segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Aécio conquista apoios do PMDB nos estados

Leiam no blog do Josias de Souza:

Aécio negocia palanques estaduais com PMDB

O presidenciável tucano Aécio Neves negocia a formação de palanques com o PMDB em Estados onde o partido do vice-presidente Michel Temer não se entende com o PT. Em algumas praças as chances de celebração de acordos são efetivas. Os entendimentos estão mais avançados na Bahia e no Ceará.

No Ceará, Aécio arma um bote duplo. Além de colocar os pés num palanque cearense, ele tenta abrir caminho para a volta do correligionário Tasso Jereissati ao Senado. Para alcançar tais objetivos, trança o apoio do seu PSDB ao senador Eunício Oliveira, ex-ministro das Comunicações de Lula.

Atual líder do PMDB no Senado, Eunício disputará o governo cearense contra o candidato a ser indicado pelo governador Cid Gomes (Pros), com o provável apoio de Dilma Rousseff. Ele já conversou com Aécio. Voltará a procurá-lo após viagem de quatro dias aos EUA, para onde decola nesta segunda-feira (20).

Em privado, Eunício exibe dados de uma pesquisa que encomendou para consumo doméstico. Nesse levantamento, lidera a disputa pelo governo do Ceará com taxas que variam de 45% a 48% das intenções de voto, dependendo do cenário. Na corrida pela única vaga disponível no Senado, Tasso também aparece à frente com 45%.

O tucano Tasso tentara reeleger-se senador em 2010. Viu suas pretensões serem engolfadas pela onda Lula. De saída do Planalto, escorado em popularidade lunar, Lula empenhou-se para prover a Dilma um Senado menos hostil. Estavam em jogo na época duas cadeiras de senador por Estado. No Ceará, Lula ajudou a eleger José Pimentel (PT) e o próprio Eunício. Para o tucanato, a eventual volta de Tasso terá gosto de troco.

A situação da Bahia é mais conhecida. Ali, o PMDB deseja lançar a candidatura de Geddel Vieira Lima para tentar tirar do poder o PT do atual governador Jaques Wagner. Com as bênçãos de Aécio, Geddel tenta coligar-se ao PSDB e ao DEM do prefeito de Salvador ACM Neto. De resto, há negociações abertas em pelo menos mais quatro Estados.

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