Embaixada vive surto de indisposição
Fabiano Maisonnave, enviado da Folha à Tegucigalpa
Um frango estragado distribuído aos acompanhantes de Manuel Zelaya provocou uma disputada corrida na madrugada de ontem aos poucos banheiros existentes na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Trinta pessoas tiveram de ser medicadas, segundo o médico de plantão, Marco Girón.
"Suspeitamos que tenham introduzido um agente biológico ou uma bactéria na casa", disse Girón, que foi obrigado a improvisar com os medicamentos trazidos pela ONU e a reduzir as doses. "Os remédios são poucos para o caso de um surto."
O prédio, de cerca de 400 m2 e com 68 pessoas "hospedadas", tem seis banheiros, mas dois são exclusivos de Zelaya e de sua mulher, Xiomara. Com a emergência, aumentou o número de pessoas que recorreram a um dos muros do fundo da casa, aumentando o cheiro de urina no local.
Um dos problemas é que a comida, entregue duas vezes ao dia, às vezes demora a chegar, devido à inspeção minuciosa feita pelos militares que vigiam o acesso à embaixada.
Com exceção do surto, a embaixada teve um dia tranquilo. Zelaya passou quase todo o dia sem aparecer e estreou o seu terceiro quarto -ele vem mudando de lugar quase todos os dias por medida de segurança. Ontem, dormiu na biblioteca.
Fabiano Maisonnave, enviado da Folha à Tegucigalpa
Um frango estragado distribuído aos acompanhantes de Manuel Zelaya provocou uma disputada corrida na madrugada de ontem aos poucos banheiros existentes na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Trinta pessoas tiveram de ser medicadas, segundo o médico de plantão, Marco Girón.
"Suspeitamos que tenham introduzido um agente biológico ou uma bactéria na casa", disse Girón, que foi obrigado a improvisar com os medicamentos trazidos pela ONU e a reduzir as doses. "Os remédios são poucos para o caso de um surto."
O prédio, de cerca de 400 m2 e com 68 pessoas "hospedadas", tem seis banheiros, mas dois são exclusivos de Zelaya e de sua mulher, Xiomara. Com a emergência, aumentou o número de pessoas que recorreram a um dos muros do fundo da casa, aumentando o cheiro de urina no local.
Um dos problemas é que a comida, entregue duas vezes ao dia, às vezes demora a chegar, devido à inspeção minuciosa feita pelos militares que vigiam o acesso à embaixada.
Com exceção do surto, a embaixada teve um dia tranquilo. Zelaya passou quase todo o dia sem aparecer e estreou o seu terceiro quarto -ele vem mudando de lugar quase todos os dias por medida de segurança. Ontem, dormiu na biblioteca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário