Que eu, e muito menos a população colombiana que o elegeu, não se decepcionem com o novo presidente. Eleito sob as bençãos de Uribe, resta a Santos manter o confronto firme e impiedoso aos narco-comuno-terroristas das FARC e a todos aqueles que o apóiam.
Uribe, parabéns pelo trabalho. Fará muita falta numa região de governantes carentes de honra e vergonha na cara. Agradeço como cidadão sulamericano.
Na Folha:
No último dia de mandato, Uribe processa Chávez em tribunal internacional
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, decidiu jogar uma última carta contra o colega venezuelano, Hugo Chávez, antes de deixar o poder neste sábado. Seu advogado, Jaime Granados, denunciou nesta sexta-feira Chávez por abrigar membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), perante o Tribunal Penal Internacional e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que é ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos).
Em declarações à emissora televisiva RCN, Granados explicou que a denúncia por violação dos direitos humanos é feita contra Chávez, como pessoa, e contra a Venezuela, como Estado.
O advogado disse que essas violações têm a ver com a suposta presença de guerrilheiros das Farc e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em território venezuelano. Os guerrilheiros, segundo a denúncia, prepararam ações terroristas contra a Colômbia em solo venezuelano.
Estas denúncias já haviam sido levadas à OEA, no último dia 22, quando a Colômbia acusou Chávez de abrigar ao menos 1.500 guerrilheiros que andariam livremente pelo país. No mesmo dia, Chávez rompeu os laços diplomáticos com Bogotá e ampliou a segurança na fronteira.
Desde então, os países vizinhos, incluindo o Brasil, têm mediado a crise para evitar uma escalada. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ontem a Caracas e conversou pessoalmente com Chávez. Ele está hoje em Bogotá para a posse do novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, com quem espera negociar uma retomada das relações.
Santos, apesar de ser o sucessor partidário de Uribe, defende desde a campanha uma reaproximação com Caracas e deu sinais de que estaria disposto a resolver a crise diplomaticamente. O Brasil espera sua posse para avançar na mediação.
Apesar da ruptura, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, deve assistir à posse de Santos. Esta presença representava um passo para encerrar a crise entre os países vizinhos, mas o processo e a denúncia apresentados nesta sexta pelo advogado de Uribe podem afetar o processo.
Em suas chegadas a Bogotá, a maioria dos presidentes latino-americanos convidados à cerimônia de posse de Santos fez votos e ofereceu seus ofícios para resolver a crise, que afeta toda a região.
Uribe, parabéns pelo trabalho. Fará muita falta numa região de governantes carentes de honra e vergonha na cara. Agradeço como cidadão sulamericano.
Na Folha:
No último dia de mandato, Uribe processa Chávez em tribunal internacional
O presidente colombiano, Alvaro Uribe, decidiu jogar uma última carta contra o colega venezuelano, Hugo Chávez, antes de deixar o poder neste sábado. Seu advogado, Jaime Granados, denunciou nesta sexta-feira Chávez por abrigar membros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), perante o Tribunal Penal Internacional e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que é ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos).
Em declarações à emissora televisiva RCN, Granados explicou que a denúncia por violação dos direitos humanos é feita contra Chávez, como pessoa, e contra a Venezuela, como Estado.
O advogado disse que essas violações têm a ver com a suposta presença de guerrilheiros das Farc e do Exército de Libertação Nacional (ELN) em território venezuelano. Os guerrilheiros, segundo a denúncia, prepararam ações terroristas contra a Colômbia em solo venezuelano.
Estas denúncias já haviam sido levadas à OEA, no último dia 22, quando a Colômbia acusou Chávez de abrigar ao menos 1.500 guerrilheiros que andariam livremente pelo país. No mesmo dia, Chávez rompeu os laços diplomáticos com Bogotá e ampliou a segurança na fronteira.
Desde então, os países vizinhos, incluindo o Brasil, têm mediado a crise para evitar uma escalada. O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ontem a Caracas e conversou pessoalmente com Chávez. Ele está hoje em Bogotá para a posse do novo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, com quem espera negociar uma retomada das relações.
Santos, apesar de ser o sucessor partidário de Uribe, defende desde a campanha uma reaproximação com Caracas e deu sinais de que estaria disposto a resolver a crise diplomaticamente. O Brasil espera sua posse para avançar na mediação.
Apesar da ruptura, o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, deve assistir à posse de Santos. Esta presença representava um passo para encerrar a crise entre os países vizinhos, mas o processo e a denúncia apresentados nesta sexta pelo advogado de Uribe podem afetar o processo.
Em suas chegadas a Bogotá, a maioria dos presidentes latino-americanos convidados à cerimônia de posse de Santos fez votos e ofereceu seus ofícios para resolver a crise, que afeta toda a região.
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