terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Cresce o pessimismo do mercado financeiro com a economia brasileira



Na Revista Época:

Mercado financeiro reduz projeções para PIB em 2013 e 2014, diz BC
Estimativa para o crescimento da economia neste ano caiu de 2,35% para 2,30%. Para o ano que vem, previsão passou de 2,10% para 2,01%

As estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2013 e de 2014 voltaram a cair no relatório de mercado Focus divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central. A estimativa para o PIB deste ano caiu de 2,35% para 2,30%. Há um mês, a projeção era de 2,50%. Com relação ao ano que vem, a previsão passou de 2,10%, mesmo patamar de um mês atrás, para 2,01%.

As previsões para a produção industrial brasileira em 2013 também passaram por mais uma rodada de baixa. A estimativa para este indicador foi revisada de 1,63%, da semana passada, para 1,61% - há um mês a projeção era de 1,70%. Já para 2014, houve um aumento da estimativa de 2,25% para 2,31% - um mês antes estava em 2,50%

A estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue em 5,70%, este ano, e foi ajustada de 5,92% para 5,95%, em 2014. As projeções estão distantes do centro da meta de inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer com que a inflação convirja para o centro da meta. Um dos instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Assim, a Selic deve encerrar 2013 em 10% ao ano, depois de passar por seis elevações seguidas. Para o final de 2014, a projeção das instituições financeira é que a taxa esteja em 10,5% ao ano.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34,6%, tanto para 2013 quanto para o próximo ano.

A previsão das instituições financeiras para o saldo negativo em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) foi mantida em US$ 80 bilhões este ano e passou de US$ 72,35 bilhões para US$ 71,30 bilhões, em 2014.

Quanto ao câmbio, as expectativas para o dólar voltaram a subir. A projeção para a cotação da moeda americana para o final de 2013 passou de R$ 2,30 para R$ 2,33. O valor correspondia a R$ 2,27 um mês antes. Para o final de 2014, as previsões para o dólar aumentaram de R$ 2,40, como estavam também há um mês, para R$ 2,43./NT

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