sábado, 9 de janeiro de 2010

Expressão do atraso

Algumas manchetes que tomamos conhecimento demonstram o imenso atraso e a incompetência sulamericana em enfrentar questões que há muito não fazem parte das prioridades das nações esclarecidas e desenvolvidas. Mas não subestimemos nosso próprio país; temos dado, nós e nosso governo, amostras que temos um enorme potencial para retornar a práticas extintas e falidas. Vide o tal decreto dos Direitos Humanos, que nos faz voltar décadas, talvez séculos na história, e ressucitar práticas que julgávamos extintas, ao menos no mundo ocidental.

Na Folha Online:

Chávez anuncia desvalorização e cria duas taxas para moeda venezuelana

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou nesta sexta-feira a primeira desvalorização da moeda do país desde 2005.

Chávez disse que o bolívar agora terá duas taxas estabelecidas pelo governo, dependendo do uso. Para transações consideradas prioritárias pelo governo, a taxa de câmbio será de 2,60 bolívares por dólar, e para outras transações um dólar valerá 4,30 bolívares.

A taxa de 2,60 bolívares valerá para as importações dos setores de alimentos, saúde, máquinas e equipamentos, ciência e tecnologia, e todas as importações do setor público.

A taxa de câmbio oficial da moeda foi tem sido mantida estável pelo governo em 2,15 bolívares por dólar desde 2005. O governo passou a controlar o câmbio dois anos antes.

Chávez também disse nesta sexta-feira que o governo vai intervir no lucrativo mercado paralelo de títulos, onde o bolívar recentemente valia cerca de um terço da taxa oficial. Ele não deu detalhes sobre as ações que o governo vai tomar nessa área.

A desvalorização acontece no momento em que o país, grande exportador de petróleo, enfrenta recessão e uma inflação de 25%, a maior da América Latina.

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