sábado, 18 de setembro de 2010

Estarrecedor! Casa Civil foi recompensada pelas mortes pela Gripe Suína durante gestão Dilma

Não tinham nem como carregar a propina! O dinheiro sujo circulava de mão em mão ao lado da sala da Dilma, e a cretina quer que acreditemos que ela não estava a par de nada. A cada dia que passa, novas revelações aproximam cada vez mais ela do cheiro de podre que infestava a Casa Civil.

Revistas e jornais narram a extorsão a que eram submetidas as empresas. Mas de quem Lula e Dilma dizem ser a culpa? Da oposição! Na cabeça deles, o Brasil ideal seria aquele em que as oposições não tocassem no assunto, ao menos em período eleitoral, e a imprensa não tivesse este "excesso de liberdade" para nos informar, como nos revelou o puritano José Dirceu dia atrás.

O último fato que chega ao nosso conhecimento, ao menos até agora, talvez seja o mais escandaloso de todos. Enquanto a gripe suína se alastrava Brasil afora e nos tornava líder isolado em número de mortes, os queridinhos de Dilma e Erenice abarrotavam suas gavetas com dinheiro vivo oriundo das negociatas em torno da compra do Tamiflu, medicamento necessário ao combate da doença. Hoje podemos ter uma idéia melhor dos motivos que levaram o governo federal a optar pelo monopólio da comercialização do anti-viral, enquanto todos países o comercializavam livremente nas farmácias. Já que toda a compra era feita pelo governo, nada mais justo do que eles cobrarem uma espécie de pedágio como recompensa, né?

Já imaginaram o que um fato como esse seria capaz de causar em um país como, sei lá, a Inglaterra ou o Japão? No Brasil, no entanto, ninguém vê nada de mais, e ainda escolhem os responsáveis pela tragédia para nos governar. Damo-lhes uma espécie de carta branca para continuarem farreando em cima de nossa tragédia. Isso explica em boa parte o motivo de sermos o que somos, e a gigantesca distância que nos separa daqueles países.

No Blog do Reinaldo Azevedo:

Na Casa Civil, na gestão Dilma, a metros do gabinete de Lula: “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?” Eram R$ 200 mil em dinheiro vivo!

Estão preparados? Antes, uma pequena consideração.

Na noite de ontem, num comício em Juiz de Fora (MG), Lula voltou a um de seus divertimentos favoritos: atacar a imprensa (ver post nesta página). Segundo disse, se ele dependesse do jornalismo, em vez de 80%, teria zero de aprovação. É mentira, claro! Os feitos de seu governo são reconhecidos sem reservas — e até com exagero. Ocorre que ele quer ser amado também pelos seus defeitos, o que já é um vício dos tiranos. Ora, para os rapapés, ele já tem a imprensa que não depende de leitores, mas da generosidade oficial. Ninguém conspira contra Lula. O seu governo é que tem conspirado contra a decência, o que é coisa bem diferente. Agora ao ponto.

A revista VEJA que está chegando à casa dos assinantes e às bancas traz o caso mais escabroso de corrupção registrado até agora em quase oito anos. Com um agravante: desta vez, dinheiro vivo de propina circulou a alguns metros do gabinete presidencial., quando a chefe da Casa Civil era Dilma Rousseff. Chamo a atenção para o “até agora”. Eles sempre podem nos surpreender — ou melhor: já não surpreendem!

Lembram-se de Vinícius de Oliveira Castro (foto), um dos sócios de Israel Guerra, filho de Erenice? Foi o primeiro a cair na Casa Civil. Pois bem. Leiam agora um trecho da reportagem de Diego Escosteguy e Otávio Cabral. Ajeite-se na cadeira, leitor. Respire fundo.
*
Numa manhã de julho do ano passado, o jovem advogado Vinícius de Oliveira Castro chegou à Presidência da República para mais um dia de trabalho. Entrou em sua sala, onde despachava a poucos metros do gabinete da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de sua principal assessora, Erenice Guerra. Vinícius se sentou, acomodou sua pasta preta em cima da mesa e abriu a gaveta. O advogado tomou um susto: havia ali um envelope pardo. Dentro, 200 000 reais em dinheiro vivo - um “presentinho” da turma responsável pela usina de corrupção que operava no coração do governo Lula. Vinícius, que flanava na Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, começara a dar expediente na Casa Civil semanas antes, apadrinhado por Erenice Guerra e o filho-lobista dela, Israel Guerra, de quem logo virou compadre. Excitado com o pacotaço de propina, o neófito reagiu em voz alta : “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”. Um colega tratou de tranqüilizá-lo: “É o ‘PP’ do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo”.

PP, no caso, era um recado — falado em português, mas dito em cifrão. Trata-se da sigla para os pagamentos oficiais do governo. Consta de qualquer despacho público envolvendo contratos ou ordens bancárias. Adaptada ao linguajar da cleptocracia, significa propina. Tamiflu, por sua vez, é o nome do remédio usado para tratar pacientes com a gripe A1N1, conhecida popularmente como gripe suína. Dias antes, em 23 de junho, o governo, diante da ameaça de uma pandemia, acabara de fechar uma compra emergencial desse medicamento — um contrato de 34,7 milhões de reais. O “PP” entregue ao assessor referia-se à comissão obtida pela turma da Casa Civil ao azeitar o negócio.

É isso, leitor! Leia na revista os detalhes dessa história. Entenda por que Lula detesta a imprensa independente e por que seu governo tenta criar mecanismos para cerceá-la.

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