Após fracassar judicialmente na tentativa de eliminar o vídeo com a afirmação do vice oposicionista no site da Folha e no pedido de direito de resposta no site Mobiliza, do PSDB, tentam agora calar a imprensa de forma extrajudicial. No meu entender, trata-se de um duplo tiro no pé. O primeiro tiro porque quanto mais insistem no assunto, mais divulgação recebe o vídeo. O segundo tiro porque não conseguem entender que a retirada do vídeo do site da Folha não fará a menor diferença, já que ele está exposto em infinitos sites, blogs, emails, etc, e não será esquecido jamais. Eu, por exemplo, já o tenho gravado (assistam novamente, só por sacanagem), e só retirarei do blog com ordem judicial, hehe. Se alguém quiser recebê-lo por email, o enviarei com o maior prazer.
Zé Dutra, eis aqui o vídeo:
Zé Dutra, eis aqui o vídeo:
No blog do Josias de Souza:
PT pede à Folha que retire vídeo de Indio da internet
Liderada pelo PT, a coligação partidária de Dilma Rousseff enviou à Folha uma “notificação extrajudicial”.
No documento, advogado do consórcio pede que seja retirado do portal Folha.com um vídeo com declarações incômodas feitas pelo vice de José Serra.
A fita é aquela em que Índio da Costa (DEM-RJ) afirma: "Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior".
Foi ao ar em 18 de julho, no corpo de reportagem sob o título "Vice de Serra, Indio da Costa liga PT a narcotráfico e guerrilha".
O jornal decidiu desatender o pedido da coligação pró-Dilma. Em verdade, uma demanda informal, sem amparo em sentença judicial.
Em representação que protocolara no TSE, o PT já havia solicitado que a Justiça Eleitoral determinasse à Folha.com a desativação do link que conduz ao vídeo.
Ao julgar a ação, o ministro Henrique Neves concedera ao PT direito de resposta no portal de campanha de Serra, o “Mobiliza PSDB”.
Porém, no mesmo despacho, o ministro indeferira a parte da petição que se referia à Folha.com.
Em decisão posterior, Henrique Neves levou ao freezer também o direito de resposta. Como o PSDB recorreu, ele optou por tranferir a palavra final para o plenário do TSE, que volta ao batente em 2 de agosto.
No documento dirigido à Folha, o advogado do petismo justifica o pedido sob o argumento de que o vídeo contém "graves ofensas" ao PT.
Anota que as declarações de Índio tem "claro cunho danoso, com consequências para o pleito". Advogado da Folha, Luís Francisco Carvalho Filho acha que o pedido não faz nexo:
"O jornal e o site não estão fazendo campanha, estão simplesmente informando o leitor a respeito de algo que ocorreu".
Avalia que "a tentativa do PT é um ato de censura grave. Mal comparando, seria o mesmo que mandar agentes do Estado para recortar páginas dos jornais das bibliotecas para que a notícia jamais seja lida".
De fato, partido político que reclama de noticiário veraz assemelha-se a capitão de navio que, em meio à borrasca, queixa-se da existência do mar.
Melhor faria o PT se escalasse um de seus quadros para responder, de forma convincente, às acusações de Índio. Diria, a plenos pulmões, algo assim:
O partido já cultivou laços ideológicos com as Farc. Hoje, renega a guerrilha, rendida à prática de crimes hediondos e financiada pelo comércio de cocaína.
Curiosamente, o PT prefere brigar com a notícia velha a produzir uma página nova.
PT pede à Folha que retire vídeo de Indio da internet
Liderada pelo PT, a coligação partidária de Dilma Rousseff enviou à Folha uma “notificação extrajudicial”.
No documento, advogado do consórcio pede que seja retirado do portal Folha.com um vídeo com declarações incômodas feitas pelo vice de José Serra.
A fita é aquela em que Índio da Costa (DEM-RJ) afirma: "Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior".
Foi ao ar em 18 de julho, no corpo de reportagem sob o título "Vice de Serra, Indio da Costa liga PT a narcotráfico e guerrilha".
O jornal decidiu desatender o pedido da coligação pró-Dilma. Em verdade, uma demanda informal, sem amparo em sentença judicial.
Em representação que protocolara no TSE, o PT já havia solicitado que a Justiça Eleitoral determinasse à Folha.com a desativação do link que conduz ao vídeo.
Ao julgar a ação, o ministro Henrique Neves concedera ao PT direito de resposta no portal de campanha de Serra, o “Mobiliza PSDB”.
Porém, no mesmo despacho, o ministro indeferira a parte da petição que se referia à Folha.com.
Em decisão posterior, Henrique Neves levou ao freezer também o direito de resposta. Como o PSDB recorreu, ele optou por tranferir a palavra final para o plenário do TSE, que volta ao batente em 2 de agosto.
No documento dirigido à Folha, o advogado do petismo justifica o pedido sob o argumento de que o vídeo contém "graves ofensas" ao PT.
Anota que as declarações de Índio tem "claro cunho danoso, com consequências para o pleito". Advogado da Folha, Luís Francisco Carvalho Filho acha que o pedido não faz nexo:
"O jornal e o site não estão fazendo campanha, estão simplesmente informando o leitor a respeito de algo que ocorreu".
Avalia que "a tentativa do PT é um ato de censura grave. Mal comparando, seria o mesmo que mandar agentes do Estado para recortar páginas dos jornais das bibliotecas para que a notícia jamais seja lida".
De fato, partido político que reclama de noticiário veraz assemelha-se a capitão de navio que, em meio à borrasca, queixa-se da existência do mar.
Melhor faria o PT se escalasse um de seus quadros para responder, de forma convincente, às acusações de Índio. Diria, a plenos pulmões, algo assim:
O partido já cultivou laços ideológicos com as Farc. Hoje, renega a guerrilha, rendida à prática de crimes hediondos e financiada pelo comércio de cocaína.
Curiosamente, o PT prefere brigar com a notícia velha a produzir uma página nova.
Nenhum comentário:
Postar um comentário