Fico me perguntando se o Serra acredita que pode vencer a eleição para a presidência sem ter sequer o apoio de seu próprio partido. Espero que o Brasil não tenha que pagar o preço por essa sua obsessão desenfreada em ser o eterno candidato perdedor do PSDB.
Leiam na Folha:
Deputados estaduais do PSDB de São Paulo preferem Aécio a Serra
Ao desembarcar hoje em São Paulo para um almoço com deputados estaduais
do PSDB, o senador e presidente da sigla, Aécio Neves (MG), encontrará
uma bancada disposta a apoiar sua candidatura ao Planalto em 2014, mas
ainda sem manifestações públicas nessa direção.
Cautelosos diante das movimentações do ex-governador paulista José
Serra, também interessado em disputar a Presidência, 14 dos 21
parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo disseram
reservadamente à Folha que são favoráveis à candidatura de Aécio.
Serra é minoritário na bancada do Estado que governou de 2007 a 2010.
Apenas três deputados estaduais afirmaram que o paulista deveria ser o
candidato ao Palácio do Planalto pelo PSDB. Outros quatro não opinaram.
A bancada paulista divide-se quanto à realização de uma disputa interna
para escolher o candidato tucano. Sete são contrários a prévias. Onze
parlamentares admitem a disputa -e, desses, sete declaram preferência
por Aécio.
Editoria de Arte/Folhapress |
Na presidência do PSDB, o senador mineiro se movimenta para consolidar
sua candidatura presidencial, mas admite a realização de prévias, caso
Serra assuma interesse em disputar o Planalto.
O gesto de Aécio é visto pelo próprio ex-governador paulista como
estratégia para evitar dar a ele um motivo para deixar o partido e se
lançar à Presidência pelo PPS.
A aliados Serra afirmou que o almoço de Aécio com a bancada em uma
cantina na região dos Jardins é extemporâneo e representa um atropelo ao
PSDB de São Paulo, uma tentativa de impor a candidatura do senador
mineiro.
A queixa chegou aos ouvidos do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que
decidiu não se intrometer na disputa. Ele recomendou, entretanto, que os
dirigentes do partido adotassem cautela na organização do evento.
Responsável por arregimentar os parlamentares, o presidente do PSDB-SP,
Duarte Nogueira, disse aos deputados que o encontro é "partidário" e não
se traduziria em um manifesto de apoio.
"Se o Serra desejar, daremos a ele a mesma oportunidade", afirma Nogueira.
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