quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Em busca de votos, Dilma se cala perante o terror que domina o Maranhão


Assistam aos dois vídeos abaixo. Eles mostram a situação em que se encontra o Maranhão, governado desde sempre pelos fiéis aliados de Dilma Rousseff, a família Sarney.

O primeiro deles mostra criminosos incendiando um ônibus com passageiros, no episódio em que a menina Ana Clara, de 6 anos de idade, acabou morrendo em função das queimaduras que atingiram 95% de seu corpo.

O segundo vídeo mostra o quadro atual no interior dos presídios maranhenses. Detentos registram em um vídeo os corpos decapitados e esfaqueados de alguns companheiros de cela. Ambos os vídeos são chocantes e não recomendados para pessoas sensíveis.





Diante deste cenário de horror, nossa presidente da República permanece no mais absoluto silêncio, fingindo que não tem nada a ver com o assunto. Não se esqueçam que em algumas situações críticas em São Paulo, estado governado pela oposição, o Governo Dilma enchia o peito para oferecer auxílio federal, ao mesmo tempo em que criticava a política de segurança do governador Geraldo Alckmin, tida pelos petistas como muito repressiva. 

Leiam abaixo reportagem do Globo para entender os motivos:

Onda de violência: Dilma se cala para evitar críticas aos aliados Roseana e Tarso
Até agora, nem ministro da Justiça deu declarações sobre crise nas prisões

BRASÍLIA — O governo federal quer afastar ao máximo a presidente Dilma Rousseff da grave crise que atinge os sistemas prisionais do Maranhão e do Rio Grande do Sul. Os dois estados são comandados por aliados de primeira hora da presidente, os governadores Roseana Sarney e Tarso Genro, e são considerados fundamentais nas eleições deste ano. Diante da gravidade da situação nas prisões, a presidente não teria como fazer qualquer pronunciamento acrítico.

Por isso, a determinação do governo é que caberá ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pronunciar-se sobre o caso — o que ainda não havia ocorrido até o início da noite de ontem. Até agora, o Planalto permanece calado.

Na terça-feira, chegou a ser anunciada uma entrevista do ministro Cardozo para tratar de outros assuntos da área, mas ele acabou mandando representante, depois de se reunir por cerca de 40 minutos com a presidente Dilma no Alvorada. A única ministra a se pronunciar até agora foi a chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, que emitiu nota oficial repudiando “com veemência a barbárie e a banalização da vida”.

Apesar de não tratar publicamente do assunto, a presidente se reuniu com Cardozo e com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para discutir o tema. Em 2010, Dilma obteve no Maranhão sua segunda maior vitória eleitoral, com 79% dos votos no segundo turno, atrás apenas dos 80% obtidos no Amazonas.

Hoje, o objetivo da presidente é garantir o apoio das duas forças que deverão disputar o governo do Maranhão: o presidente da Embratur, Flávio Dino, e o candidato que vier a ser indicado pela família Sarney.

O palanque duplo no estado é um dos principais focos de animosidade entre peemedebistas e petistas. A direção nacional do PMDB está considerando o apoio do PT no Maranhão como uma pré-condição fundamental para que seja sacramentada a aliança nacional entre os dois partidos.

Os militantes do PT no estado, no entanto, são historicamente mais próximos de Flávio Dino. O comunista, no entanto, já fechou um acordo com o presidenciável Eduardo Campos e afirma, publicamente, que ele terá espaço em seu palanque independentemente de também vir a receber ou não apoio do PT.

Nenhum comentário:

Postar um comentário