sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lugar da escória é na cadeia!

Mais integrantes do MST felizmente tiveram o destino que merecem: a cadeia! Desta vez foi em Santa Catarina. Que seja apenas o começo.

No Click RBS, nas páginas policiais...

Mais dois suspeitos de planejar invasões de áreas públicas são presos no Sul de Santa Catarina

Na quinta-feira, coordenador do MST foi detido

Mais duas pessoas foram presas preventivamente por volta das 6h desta sexta-feira em Imbituba, no Sul de Santa Catarina, por envolvimento com um grupo suspeito de planejar invasões em áreas públicas.

Marlene Borges, presidente da Associação Comunitária Rural do município, e Rui Fernando da Silva Júnior, líder comunitário ligado ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), foram detidos por policiais militares no bairro Arroio. Eles serão levados a uma unidade prisional da região.

As prisões da força-tarefa entre a Polícia Militar (PM) e o Ministério Público começaram por volta das 21h de quinta-feira, com a detenção do coordenador estadual do MST em Santa Catarina, Altair Lavratti.

A ação foi autorizada pela Justiça de Imbituba e tem como objetivo frustrar novas tentativas de invasões em áreas públicas no Sul do Estado.

Um quarto suspeito, ligado ao Sindicato dos Mineiros de Criciúma, ainda é procurado pela polícia.

Prisões

Cerca de 10 policiais militares foram mobilizados nas buscas aos suspeitos de envolvimento no grupo em Imbituba. Marlene, foi detida em casa, no bairro Arroio, acompanhada do advogado Ledeir Borges Martins.

O defensor alegou que ainda não teve tempo de analisar o caso, mas entende que não houve crime. A mulher está grávida há três meses.

Quando deixavam a casa de Marlene, os policiais foram surpreendidos pela chegada de Rui Fernando da Silva Júnior, ex-comerciante natural de Tubarão, que se entregou espontaneamente.

Júnior estava em companhia de um advogado, que não quis se manifestar sobre o caso.
Foragido

Equipe da Polícia Militar (PM) tenta, desde o fim da tarde de quinta-feira, localizar o quarto suspeito, que vive com a família no bairro São Francisco, em Criciúma.

Ele chegou a ser avistado por policiais quando fazia um conserto no telhado da casa onde mora na quinta à tarde mas, por volta das 21h, entrou na residência e desapareceu.

Os policiais revistaram a casa na madrugada desta sexta e o homem, integrante do Sindicato dos Mineiros de Criciúma, não foi encontrado. Apenas a esposa dele e dois filhos estavam no local.

A mulher disse que o marido tinha viajado ao Rio Grande do Sul há três dias.

Suposto esquema

As prisões preventivas foram decretadas pelo juiz Welton Rubenich, de Imbituba, com base em investigações iniciadas em 2009. Escutas foram feitas com autorização da Justiça.

Segundo o comandante da PM em Imbituba, major Evaldo Hoffmann, os suspeitos estariam arregimentando famílias da região para invadir áreas da Zona de Processamento e Exportações (ZPE) e do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

A polícia descobriu o caso depois de monitorar reuniões entre os investigados. Para reunir o maior número de participantes, o MST teria oferecido infraestrutura como água e luz, além de cestas básicas às famílias.

Hoffmann disse que cada líder comunitário que angariasse 10 famílias para as invasões ganharia R$ 2 mil de prêmio.

As prisões foram pedidas depois que a PM e o Ministério Público encontraram fortes indícios de formação de quadrilha, para evitar crimes como esbulho possessório (retirada violenta de bem imóvel) e dano e incitação à violência.

Nos diálogos gravados, um dos interlocutores pede aos supostos participantes do MST para irem armados com facas, facões e foices no caso de a polícia tentar frustrar a invasão.

MST

O líder do MST foi preso durante uma reunião numa usina de reciclagem de lixo da cidade. Altair Lavratti estava acompanhado de outras seis pessoas, que foram liberadas. Apesar da dispensa, seus nomes serão encaminhados à Justiça.

Ele definiu como injusta sua prisão e declarou que está cumprindo seu papel social. Lavratti negou que estivesse mobilizando pessoas para a suposta invasão de áreas e enfatizou que o movimento de ocupações de terra na região continuará.

Os integrantes da força-tarefa esperam a desistência pelo MST da invasão na região. Estão previstas barreiras na BR-101 para tentar bloquear ônibus de integrantes do movimento.


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