi montada durante a Rio +20 no ano passado, baseia-se em um sistema de linhas de defesas concêntricas. A última delas deveria ser composta por mísseis guiados por radar, mas este equipamento, que está sendo negociado com a Rússia, não deverá estar pronto para operar até a Copa..."

"Em cidades onde o tráfego dos aeroportos passa muito perto do estádio, como o Rio de Janeiro, onde as rotas de aproximação para o Aeroporto Santos Dumont estão a poucos minutos de voo do Maracanã, a falta de uma defesa antiaérea moderna poderia ser um problema. Um avião sequestrado logo depois da decolagem ou pouco antes do pouso teria que ser derrubado por um míssel quase que de imediato, pois não haveria tempo hábil para uma interceptação pelos caças.
De acordo com Bill Sweetman, a defesa antiaérea estaria com a ingrata missão de abater alvos a menos de um minuto para o impacto. Os canhões e misseis de que o Brasil dipõe têm alcance curto demais, e os mísseis guiados por infravermelho poderiam acabar acertando o alvo errado, no caso de haver mais de um avião em locais próximos.

Na opinião do pesquisador Expedito Carlos Stephani Bastos, coordenador especialista em defesa da Universidade Federal de Juiz de Fora, "na falta de meios mais modernos, o Brasil vai ter que se virar com o que tem e torcer para que nada de mal aconteça".
Uma alternativa para reduzir riscos é a interrupção completa de pousos e decolagens nos horários de jogos, manobra que seria viável na Copa, mas não na Olimpíada, quando eventos esportivos acontecem durante varias horas diariamente.

Além de aviões sequestrados, há outras ameaças sendo levadas em consideração pelas Forças Armadas, como veículos aéreos não tripulados carregados com agentes químicos ou explosivos ou mesmo um ataque com foguetes caseiros dos tipos que o Hamas atira sobre Israel, lançados por um grupo terrorista ou facção criminosa das cercanias do estádio..."

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