quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Abstenções neste domingo podem favorecer Serra e Marina
A Barricada na mídia!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Dilma disse ser favorável ao aborto!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
A hora do adeus
Marqueteiro de Serra aposta no segundo turno
Gonzalez: vai ter segundo turno, sim
Vantagem de Dilma sobre a soma dos adversários cai a 2 pontos, diz Datafolha
Segundo o levantamento, Dilma agora perde votos ou oscila negativamente em todos os estratos da população.
Nos últimos cinco dias, Dilma perdeu três pontos percentuais entre os votos válidos que decidirão o pleito. Ela recuou de 54% para 51% --e precisa de 50% mais um voto para ser eleita.
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Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, Dilma pode ter 49% dos votos válidos. Ou 53%, o que a levaria ao Planalto sem passar por um segundo turno eleitoral.
Ainda considerando os votos válidos, o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, apenas oscilou positivamente, de 31% para 32%.
Marina Silva, do PV, também oscilou positivamente dentro da margem de erro. Passou para 16%, ante os 14% que tinha na última pesquisa, realizada entre os dias 21 e 22 de setembro.
Houve queda ou oscilação negativa para a candidata escolhida pelo presidente Lula para sucedê-lo em todos os estratos da população, nos cortes por sexo, região, renda, escolaridade e idade.
Uma das maiores baixas (queda de 5% nas intenções de voto) se deu entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos (entre R$ 1.020,00 e R$ 2.550,00). Cerca de 33% da população brasileira se encaixa nessa faixa de renda.
Dilma vem perdendo votos desde a segunda semana de setembro. Foi quando o escândalo envolvendo tráfico de influência na Casa Civil levou ao pedido de demissão de sua ex-principal assessora, Erenice Guerra.
De lá para cá, o total das inteções de voto em Dilma caiu de 51% para 46%. Já a soma de seus adversários subiu de 39% para 44%.
A pesquisa mostra também que houve forte "desembarque" da candidatura Dilma entre as mulheres (queda de 47% para 42%) e entre os eleitores mais escolarizados, com curso superior.
Na simulação de segundo turno entre Dilma e Serra, a vantagem da petista também caiu. No levantamento anterior, Dilma tinha 55% das intenções de voto. Agora, tem 52%. Serra, que antes tinha 38%, agora tem 39%.
Bate o desespero na "amiga do presidente": Datafolha confirma proximidade do segundo turno!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Segundo turno batendo à porta 2
Segundo turno batendo à porta
Pesquisa Datafolha (27 de setembro de 2006)
Pesquisa Ibope (27 de setembro de 2006)
Chavismo: Brasil e Venezuela
Sobre o debate da Record 2
Sobre o debate da Record
Tempestade!
domingo, 26 de setembro de 2010
Para encerrar o jejum! Avaí faz 5 no Ceará!
Merval Pereira: Declarações de Lula radicalizam campanha de forma perigosa
Folha acompanha Estadão e adverte sobre autoritarismo petista na primeira página
A Criação e os petistas
- Aos Suíços os fez estudiosos e respeitadores da lei.
- Aos Ingleses, organizados e pontuais.
- Aos Japoneses, trabalhadores e disciplinados.
- Aos Italianos, alegres e românticos.
- Aos Franceses, cultos e finos.
- Aos Brasileiros, inteligentes, honestos e petistas.
O anjo anotou, mas logo em seguida, cheio de humildade e de medo, indagou:
- Senhor, a todos os povos do mundo foram dadas duas virtudes, porém, aos brasileiros foram dadas três! Isto não os fará soberbos em relação aos demais povos da terra?
- Muito bem observado, bom anjo! - exclamou o Senhor. Isto é verdade! Façamos então uma correção:
De agora em diante, os brasileiros, povo do meu coração, manterão estas três virtudes, mas nenhum deles poderá utilizar mais de duas simultaneamente, como os demais povos!
- Assim, o que for petista e honesto, não pode ser inteligente.
- O que for petista e inteligente, não pode ser honesto.
- E o que for inteligente e honesto, não pode ser petista!
Palavras do Senhor!
sábado, 25 de setembro de 2010
Vejam o vídeo do bombardeio da Força Aérea Colombiana que matou o terrorista das FARC Mono Jojoy
Estadão oficializa apoio a Serra e afirma que Dilma representa riscos à democracia brasileira
Apesar do fiasco que foi e contra os resultados da votação, MEC escolhe o filme do Lula para nos representar no Oscar
Longa disputará com 95 países uma das cinco vagas na categoria estrangeira
Boas novas 2
Boas novas
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Luiz Gonzalez, coloca isso na TV o quanto antes!
O único reparo que eu faria está no fato de colocarem o Lula como alguém que controlou os radicais do PT, quando na verdade sabemos que ele é um dos principais radicais. As manchetes dos últimos dias não me deixam mentir.
Assistam:
Sobre números
Pesquisa Datafolha: a 3,5 pontos do segundo turno
1. O Datafolha mostrou o que este Ex-Blog vem dizendo desde início de setembro: haverá um afunilamento, e a probabilidade de segundo turno aumentará a cada dia. Como aqui comentado, a mudança de intenção de voto não se dá por impacto no momento da divulgação de um escândalo. Para quem tinha intenção de votar em Dilma e havia informado e até defendido sua candidatura, a mudança se dará quando ele tiver como justificar sem constrangimento. Começou a ocorrer.
2. A cabeça do eleitor aponta para quatro caminhos. a) voltar a escolher o Serra, como uns 4 meses atrás; b) optar pela Marina, como era mais provável, numa espécie de voto higiênico; c) anular o voto, o que tem um efeito de 50% para a ida ao segundo turno em relação a escolher outro candidato; d) e escolher entre os candidatos com pequena intenção de voto, como protesto, 'tiriricando' o voto, o que dá no mesmo que escolher Serra, para a ida ao segundo turno.
3. A pesquisa Datafolha mostrou Marina chegando a 13%. Lembre-se que quando Dilma subiu, Marina ficou com um dígito. Portanto, é um crescimento proporcionalmente importante. Marina cresceu no Sudeste, onde já tem16%. Cresceu entre as mulheres, onde tem 14%. A pesquisa mostrou Serra parando de cair e subindo um ponto. E os demais pontuando, 1 ponto somados. Normalmente, as pesquisas de opinião não conseguem pegar o voto de quem tem 1% ou pouco menos. Portanto, é provável que este conjunto tenha mais que 1%, talvez 2%.
4. No Sudeste, no Sul e no Centro-Oeste, já está dando segundo turno. A diferença de 49% para 42% é aparentemente de 7 pontos. Mas havendo troca entre candidatos é na verdade de 3,5 pontos: o que perdendo Dilma, ganhariam os demais. Portanto, se Serra crescer 1 ponto, Marina 2 pontos e os demais meio ponto, a situação seria de segundo turno.
5. Para este Ex-Blog -repetindo o que já disse aqui- Dilma não passará dos 45%. Vem aí uma estressante apuração de votos no dia 3.
Direto para o inferno!
O chefe militar das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Víctor Julio Suárez Rojas, apelidado de Jorge Briceño ou Mono Jojoy, morreu em um combate com o Exército, anunciou um porta-voz dos militares nesta quinta-feira (23).
Ele teria sido alvo de um bombardeio lançado pelos militares em uma zona rural chamada La Escalera, no município de La Macarena, departamento de Meta, na região central do país. A morte ocorreu em uma operação conjunta do Exército, das Forças Aéreas e da polícia. Pelo menos outros 20 guerrilheiros também teriam sido mortos na ação, que contou com o apoio de 250 soldados, 30 aviões de combate e 16 helicópteros.
Segundo fontes oficiais, o corpo de Jojoy pode ser identificado, mas ainda não foi retirada do local do bombardeio, onde os combates continuam.
A morte dele seria o mais grave ataque contra as Farc, já que outros dois altos comandantes morreram em 2008. O grupo tem sido enfraquecido nas últimas décadas depois que o governo colombiano lançou uma ofensiva militar apoiada pelos EUA. Depois da perda de vários líderes, os soldados voltaram para as florestas e as montanhas remotas.
Atualmente, Mono Jojoy era considerado chefe superior da força militar do grupo e tanto o governo da Colômbia quanto o Departamento de Estado dos Estados Unidos ofereciam recompensas milionárias por sua captura.
A justiça local havia expedido ao menos 62 ordens de captura contra ele por crimes como homicídio, sequestro e terrorismo.
O guerrilheiro, que frequentemente era visto usando boina preta, sua marca registrada, nasceu em fevereiro de 1953, em Cabrera, no departamento de Cundinamarca, e era membro do secretariado das Farc, a instância máxima política e militar do grupo.
Ele teria se vinculado às Farc em 1975 como guerrilheiro raso e, pouco a pouco, foi subindo na organização até se converter em chefe militar.
Camilo Gómez, ex-alto comissário colombiano para a Paz durante o governo de Andrés Pastrana (1998-2002), afirmou hoje que "se esta notícia for confirmada, será o golpe mais importante dado às Farc, inclusive mais importante que a morte de Rául Reyes".
Reyes foi assassinado em uma operação do Exercito colombiano contra um acampamento da guerrilha no Equador em março de 2008, que resultou na morte de 26 pessoas. Na época, ele era o número dois da organização.
Reveja última entrevista de Raúl Reyes antes de ser morto
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Ontem, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, garantiu que as ações militares contra as Farc continuariam, e insistiu que a única condição de diálogo seria o fim dos "atos terroristas".
No mesmo dia, a organização havia dito que estava aberta a conversas desde que estas não impusessem "condições prévias".
No domingo passado, o Exército realizou um bombardeio perto da fronteira com o Equador, deixando mais de 20 rebeldes mortos, segundo dados oficiais. A ofensiva ocorreu depois que mais de 40 agentes policiais e militares foram assassinados recentemente por membros das Farc e do Exército de Libertação Nacional (ELN).
As Farc lutam a 46 anos contra o Estado colombiano e hoje têm cerca de 8.000 combatentes, segundo o Ministério da Defesa.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Início da reação? Diferença de Dilma para os demais candidatos cai 5 pontos em uma semana
Dilma segue na frente, mas vantagem sobre adversários cai 5 pontos, diz Datafolha
Nova pesquisa presidencial Datafolha divulgada nesta quarta mostra que a diferença entre a candidata do PT, Dilma Rousseff, para os demais adversários somados caiu cinco pontos percentuais (de 12 para 7 pontos) com relação ao levantamento anterior, realizado nos dias 13, 14 e 15.
A petista agora aparece com 49% (tinha 51% há uma semana), contra 42% de todos os outros postulantes (que apareciam com 39%). José Serra (PSDB) está em segundo, com 28% (tinha 27% na semana passada), enquanto Marina Silva oscilou positivamente dois pontos percentuais e passou de 11% para 13%.
É o primeiro levantamento do instituto após as revelações de tráfico de influência e a consequente crise que culminou com a demissão da sucessora de Dilma na Casa Civil, Erenice Guerra --52% dos entrevistados disseram ter tomado conhecimento do caso, mas apenas 13% julgam-se bem informados sobre o episódio.
Brancos e nulos somam 3% na nova pesquisa (ante 4% da semana passada), enquanto 5% dos eleitores entrevistados se declaram indecisos (dois pontos percentuais a menos do que o cenário dos dias 13, 14 e 15).
As movimentações estão dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Segundo o Datafolha, pesquisa a ser feita na próxima semana deverá mostrar se trata-se de uma tendência ou apenas um registro do momento em que o levantamento foi realizado.
Dilma caiu principalmente nos segmentos dos que possuem renda familiar mensal entre 5 e 10 salários mínimos (10 pontos), nível superior de escolaridade (três pontos) e têm entre 35 e 44 anos (quatro pontos).
O crescimento de Marina Silva se deu entre os mais escolarizados (onde a verde cresceu quatro pontos) e os que têm renda de 5 a 10 salários mínimos, faixa em que a candidata do PV saltou de 16% para 24% (Serra subiu de 28% para 34%).
VOTOS VÁLIDOS
Considerados apenas os votos válidos (excluindo-se, portanto, brancos e nulos), a candidata petista, que figurava com 57% no levantamento anterior, lidera a corrida presidencial com 54% das intenções de voto. José Serra (PSDB) está com 31% (tinha 30%), e Marina Silva (PV), chegou a 14%.
Quanto menor a diferença entre o líder das intenções de voto e os demais candidatos, maior a probabilidade de um segundo turno (para ser eleito numa única rodada de votação, um candidato precisa de 50% mais um dos votos válidos ou superar a soma de seus rivais).
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Rui Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Levy Fidélix (PRTB) não atingiram 1% (porém foram mencionados e, juntos, equivalem a essa parcela da votação).
SEGUNDO TURNO
O Datafolha também perguntou aos eleitores como eles se comportariam num eventual segundo turno entre Dilma e Serra. A petista receberia 55% (dois pontos a menos que no levantamento da semana passada), enquanto o tucano ficaria com 38%, três pontos percentuais a mais do que exibia na semana passada.
A pesquisa, contratada pela Folha e pela Rede Globo, foi realizada nos dias 21 e 22, em 444 municípios de todo o país, com 12.294 eleitores. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número 31.330/2010.
PT promove amanhã ato contra a liberdade de imprensa
Declarações diárias de membros do partido são emitidas numa óbvia tentativa de intimidar a imprensa, e Lula tem sido o principal porta-voz deste absurdo. Com relação aos escândalos recentes que envolvem pessoas muito próximas de Lula e Dilma, nenhuma palavra. Passam a mão na cabeça dos infratores e tentam punir aqueles que os denunciaram. Não há novidade nenhuma neste comportamento, haja vista o procedimento adotado no caso do Mensalão.
Além de um Senado dócil e cúmplice e da "extirpação" da oposição política, o governo ideal petista seria aquele em que a imprensa abdicasse de sua função básica de informar. E os outros é que são golpistas...
Quem quiser ler com seus próprios olhos, a convocação está aqui, no site do PT. O cúmulo da história é o local onde será realizado o ato: o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo.
Assine o Manifesto em Defesa da Democracia
Manifesto em Defesa da Democracia
Numa democracia, nenhum dos Poderes é soberano. Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, inconformados com a democracia representativa se organizam no governo para solapar o regime democrático.
É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
É inaceitável que militantes partidários tenham convertido órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que o Presidente esconda no governo que vemos o governo que não vemos, no qual as relações de compadrio e da fisiologia, quando não escandalosamente familiares, arbitram os altos interesses do país, negando-se a qualquer controle.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.
É constrangedor que o Presidente não entenda que o seu cargo deve ser exercido em sua plenitude nas vinte e quatro horas do dia. Não há “depois do expediente” para um Chefe de Estado. É constrangedor também que ele não tenha a compostura de separar o homem de Estado do homem de partido, pondo-se a aviltar os seus adversários políticos com linguagem inaceitável, incompatível com o decoro do cargo, numa manifestação escancarada de abuso de poder político e de uso da máquina oficial em favor de uma candidatura. Ele não vê no “outro” um adversário que deve ser vencido segundo regras, mas um inimigo que tem de ser eliminado.
É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses.
É repugnante que essa mesma máquina oficial de publicidade tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Legislativo seja tratado como mera extensão do Executivo, explicitando o intento de encabrestar o Senado. É deplorável que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de se submeter às decisões do Poder Judiciário.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para ignorar a Constituição e as leis. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros erguem sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de soberanos com pretensões paternas, mas de democratas convictos.

Sociedade levanta-se em defesa da Democracia
Juristas, jornalistas, políticos e membros da sociedade civil lançaram nesta quarta-feira um manifesto em defesa da democracia e da liberdade de imprensa e de expressão em ato em frente à faculdade de Direito da USP - Michel Filho
SÃO PAULO - Juristas e personalidades lançaram, no início da tarde desta quarta-feira, um manifesto em defesa da democracia e da liberdade de imprensa e de expressão, em ato em frente à faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). O documento já foi assinado por pelo menos 380 pessoas, como o jurista Hélio Bicudo, o Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo, D. Paulo Evaristo Arns, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso, os atores Mauro Mendonça e Carlos Vereza, e intelectuais, como Ferreira Gullar. O ato reuniu cerca de 250 pessoas, segundo a Polícia Militar. O movimento afirma ser apartidário. ( Leia a íntegra do manifesto em defesa da democracia )
O ato acontece após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusar a imprensa de agir como partido político e dizer que a população não precisa mais de formadores de opinião. Na quinta-feira, centrais sindicais, sindicatos, partidos governistas e movimentos sociais farão o "Ato contra o golpismo midiático" , também em São Paulo.
No movimento desta quarta, o jurista Hélio Bicudo leu num microfone o texto do manifesto, que fala nos riscos do autoritarismo.
"É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade", diz um trecho.
" Não existe mais liberdade de se denunciar aquilo que envergonha o país (Miguel Reale Júnior) "
O manifesto também critica a ação de grupos que atuam contra a imprensa: "É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses".
O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior disse que jornalistas estão sendo ameaçados em sites do PT.
- Não existe mais liberdade de se denunciar aquilo que envergonha o país, que é a maracutaia dentro do Palácio do Planalto.
Juristas, jornalistas, políticos e membros da sociedade civil lançaram nesta quarta-feira um manifesto em defesa da democracia e da liberdade de imprensa e de expressão em ato em frente à faculdade de Direito da USP. Na foto, o jurista Hélio Bicudo - Mic
Na opinião dele, o ato que deve acontecer nesta quinta-feira promovido por centrais sindicais e pelo PT, de crítica à imprensa, é "um processo imensamente perigoso de radicalização". Ao ser perguntado se o ato desta quarta era contra Lula, Reale Júnior afirmou que o presidente vem agindo de maneira fascista.
- Na medida em que ele passou a denunciar a imprensa, a dizer que não precisa de formador de opinião, a dizer que a opinião somos nós, esta é uma ideia substancialmente fascista. Ele com sua posição de presidente da República, sai de sua cadeira da presidência para ser insuflador contra a imprensa. Isto é perigoso - disse Reale Júnior.
O jurista Hélio Bicudo disse que Lula é presidente em horário integral e criticou Lula por supostamente usar seguranças da Presidência em comícios.
- Ele tenta desmoralizar a imprensa, tenta desmoralizar todos que se opõe ao seu poder pessoal. Ele (Lula) tem opinião, mas não pode usar a máquina governamental para exercer essa opinião - disse Bicudo, para quem o Brasil está à beira do risco de um governo autoritário.
Uma equipe da campanha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, esteve no local gravando depoimentos.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Muita gente legal já está com Dilma! Agora só falta você!
Vejam quem já aderiu a essa corrente que irá transformar o Brasil! Una-se a eles!
O templo da intolerância
Vejam um vídeo sobre o tratamento dispensado pelos muçulmanos aos cristãos na Indonésia. Advirto que as imagens são horríveis e bastante chocantes. Quem quiser prosseguir, clique aqui.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Ótimo artigo sobre o Conservadorismo x Esquerdismo
Sentimentalismo Totalitário
Roger Scruton | 17 Setembro 2010
Artigos - Conservadorismo
À medida que o Estado se encarrega de nossas necessidades e desincumbe as pessoas dos encargos que por justiça deveriam ser delas - os encargos decorrentes da caridade e da política de boa vizinhança - o sentimento sério recua. Em seu lugar surge um sentimentalismo agressivo, que procura dominar a vida pública.
Os conservadores reconhecem que a ordem social é difícil de se obter e fácil de se destruir, que ela se sustenta pela disciplina e pelo sacrifício e que a complacência com a criminalidade e o vício não é um ato de bondade, mas uma injustiça pela qual todos nós pagaremos.
Os esquerdistas, claro, são bem diferentes. Vêem criminosos como vítimas da hierarquia social e do poder desigual, como pessoas que deveriam ser curadas com benevolência, em vez de ameaçadas com castigo. Querem que todos compartilhem dos mesmos privilégios, inclusive o do matrimônio. E se este puder ser reformado de modo a ficar livre de seus encargos, tanto melhor. As crianças deveriam ter permissão de brincar e exprimir o seu amor pela vida; a última coisa de que precisam é disciplina. O aprendizado vem - não foi o que Dewey provou? - da auto-expressão; e, quanto à educação sexual, que dá calafrios nos conservadores sociais, ainda não se descobriu melhor maneira de libertar as crianças do jugo da família e ensiná-las a usufruir de seus direitos corporais. Imigrantes são apenas migrantes, vítimas da necessidade econômica, e se são obrigados a vir aqui ilegalmente, isto apenas aumenta o seu direito à nossa compaixão. Auxílios estatais não são recompensas para aqueles que os recebem, mas custos para aqueles que os dão - algo que devemos aos menos afortunados. Quanto à herança constitucional e legal do país, certamente ela é algo a ser respeitado - mas deve "adaptar-se" às novas situações, de modo a estender-se à nova classe de vítimas. Guerras são causadas pelo poderio militar, por "garotos com seus brinquedos", que não conseguem resistir à tentação de exercitar os músculos, assim que os adquirem. O caminho para a paz é livrar-se das armas, reduzir o exército e educar as crianças nas vias do poder suave. No mundo em que vivemos, os esquerdistas são louváveis de um modo auto-evidente - enfatizando em cada gesto e palavra que, diferentemente dos conservadores sociais, eles estão, em todos os assuntos, do lado daqueles que necessitam de proteção e contra as hierarquias que os oprimem.
Esses dois retratos são familiares a todos, e não tenho dúvidas sobre de que lado estará o leitor desta revista. O que todos os conservadores sabem, contudo, é que são eles que são motivados pela compaixão, e que a sua frieza de coração é apenas aparente. São eles que assumiram a causa da sociedade e estão dispostos a pagar o preço de defender os princípios dos quais todos - inclusive os esquerdistas - dependemos. Ser conhecido como um conservador social é perder qualquer esperança de uma carreira acadêmica; é ter negada qualquer chance naqueles prestigiosos prêmios, do MacArthur ao Prêmio Nobel da Paz, que os esquerdistas conferem apenas uns aos outros. Para um intelectual, é descartar a possibilidade de uma resenha favorável - ou de qualquer resenha que seja - no New York Times ou no New York Review of Books. Somente alguém com uma consciência poderia desejar se expor à inevitável difamação que se dedica a tamanho "inimigo do povo". E isto prova que a consciência conservadora é governada não pelo auto-interesse, mas por uma preocupação com o bem público. Por que outro motivo alguém a expressaria?
Contrastando com isto, como os conservadores também sabem, a compaixão exibida pelos esquerdistas é precisamente isto - compaixão exibida, embora não necessariamente sentida. O esquerdista sabe em seu íntimo que o seu "zelo compassivo", como Rousseau o descreveu, é um privilégio pelo qual ele deve agradecer à ordem social que o sustenta. Sabe que a sua emoção para com a classe de vítimas é (ao menos em nossos dias) mais ou menos livre de custos, que os poucos sacrifícios que poderia ter que fazer para provar sua sinceridade não são nada em comparação com o brilho radiante de aprovação em que será envolvido ao declarar suas simpatias. Sua compaixão é um estado de espírito profundamente motivado, não o resultado doloroso de uma consciência que não será silenciada, mas o bilhete gratuito para a aclamação popular.
Por que estou repetindo essas verdades elementares?, perguntará você. A resposta é simples. Os Estados Unidos desceram de sua posição especial como principal guardião da civilização ocidental e ingressaram no clube dos sentimentalistas que até agora dependeram do poder americano. Na administração do presidente Obama, vemos o mesmo sentimentalismo totalitário que tem atuado na Europa e que substituiu a sociedade civil pelo Estado, a família pela agência de adoção, o trabalho pelo bem-estar e o dever patriótico pelos "direitos" universais. A lição da Europa pós-guerra é a de que é fácil ostentar compaixão, mas bem mais difícil arcar com o seu ônus. Bem preferível à vida dura em que o ensino disciplinado, a caridade dispendiosa e a simpatia responsável são os princípios dominantes é a vida da exibição sentimental, na qual os outros são encorajados a admirá-lo por virtudes que não se tem. Esta vida de falsa compaixão é a vida dos custos transferidos. Os esquerdistas que se tornam líricos ante o sofrimento do pobre em geral não despendem o seu tempo e o seu dinheiro para ajudar os menos afortunados. Pelo contrário, fazem campanha para que o Estado assuma o encargo. O resultado inevitável de sua abordagem sentimental do sofrimento é a expansão do Estado e o aumento de seu poder de nos tributar e controlar nossas vidas.
À medida que o Estado se encarrega de nossas necessidades e desincumbe as pessoas dos encargos que por justiça deveriam ser delas - os encargos decorrentes da caridade e da política de boa vizinhança - o sentimento sério recua. Em seu lugar surge um sentimentalismo agressivo, que procura dominar a vida pública. Chamo este sentimentalismo de "totalitário", uma vez que - tal como o governo totalitário - ela busca expulsar a oposição e cuidadosamente a extingue, em toda parte onde a oposição poderia se formar. O seu objetivo é "solucionar" nossos problemas sociais impondo encargos aos cidadãos responsáveis e tirando encargos das "vítimas", que têm um "direito" ao apoio estatal. O resultado é a substituição dos velhos problemas sociais, que poderiam ter sido remediados pela caridade privada, por novos e intransigentes problemas fomentados pelo Estado: por exemplo, surto de nascimentos fora do matrimônio, o declínio do índice de natalidade local a ascensção de uma cultura de gangues entre a juventude sem pai. Temos visto isto por toda parte na Europa, cuja situação é agravada pela pressão da imigração em massa, subsidiada pelo Estado. Os cidadãos que pagam com seus tributos pelo afluxo de "vítimas" não podem protestar, pois os sentimenlistas tiveram sucesso em aprovar leis contra o "discurso de ódio" e inventar crimes como a "islamofobia", que colocam os seus atos fora de discussão. Este é apenas um exemplo de uma tendência legislativa que se pode observar em todas as áreas da vida social: família, escola, relações sexuais, iniciativas sociais, até mesmo as forças armadas - todas estão sendo privadas de sua autoridade e colocadas sob o controle do "poder suave" que governa desde cima.
Eis como devemos entender a concessão do Prêmio Nobel da Paz ao presidente Obama. Diga-se, em seu benefício, que ele deixou claro não merecê-lo - embora eu ache que ele o mereça inteiramente, tanto quanto Al Gore. O prêmio é um endosso por parte da elite européia, um suspiro de alívio coletivo ante o fato de que a América deu finalmente o passo decisivo rumo ao consenso moderno, trocando a emoção real pela falsa, o poder severo pelo poder suave, a verdade por mentiras. O que importa na Europa é a grande ficção de que as coisas ficarão no seu lugar eternamente, de que a paz será permanente e a sociedade estável, desde que todos sejam "simpáticos". Sob o presidente Bush (que não foi, é claro, um presidente exemplar e certamente não era simpático) a América manteve a sua velha imagem de auto-confiança nacional e afirmação beligerante do direito de ser bem-sucedida. Bush era a voz de uma democracia da propriedade privada, em que os valores da família e do trabalho árduo ainda tinham o apoio público. Em conseqüência, foi odiado pelas elites européias, e odiado tanto mais quanto a Europa necessita da América e sabe que sem ela morrerá. Obama é saudado como um salvador: o presidente americano por quem os europeus têm esperado - aquele que os resgatará da verdade.
Como a própria América responderá a isso, porém, permanece duvidoso. Eu suspeito, pelos meus vizinhos da Virgínia rural, que o sentimentalismo totalitário não tem grande apelo para eles, e que eles estarão preparados para resistir ao governo que procura destruir suas economias e seu capital social em nome de uma compaixão que de fato não sente.
Tradução de Demian Gonçalves e Larry Martins, da equipe do blog DEXTRA.
DIREITA VENCE ELEIÇÃO NA SUÉCIA!
EUA: Tea Party ganha força nas eleições
“Tea Party”, o novo protagonista político americano
Entenda quem são, de onde vêm e para onde vão esses ultraconservadores
O movimento Tea Party foi criado em fevereiro do ano passado. Com ajuda das redes sociais, teve um resultado quase imediato – alcançou pessoas simples, que não entendem muito de política, mas não se sentem representadas pelo governo, não gostam de como as coisas estão se saindo e só precisavam ser encorajadas. O chamado decisivo veio em fevereiro de 2009, quando o apresentador de televisão Rick Santelli, da rede CNBC, falou exatamente o que esse público queria ouvir. Durante seu programa, Santelli disse: "Esta é a América! Quantos de vocês estão dispostos a pagar a hipoteca do vizinho que tem um banheiro extra e agora não pode pagar as contas?". Ele sugeriu, então, que fizessem um “Chicago Tea Party”. A ideia unia a cidade onde Obama morava e o episódio da história americana, conhecido como Tea Party, que batizou movimento.
O discurso inflamado do apresentador virou hit no Youtube, chegou ao Twitter, ao Facebook, à ala radical do partido Republicano e o movimento nasceu. Em algumas semanas, protestos intitulados Tea Party surgiram pelo país. Em 15 de abril de 2009, os militantes fizeram manifestações em 750 cidades aproveitando o Tax Day, Dia do Imposto - último dia em que os contribuintes podem declarar seus bens para o cálculo do Imposto de Renda. Na ocasião, em frente à Casa Branca, manifestantes jogaram caixas de chá pelo portão.
Em 12 de setembro, uma multidão de 100.000 pessoas foi mobilizada em uma marcha em Washington, considerada o maior protesto contra Obama até agora. “O Tea Party não representa a opinião do partido, nem da opinião pública, que é muito mais ampla do que isso”, disse ao site de VEJA o cientista político da Universidade de Columbia, Robert Erikson. “Geralmente, fenômenos como esse acontecem em uma situação de fraqueza do opositor, como é o caso de Obama agora. Mas esses movimentos não duram muito, são abafados no partido e não passam das primárias. Eles não representam o que pensa a sociedade americana.”
História - Em 16 de dezembro de 1773, um grupo de colonos americanos, ainda sob o comando da coroa inglesa, se revoltou contra as altas taxas de impostos cobradas pelos colonizadores sobre a comercialização do chá inglês. Vestidos de índios, invadiram os navios carregados de chá e jogaram toda a mercadoria no mar. O dia ficou conhecido como “Festa do Chá”, Tea Party. Três anos depois, as 13 colônias seriam declaradas independentes e formariam os Estados Unidos da América.
domingo, 19 de setembro de 2010
Dilma é lésbica, afirma mineira

"Dilma Rousseff é Lésbica, mas nunca quis assumir nosso romance publicamente"
A declaração é de Verônica Maldonado, uma doméstica que afirma ter tido um longo romance com a atual candidata à presidencia da república, Dilma Rousseff.
"Nos relacionamos durante mais de quinze anos, mas quando surgiu essa oportunidade em Brasília, ela nunca mais quis saber de mim"
Verônica afirma possuir fotos, cartas e outros documentos que comprovam a relação duradoura e pretende pleitear na justiça o direito à uma pensão mensal.
"Afinal nós tivemos um relacionamento durante mais de qinze anos, período em que deixei de trabalhar, estudar, apenas para ficar com ela. Acho que tenho direitos como qualquer outra mulher!"
Segudo o advogado de Verônica, Dr Celso Langoni Filho, a possibilidade de ganho de causa é concreta, uma vez que sua cliente é capaz de comprovar a existência de uma relação estável e duradoura. Ele cita o caso da Justiça de Pernambuco, que tomou uma decisão inédita este mês ao reconhecer a união estável de duas lésbicas para fins de pagamento de pensão.
sábado, 18 de setembro de 2010
Estarrecedor! Casa Civil foi recompensada pelas mortes pela Gripe Suína durante gestão Dilma
Revistas e jornais narram a extorsão a que eram submetidas as empresas. Mas de quem Lula e Dilma dizem ser a culpa? Da oposição! Na cabeça deles, o Brasil ideal seria aquele em que as oposições não tocassem no assunto, ao menos em período eleitoral, e a imprensa não tivesse este "excesso de liberdade" para nos informar, como nos revelou o puritano José Dirceu dia atrás.
O último fato que chega ao nosso conhecimento, ao menos até agora, talvez seja o mais escandaloso de todos. Enquanto a gripe suína se alastrava Brasil afora e nos tornava líder isolado em número de mortes, os queridinhos de Dilma e Erenice abarrotavam suas gavetas com dinheiro vivo oriundo das negociatas em torno da compra do Tamiflu, medicamento necessário ao combate da doença. Hoje podemos ter uma idéia melhor dos motivos que levaram o governo federal a optar pelo monopólio da comercialização do anti-viral, enquanto todos países o comercializavam livremente nas farmácias. Já que toda a compra era feita pelo governo, nada mais justo do que eles cobrarem uma espécie de pedágio como recompensa, né?
Já imaginaram o que um fato como esse seria capaz de causar em um país como, sei lá, a Inglaterra ou o Japão? No Brasil, no entanto, ninguém vê nada de mais, e ainda escolhem os responsáveis pela tragédia para nos governar. Damo-lhes uma espécie de carta branca para continuarem farreando em cima de nossa tragédia. Isso explica em boa parte o motivo de sermos o que somos, e a gigantesca distância que nos separa daqueles países.
No Blog do Reinaldo Azevedo:
Na Casa Civil, na gestão Dilma, a metros do gabinete de Lula: “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?” Eram R$ 200 mil em dinheiro vivo!
Estão preparados? Antes, uma pequena consideração.
Na noite de ontem, num comício em Juiz de Fora (MG), Lula voltou a um de seus divertimentos favoritos: atacar a imprensa (ver post nesta página). Segundo disse, se ele dependesse do jornalismo, em vez de 80%, teria zero de aprovação. É mentira, claro! Os feitos de seu governo são reconhecidos sem reservas — e até com exagero. Ocorre que ele quer ser amado também pelos seus defeitos, o que já é um vício dos tiranos. Ora, para os rapapés, ele já tem a imprensa que não depende de leitores, mas da generosidade oficial. Ninguém conspira contra Lula. O seu governo é que tem conspirado contra a decência, o que é coisa bem diferente. Agora ao ponto.
A revista VEJA que está chegando à casa dos assinantes e às bancas traz o caso mais escabroso de corrupção registrado até agora em quase oito anos. Com um agravante: desta vez, dinheiro vivo de propina circulou a alguns metros do gabinete presidencial., quando a chefe da Casa Civil era Dilma Rousseff. Chamo a atenção para o “até agora”. Eles sempre podem nos surpreender — ou melhor: já não surpreendem!
Lembram-se de Vinícius de Oliveira Castro (foto), um dos sócios de Israel Guerra, filho de Erenice? Foi o primeiro a cair na Casa Civil. Pois bem. Leiam agora um trecho da reportagem de Diego Escosteguy e Otávio Cabral. Ajeite-se na cadeira, leitor. Respire fundo.
*
Numa manhã de julho do ano passado, o jovem advogado Vinícius de Oliveira Castro chegou à Presidência da República para mais um dia de trabalho. Entrou em sua sala, onde despachava a poucos metros do gabinete da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de sua principal assessora, Erenice Guerra. Vinícius se sentou, acomodou sua pasta preta em cima da mesa e abriu a gaveta. O advogado tomou um susto: havia ali um envelope pardo. Dentro, 200 000 reais em dinheiro vivo - um “presentinho” da turma responsável pela usina de corrupção que operava no coração do governo Lula. Vinícius, que flanava na Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, começara a dar expediente na Casa Civil semanas antes, apadrinhado por Erenice Guerra e o filho-lobista dela, Israel Guerra, de quem logo virou compadre. Excitado com o pacotaço de propina, o neófito reagiu em voz alta : “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”. Um colega tratou de tranqüilizá-lo: “É o ‘PP’ do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo”.
PP, no caso, era um recado — falado em português, mas dito em cifrão. Trata-se da sigla para os pagamentos oficiais do governo. Consta de qualquer despacho público envolvendo contratos ou ordens bancárias. Adaptada ao linguajar da cleptocracia, significa propina. Tamiflu, por sua vez, é o nome do remédio usado para tratar pacientes com a gripe A1N1, conhecida popularmente como gripe suína. Dias antes, em 23 de junho, o governo, diante da ameaça de uma pandemia, acabara de fechar uma compra emergencial desse medicamento — um contrato de 34,7 milhões de reais. O “PP” entregue ao assessor referia-se à comissão obtida pela turma da Casa Civil ao azeitar o negócio.
É isso, leitor! Leia na revista os detalhes dessa história. Entenda por que Lula detesta a imprensa independente e por que seu governo tenta criar mecanismos para cerceá-la.
Sai da frente! Instituto Mapa confirma Raimundo Colombo folgado na liderança
Pesquisa Mapa aponta candidato do DEM com 35,9%. Angela Amin aparece com 26,5%
A terceira pesquisa do Instituto Mapa contratada pelo Grupo RBS durante o período eleitoral aponta Raimundo Colombo (DEM) na liderança na disputa pelo governo de Santa Catarina. Ele tem 35,9% das intenções de voto, contra 26,5% de Angela Amin (PP). Ideli Salvatti (PT) aparece com 17,3%. Os outros candidatos não alcançaram 1%.
É a primeira vez em que Colombo aparece na frente nas pesquisas feitas pelo Mapa. Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos ao governo não são apresentados aos eleitores, Colombo também aparece, pela primeira vez, na frente: 25% das intenções de voto contra 16,9% de Angela e 9,6% de Ideli.
O cenário apresentado pelo Instituto Mapa indica a necessidade de segundo turno na disputa pelo governo estadual, já que nenhum candidato ultrapassa os 50% dos votos válidos. Excluindo brancos e nulos e distribuindo proporcionalmente os eleitores indecisos, Colombo teria 43,8% dos votos, contra 32,3% de Angela e 21,1% de Ideli.
O Mapa também fez simulações de segundo turno. Colombo venceria a disputa nos dois cenários apresentados aos eleitores. Em um confronto com Angela, ele teria 42,8% contra 36,6%, um empate técnico. Se a adversária fosse Ideli, a vantagem seria maior: 51,5% a 25,4%.
Angela aparece na frente em confronto direto com Ideli. A candidata do PP teria 46,3% contra 29% da petista. O número de eleitores indecisos entre as duas pesquisas caiu de 16% para 12,1%.
O número de pessoas que ainda não definiu o voto é maior entre as mulheres do que entre os homens. Entre as eleitoras entrevistadas, 16,8% disseram ainda não ter escolhido candidato ao governo catarinense. O índice cai para 7,3% entre os homens pesquisados.
A pesquisa do Instituto Mapa foi feita entre os dias 15 e 16 de setembro e ouviu 1.008 eleitores em todas as regiões de Santa Catarina. A margem de erro do levantamento é de 3,1 pontos percentuais, para mais ou para menos.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Caiu o braço direito. Que nos sirvam a cabeça numa bandeja.
A exemplo de Lula, Dilma também afirma que nunca soube de nada. A mãe do PAC, que gaba-se diariamente de ter sido a principal coordenadora dos projetos do governo, que nomeou Erenice e que a teve como braço-direito no ministério, desta vez procura tirar o seu da reta disfarçadamente e fazer de conta que não é com ela. Vocês não estão duvidando dela, não é mesmo?
No Estadão:
Cai ministra da Casa Civil Erenice Guerra
Sucessora da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, não resistiu às denúncias de tráfico de influência e lobby envolvendo seu filho
Erenice Guerra não é mais a ministra-chefe da Casa Civil. A sucessora da candidata do PT, Dilma Rousseff, não resistiu às denúncias de tráfico de influência e lobby envolvendo seu filho, Israel Guerra e pediu demissão nesta quinta-feira, 16. A decisão da agora ex-ministra foi divulgada à tarde através de um comunicado oficial à imprensa lido pelo porta-voz da Presidência. Assume o cargo interinamente o secretário-executivo da pasta Carlos Eduardo Esteves Lima. Especula-se que Lula anuncie nos próximos dias Miriam Belchior, subchefe de Avaliação e Monitoramento, como nova ministra.
O empresário Rubnei Quicoli afirmou ao Estado nesta quinta-feira que a Casa Civil é palco de lobby e que a empresa do filho da ministra Erenice Guerra cobrou 5% da EDRB do Brasil Ltda. para conseguir um financiamento de R$ 9 bilhões junto ao BNDES. "Foi a maior patifaria o que fizeram. Fizeram terrorismo", disse. A própria ministra, segundo ele, participou de uma reunião no ano passado. O empresário enviou os documentos ao Estado.
Segundo Quicoli, em meio às negociações com os intermediários em Brasília, foi pedido ainda o valor de R$ 5 milhões para ajudar na campanha da presidencial de Dilma Rousseff (PT). "Eu disse que não podia por tudo junto numa mala. E que precisava de nota fiscal de uma empresa como prestadora de serviço", afirmou. O pedido de dinheiro para a campanha, de acordo com Quicoli, foi feito pelo ex-diretor de Operações dos Correios Marco Antonio de Oliveira.
A intermediação do filho de Erenice nesse episódio foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira. O empresário Rubnei Quicoli contou ao Estado que a EDRB do Brasil Ltda buscava um empréstimo junto ao BNDES para viabilizar um projeto de energia solar que estava parado desde 2002. Consultor da EDRB, Quicoli disse que a Casa Civil deu a orientação para procurarem a Capital Assessoria, empresa em nome de Saulo Guerra, filho de Erenice, mas que é comandada por outro filho da ministra, Israel. Foi feita então a minuta de um contrato, no valor de R$ 240 mil, mais o percentual de 5% sobre os R$ 9 bilhões.
De acordo com o empresário, a própria Erenice participou de uma reunião na Casa Civil com os representantes da EDRB em novembro do ano passado. A reunião, segundo ele, foi agendada por Vinicius Castro, ex-assessor da Casa Civil e cuja mãe é sócia da Capital Assessoria. Vinicius pediu demissão no início da semana.
Segundo Rubnei Quicoli, as negociações com a empresa de Israel Guerra foram desfeitas em março sem que o empréstimo do BNDES tivesse sido concedido. Na edição desta semana, a revista Veja mostrou que a Capital Assessoria atuou também no ramo de transporte de carga aérea.