quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Lá vem o Brasil descendo a ladeira ♫: Agência de risco Moody's rebaixa classificação brasileira


Leiam no Globo:

Moody’s rebaixa perspectiva do Brasil de ‘positiva’ para ‘estável’
Baixo crescimento e nível de investimento abaixo da média influenciaram decisão, afirmou agência

NOVA YORK - A agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou de “positiva” para “estável” a perspectiva para o rating dos títulos do governo brasileiro, atualmente avaliados em Baa2. A nota, no entanto, foi mantida, garantindo ao Brasil o grau de investimento.

Segundo a agência, um dos fatores que fundamentaram a decisão foi a relação entre investimento e Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país), que estariam mais fracas do que os países no mesmo patamar do Brasil. O baixo crescimento e a “deterioração na qualidade de divulgação das contas do governo” são as outras razões apontadas pela empresa para a revisão da perspectiva.

Em comunicado, a empresa afirma que as razões que fundamentaram a avaliação positiva do rating soberano brasileiro no ano passado “já não estão mais presentes”. Segundo a Moody’s, a tendência positiva foi interrompida e, em alguns casos, até revertida. O nota critica a redução do nível de investimento do país, que caiu de 20,2% do PIB, em 2010, para 17,6%, no ano passado. Para a agência, o nível de investimento vai se recuperar “apenas modestamente” entre 2013 e 2014.

Em relação ao crescimento do PIB, a Moody’s prevê que a economia brasileira tenha avanço levemente superior aos 2% em 2013, assim como em 2014.

“Crescimento baixo pode refletir não apenas considerações cíclicas, mas, o mais importante, a presença de problemas estruturais, como fraco crescimento da produtividade e crescentes custos de mão de obra que minam a competitividade internacional”, aponta o comunicado.

O texto critica ainda a forma como são divulgadas as contas públicas. Segundo a Moody’s, a divulgação é baseada no “uso frequente de exceções pelas autoridades e outros ajustes nos cálculos do superávit primário”. (...)

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