segunda-feira, 12 de abril de 2010

Trechos dos discursos de Serra e Rodrigo Maia

Acertaram em cheio, no meu ponto de vista, na escolha das palavras. Torço para que façam essa mensagem chegar aos eleitores durante a campanha.

No Ex-Blog do Cesar Maia:


A POSIÇÃO DO DEMOCRATAS NO LANÇAMENTO DE SERRA!

Trechos do discurso do presidente do DEM, Rodrigo Maia, no lançamento de José Serra.

1. As diferenças que temos com o atual governo federal vão além das questões programáticas. O que nos preocupa, acima de tudo, são os riscos que a natureza dos nossos adversários impõe aos princípios de liberdade que nos inspiram e as próprias instituições democráticas. (...) Esse é um governo que tenta transformar as lutas justas pelo acesso a terra numa ruptura do direito de propriedade. Um governo na contramão da história: porque enquanto o mundo quer unir, eles querem dividir… Dividir o Brasil entre ricos e pobres e, principalmente, entre companheiros e não-companheiros.

2. Temos um governo que ignora a grave situação da segurança pública. Um governo que faz de conta que não é com ele, quando é o único capaz de liderar e coordenar a luta contra o tráfico de drogas. (...) A política externa se tornou um híbrido, ora é um de picadeiro dos delírios presidenciais, ora palco da aproximação íntima com governos que representam atentados à democracia e a paz mundial.

3. Temos um governo que tem maioria no congresso, mas que não aprova as reformas política e tributária, mantendo o Brasil como um dos campeões mundiais em cobrança de impostos. Graças à luta incansável do Democratas, acabamos com a CPMF, conquistando a maior vitória da oposição em 8 anos de governo do PT.

4. Outra marca lamentável do atual governo é o trabalho diário e sistemático pelo enfraquecimento do poder legislativo. Acham que a estratégia pode ser facilitadora das ações do governo. Terrível engano! Medida-provisória nada mais é do que uma mal disfarçada reprodução do decreto-lei da ditadura. (...) O que vimos nestes últimos anos, aliás, foi uma verdadeira varredura da Federação… Onde o executivo sai dobrando joelhos de governadores, prefeitos, senadores e deputados, no beija mão do presidente, este sim, nunca antes visto na história deste país.

5. O governo Lula optou por apenas administrar a pobreza e não construiu uma política para superar a pobreza. (...) Chega! Chega da máxima “meus amigos e aliados tudo podem…”. Vamos, com a nossa união, romper com esse modelo ultrapassado de uma ética para cada situação, inaugurado pelo PT.

* * *

OS DESTAQUES NO DISCURSO DE SERRA!

1. A crítica de Serra à política de confronto do governo Lula. "Ninguém deve esperar que joguemos estados do Norte contra estados do Sul, cidades grandes contra cidades pequenas, o urbano contra o rural, a indústria contra os serviços, o comércio contra a agricultura, azuis contra vermelhos, amarelos contra verdes. E é deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil. Não aceito o raciocínio do 'nós contra eles'. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão."

2. A crítica de Serra à economia: "Mas para que o crescimento seja sustentado nos próximos anos, não podemos ter uma combinação perversa de falta de infraestrutura, inadequações da política macroeconômica, aumento da rigidez fiscal e vertiginoso crescimento do déficit do balanço de pagamentos."

3. A crítica de Serra à segurança pública. "Segurança é vida. Por isso, o governo federal deve assumir mais responsabilidades face à gravidade da situação. E não tirar o corpo fora porque a Constituição atribui aos governos estaduais a competência principal nessa área. Se tem área em que o Estado não tem o direito de ser mínimo, de se omitir, é a segurança pública. As bases do crime organizado estão no contrabando de armas e de drogas, cujo combate efetivo cabe às autoridades federais. Ou o governo federal assume de vez, na prática, a coordenação efetiva dos esforços nacionalmente, ou o Brasil não tem como ganhar a guerra contra o crime e proteger nossa juventude."

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