domingo, 21 de novembro de 2010

Santa Catarina: Vejam o que acontece quando um estado se mantém longe do PT



Vejam alguns dados de Santa Catarina, estado que JAMAIS foi governado pelo PT, e que num médio prazo tem elevadíssimas chances de manter a quadrilha longe dos cofres estaduais.

No site www.santacatarinabrasil.com.br:

Qualidade de vida

Lugar reconhecido pelas belezas naturais, a riqueza histórica e a vocação empreendedora, Santa Catarina é um dos estados brasileiros onde se vive mais e melhor. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)1 é de 0,840, considerado elevado, o que o coloca atrás apenas do Distrito Federal.

As boas condições de desenvolvimento humano desfrutadas por Santa Catarina se refletem, por exemplo, na expectativa de vida de 75,2 anos, acima da média nacional, que é de 72,4.

Entre as 33 Regiões Metropolitanas do País, as quatro primeiras no ranking do IDH Municipal ficam em Santa Catarina: Grande Florianópolis, Joinville, Blumenau e Tubarão. Das dez primeiras colocadas, apenas quatro são de outros Estados. Santa Catarina tem 27 cidades colocadas entre as 100 brasileiras com melhor IDH. Dos 573 municípios com nível elevado de desenvolvimento humano, 123 (mais de 20%) são catarinenses. Florianópolis é considerada a capital com a mais alta qualidade de vida e a quarta melhor cidade do País para se viver, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).

Florianópolis é também a cidade brasileira que mais enriqueceu nas últimas três décadas. Seu PIB per capita cresceu, em média, 6% por ano e atualmente é R$ 19,6 mil – acima da média brasileira. De acordo com estudo realizado pela Escola Brasileira de Administração Pública, Florianópolis é a oitava melhor cidade do Brasil para um profissional fazer carreira. Além disso, é a primeira capital do Brasil e a terceira cidade do País no ranking da inclusão digital, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) com uma taxa de 33,29%. Sete municípios catarinenses figuram entre os 50 mais bem colocados nesse índice.

Santa Catarina está entre os estados brasileiros com os melhores indicadores de educação, saúde e renda dos jovens, que formam o Índice de Desenvolvimento Juvenil (IDJ), publicado pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), pelo Instituto Sangari e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, em 2007. Detém o segundo melhor IDJ no ranking dos estados brasileiros, sendo superado apenas pelo Distrito Federal. O analfabetismo juvenil foi praticamente erradicado em Santa Catarina, que ocupa o primeiro lugar neste quesito.
Enquanto a média brasileira de mortalidade infantil (por grupo de 1.000 crianças até 5 anos de idade) é de 24,8, a de Santa Catarina é bem menor: 14,9.

O caminho para que Santa Catarina se mantenha no trilho do desenvolvimento já está traçado: é a educação de seu povo. Uma característica do Estado é a constante preocupação com o ensino, desde o nível básico até o superior, que o transformou em modelo a ser seguido no País. São 92 instituições de ensino superior, das quais 15 se encontram na capital e 77 no interior. Com isso, 15,3% da força catarinense de trabalho já chegaram aos bancos universitários. E 43,5% têm ao menos ensino médio completo. Ao mesmo tempo, os pequenos catarinenses continuam sendo cuidadosamente preparados para o futuro. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado detém uma das menores taxas de analfabetismo do país, 4,41%, que é menos da metade da média nacional, de 9,99%.

O custo de vida é mais baixo do que em outros estados, as escolas são boas e a capacidade de consumo per capita dos catarinenses está entre as mais altas do País.

Mais educação e mais qualidade de vida, associados a um trabalho eficiente de segurança pública, são atributos que refletem diretamente nos índices de violência. Em Santa Catarina, esses índices estão muito abaixo da média nacional. De acordo com ranking elaborado pelo jornal Folha de S. Paulo em abril de 2009, Santa Catarina tem a segunda menor incidência de homicídios entre os 23 estados brasileiros pesquisados, com uma taxa de 13 por 100 mil habitantes em 2008 – menos da metade da taxa média de homicídios no país, que é de 27,4.

Segundo o Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros de 2008, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apenas seis municípios catarinenses figuram entre os 556 mais violentos do país: Planalto Alegre, Santa Cecília, Passos Maia, Irati, Vargem e Palmeira, pequenas localidades madeireiras situadas nas regiões Oeste e Meio-Oeste. O que tem maior índice aparece 228a posição.

Não por acaso a revista norte-americana Newsweek, em sua edição europeia de 3 de julho de 2006, relacionou a capital catarinense entre as 10 cidades mais dinâmicas do planeta. A publicação destaca que “o círculo virtuoso” de Florianópolis começou quando a cidade proibiu a entrada de indústria pesada na Ilha de Santa Catarina.

Os números do turismo catarinense crescem a cada ano – o verão de 2008 foi o melhor dos últimos 10 anos. O movimento de turistas, na alta temporada, alcançou 4,3 milhões, gerando uma receita estimada de US$ 1,5 bilhão e uma taxa de ocupação na rede hoteleira de 66%. 

Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Região Metropolitana IDH-M 2000 IDH-M 1991 Cresimento
Relativo (%)
1º Florianópolis 0,859 0,801 7,2
2° Norte/Nordeste Catarinense 0,853 0,776 9,9 
3º Vale do Itajaí 0,850 0,802 6,0
4º Tubarão 0,835 0,778 7,3 
5º Campinas / SP 0,835 0,788 6,0 
6º Porto Alegre / RS 0,833 0,782 6,6
7º São Paulo / SP 0,828 0,792 4,5
8º Área de Expansão Metropolitana da RM do Vale do Itajaí 0,826 0,758 8,9
9º Área de Expansão Metropolitana Carbonífera 0,824 0,737 11,7
10º Curitiba / PR 0,824 0,763 8,0
Fonte: PNUD.

Dados de Santa Catarina

Área 95.346 Km² (1,12% do território brasileiro)
População 6 milhões de habitantes (estimativa 2008)
Densidade populacional 64,1 habitantes/km²
Capital Florianópolis
Exportações US$ 8,2 bilhões (2008)
PIB per capita US$ 11.700 (estimativa 2008)
PIB US$ 70,8 bilhões (estimativa 2008)
Ponto mais alto Morro da Bela Vista (Urubici), 1.827 metros
Temperaturas médias Entre 13 e 25 graus centígrados.
Mínima: -5°C / Máxima: 35°C

1 IDH é um indicador adotado pelo Programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) para mensurar o desenvolvimento humano, levando em conta os fatores longevidade, nível educacional e renda. Ele varia de zero a um. Quando está acima de 0,8 é considerado elevado. (www.pnud.org.br)

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