Quero dar meus parabéns aos estudantes da UFSC que organizaram a resistência à vinda do assassino comunista para Santa Catarina. Aqui não, vagabundo! Coragem para matar crianças esse nojento tem, né?
Leiam no Diário Catarinense:
Cesare Battisti cancela participação em palestra na UFSC
Italiano palestraria sobre como é ser escritor no exílio, mas sua vinda gerou polêmica. Ele é condenado por quatro homicídios na Itália, porém, alega perseguição política nas decisões judiciais
A polêmica participação do Cesare Battisti em palestra na Universidade Federal de Santa Catarina foi cancelada. Terrorista para alguns e militante histórico para outros, o italiano exilado no Brasil participaria do evento Quem tem o direito ao dizer, organizado pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Letras e que ocorreria nos dias 6, 7 e 8 de novembro.
“Caro João, tentei ligar varias vezes ontem a noite. Sinto muito ter que comunicar-te que com pedido formal de ultima hora o Governo me proíbe de participar ao nosso encontro. Peco desculpa a todos mas não depende da minha vontade. Um abraco, Cesare” teria sido a mensagem recebida pelo estudante João Gabriel Almeida, que fazia as tratativas para a vinda de Battisti.
João faz parte do PET de Letras, programa acadêmico que organiza o evento que teria a palestra. Bem cedo nesta terça-feira, “são 5:40 da manhã do dia 5 de novembro de 2013. Acabo de ler a mensagem de Cesare Battisti no meu celular” sobre o cancelamento da sua participação no evento, disse o estudante em texto divulgado em seu perfil no Facebook.
— Oficialmente, ainda não recebemos a informação. Mas provavelmente sim, está cancelada a palestra — disse o professor Fábio Lopes, tutor do PET de Letras.
O professor disse que, por Cesare Battisti ter uma circulação muito restrita dentro do país, as manifestações negativas podem ter pesado para o cancelamento, em especial por um protesto estar sendo organizado para impedir que o italiano pudesse participar. Mas não há informações sobre o citado pedido do governo federal que impediu a participação.
Apesar do cancelamento de Battisti, o membro da organização do evento, João Gabriel de Almeida, garantiu que ele irá ocorrer. No lugar do italiano, palestrará o seu biógrafo, Carlos Lungarzo. Além daqueles que já estavam confirmados.
Mano Teko, o atual presidente da Apafunk - Associação de Profissionais e Amigos do Funk, falará sobre a relação da música com a sociedade e a exclusão das favelas. E um representante do Movimento Sem Terra falará sobre o sistema educacional desenvolvido em paralelo ao governamental pelo MST.
Repercussão
No depoimento que publicou na rede social, o estudante de Letras fez um desabafo em relação às pressões sofridas após a confirmação de que Battisti palestraria no evento sobre seu trabalho como escritor no exílio.
— Desde então, com ênfase nas últimas semanas, fomos atacados pelos setores mais reacionários da Universidade Federal de Santa Catarina e da grande mídia, acusados de ladrões do dinheiro público — escreveu João.
A questão repercutiu mais em sites de notícias italianos do que no Brasil. Nas matérias, Battisti é tratado como o “terrorista condenado” que receberá 500 euros (R$ 1500) para palestrar no evento. Mas as matérias não esclarecem se esse seria um valor recebido pela palestra ou se seria o gasto com passagens e hospedagens em Florianópolis.
Dentro da universidade, a palestra também teve repercussões negativas.
— Peço pra que todo mundo fique ligado pra saber se o bandido vai ficar longe mesmo. O protesto ainda está de pé até lá! — disse Leonardo Lacerda, estudante que organizava uma manifestação contra a palestra de Cesare Battisti.
A declaração foi feita na mesma página que Leonardo criou para rechaçar a vinda do italiano e que tinha 72 confirmados até a manhã desta terça-feira.
Quem é Battisti
Ex-ativista político na Itália, Cesare Battisti foi condenado em seu país à prisão perpétua, em 1988, por quatro homicídios ocorridos no final da década de 70. No entanto, ele nega a autoria dos crimes. Nascido em 1954, o italiano era membro dos Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) na época em que os crimes ocorreram.
Preso no Brasil, sua extradição foi negada pelo governo brasileiro, em 2011, que concedeu a ele o status de refugiado político apesar de uma decisão do Supremo Tribunal Federal no sentido de que ele fosse extraditado. A decisão foi tomada no última dia do governo de Luís Inácio Lula da Silva.
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