segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Chavismo: quando vencer o PT é questão de honra

Os brasileiros acabam de levar um tapa na cara vindo do coronelzinho venezuelano Hugo Chavez. Nos chama de idiotas, pois julga que somente ele sabe o que é bom para nós e para o continente. Após arruinar a economia e a democracia de seu próprio quintal, sobe em cima do muro e começa a insultar seus vizinhos. Não é de hoje que se imiscui nos assuntos internos da Bolívia, Equador, Honduras e até da Colômbia. Também não é a primeira vez que resolve dar pitacos nas eleições do Brasil. Já ofendeu nosso Senado e já elegeu Dilma nossa presidente antes mesmo de nós brasileiros sabermos quais são os candidatos, conforme já escrevi neste blog.

Creio que cabe ao Brasil (nós brasileiros, não nosso governo), na condição de nação mais relevante do subcontinente, dar um basta nessa intromissão. Ele que vá dar palpite na casa da avó dele! Que ele saiba que por aqui ninguém suporta a cara dele, e que o único sentimento que nos desperta é o desprezo. Me solidarizo com os bravos venezuelanos, que nos mostram de que mais cedo ou mais tarde botarão esse covarde asqueroso para correr. Ficarei muito feliz quando souber que conseguiram. E também acho que a maneira pela qual mais podemos contribuir com isso é afastarmos de nossas vidas nossos próprios bolivarianos. Aliás, acho que isso seria um ótimo tema a ser levantado pela oposição: até que ponto o Brasil abrirá mão de sua soberania em favor de uma quadrilha internacional, formada por ditadores, terroristas e narcotraficantes, todos abrigados sob o mesmo teto no Foro de São Paulo.


No UOL Notícias:

Chávez diz que seria "nefasto" se direita brasileira vencesse eleições

Caracas, 7 fev (EFE).- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, indicou hoje que seria "nefasto" para a América Latina se a direita recuperasse o Governo do Brasil nas próximas eleições presidenciais, em outubro.


"Neste ano há eleições no Brasil e temos certeza de que o império americano vai apostar tudo na direita brasileira, para ter desde 1º de janeiro do ano que vem um Governo subordinado às ordens americanas. Isso seria nefasto para a união da América do Sul", disse Chávez em seu programa dominical "Alô Presidente".

"Não nos intrometemos nos assuntos internos, mas cabe a nós saber o que acontece nos países irmãos da América Latina e do Caribe", acrescentou o presidente venezuelano.

Chávez advertiu que os setores direitistas do continente, com o amparo e a ajuda dos Estados Unidos, suscitaram uma ofensiva política para recuperar a posição que tiveram antes que surgissem as correntes progressistas que chegaram ao poder em vários países da região.

"A direita imperialista e lacaia se reúne e contra-ataca, continua tentando voltar ao poder", assinalou Chávez.

O líder explicou que essa ofensiva tenta "afastar nossos Governos uns dos outros para enfraquecê-los, atacar a Unasul, a Alba". Ele assegurou o mesmo ocorreu em relação "ao golpe de Estado de Honduras e às sete punhaladas no coração da União Sul-Americana, que são as bases estrangeiras na Colômbia".

Chávez insistiu que "hoje a união é muito mais necessária porque o império e as burguesias lacaias trabalham para impedir a união".

Ao se referir às eleições brasileiras, o presidente disse que tinha "grande esperança que o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que não se subordinou às ordens do império ianque e foi nosso aliado, continue seu curso, continue seu ritmo".

Chávez afirmou que o Governo Lula "é aliado dos povos da América, dos povos progressistas".

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