Parece que terminou a onda de atentados iniciada na última semana em Santa Catarina. Entre altos e baixos, vou resumir minha opinião:
- Agradeço o compometimento das polícia militar e civil, que foi para as ruas e fez o possível para garantir a segurança da população catarinense. Quase 50 presos e 3 bandidos mortos contribuem para que as ruas estejam um pouco menos perigosas. Que aproveitem este momento e pressionem por um aumento do efetivo para manter a ocupação policial nas ruas, assim como por um maior controle dentro das cadeias. Celulares dentro das celas de uma penitenciária de segurança máxima é um deboche.
- Considero humilhante a posição tomada pelo governo estadual em substituir o diretor do presídio de São Pedro de Alcântara. Ao invés de punir com ainda mais rigor os criminosos envolvidos no comando dos atentados, o governo sinalizou com regalias, retirando do cargo um profissional reconhecido por sua eficiência e por seu estilo linha dura. Mesmo que o substituto esteja à sua altura, o momento da substituição não poderia ter sido pior. Ficou registrado para todos que basta o crime organizado ameaçar para que o Estado se acovarde. Se o Raimundo Colombo estivesse no lugar do Churchill, hoje a Inglaterra falaria alemão.
- Os maricões dos Direitos Humanos mal puderam esperar as cinzas dos ônibus esfriarem para virem ao estado importunar aqueles que trabalham para nos proteger do crime. De assassinos e estrupadores eles tem dózinho. Dos policiais e agentes prisionais, assim como suas famílias, eles tem raiva. Sobre a mulher do ex-diretor de São Pedro de Alcântara, assassinada a tiros em frente à própria casa, nenhuma palavra. Sobre o motorista de ônibus que foi mantido dentro de um ônibus em chamas por criminosos armados e sofreu queimaduras, nadinha. Sobre os prejuízos milionários das empresas de transporte coletivo, absolutamente nada será citado. A população catarinense, refém de facções criminosas, que espere sentada qualquer manifestação dessa gente. Não somos tão humanos quanto os coitadinhos dentro das cadeias, e portanto merecemos apenas o desprezo.
- Ouvi uma sugestão interessante uns dias atrás: que assim que prenderem uns quarenta (já temos mais que isso!), que os coloquem todos confortavelmente sentadinhos dentro de um ônibus, despejem umas duas garrafas pet de gasolina e joguem um fósforo aceso. Já que gostam tanto de fogo...
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