segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Acho que já vi esse filme

As notícias que nos chegam diariamente a respeito do Irã e de sua obsessão armamentista viraram rotina. Mísseis, tecnologia nuclear e um discurso abertamente anti-semita. Os países que realmente tem algum poder de dissuasão optaram pelo papo das sanções econômicas, diálogo multilateral, inspeções, e aquele cansativo discurso politicamente correto. Tudo para ficar bem na foto.

Hoje o Irã declarou que já desenvolveu mísseis com tecnologia para atingir um alvo a 2.000 km de distância. Subentende-se: poderiam atingir Israel. Dias atrás, serviços de inteligência americanos, britânicos e franceses anunciaram que descobriram no interior de uma montanha iraniana uma instalação para fins nucleares, o que foi confirmado posteriormente pelo próprio regime dos aiatolás.

Aqueles que gostam de estudar história certamente devem lembrar de circunstâncias assustadoramente parecidas, ocorridas na década de 30. Naqueles dias, um sujeitinho com um bigodinho ridículo entupia a Alemanha de armas e iniciava uma perseguição doentia aos judeus. Assim como hoje, os líderes ocidentais da época preferiram acordos e tratados à uma reação dura e necessária. O final da história não preciso contar.

Fecho o texto com uma declaração de um inglês chamado Winston Churchill sobre o Tratado de Munique, no qual seu antecessor Neville Chamberlain ingenuamente tentou pacificar Hitler e sua máquina de guerra, pouco antes do início da Segunda Guerra Mundial: "Entre a desonra e a guerra, eles escolheram a desonra. E terão a guerra.”






Nenhum comentário:

Postar um comentário