domingo, 8 de agosto de 2010

Ideli Salvatti envolvida em escândalo da violação de sigilos

Esta senhora é candidata ao governo de Santa Catarina. Utilizou a máquina governamental para defender interesses próprios. Certamente com mais poder em mãos, maior será sua tentação autoritária. Para nosso alívio, os catarinenses não pretendem entregar a ela a faixa. Mas no mínimo essa história merece uma investigação séria do Ministério Público, ou mesmo uma CPI.

Leiam um trecho da revista Veja desta semana:

“Em uma sessão da CPI no fim de fevereiro de 2006, o deputado ACM Neto (DEM-BA) estava atacando o governo e perturbando a senadora Ideli Salvatti (então líder do PT no Senado). Então, ela perguntou a um grupo que a assessorava: “Ninguém aí tem nada que possa calar a boca desse moleque?”. Aí eu falei: ‘Senadora, contra o rapaz, não. Mas eu tenho uma munição pesada contra o avô, não serve?’. Ela começou a pular, a comemorar. Ligou para o Sérgio Rosa, e a coisa andou. O Sérgio enviou o dossiê para o gabinete dela. Duas semanas depois, estava tudo na capa da revista Cana Capital (a reportagem foi publicada na edição de 8 de março de 2006)."
Gerardo Santiago, ex-diretor e ex-assessor da presidência do PREVI

Leiam mais no Blog do Reinaldo Azevedo e na Veja desta semana, nas bancas.

Um comentário:

  1. Na nova censura pior do que aquela do regime militar, censura-se temas como mensalão, PCC/FARC/Foro de São Paulo, Celso Daniel, Toninho, e agora YVES HUBLET, o escritor paranaense que tentou dar bengaladas a Joseph Dirceu Stalin em 2005, época da descoberta do mensalão dos mensalões: o do PT. Este escritor foi preso, INCOMUNICÁVEL, e declarado doente/morto, CREMADO sem autorização de parentes, SEM EXPLICAÇÕES DAS AUTORIDADES NEM COMENTÁRIOS NA IMPRENSA FALADA, ESCRITA E TELEVISADA ATÉ HOJE. Nem no assassinato de Vladimir Herzog a ditadura impediu a publicação e divulgação nacional e internacional do fato, nem o presidente deixou de exonerar o comandante do 2.o exército, dando início à abertura democrática. Hoje não: o medo, a intimidação e a censura é total e não-declarada.

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