segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Assistam à entrevista de Aécio Neves ao É Notícia na RedeTV!

Entrevista dividida em 3 partes:





Vídeo do encontro do PSDB em Curitiba

Enquanto Dilma fica de papo furado no Twitter, inflação nos supermercados chega a 19%!



Na Folha:


Pesquisa mostra alta de preços de até 19% em supermercados

Os preços de uma cesta de 104 itens chegaram a subir até 19% nos supermercados entre 2012 e 2013, segundo pesquisa anual da Proteste (associação dos consumidores) feita em 21 cidades de 14 Estados do país.

Foi a maior variação desde 2009, quando foi iniciada essa série. A cesta tem produtos que vão de hortifrúti a higiene e limpeza.

A pesquisa mostrou alta generalizada nos preços de alimentos, bebidas e artigos de limpeza e higiene em todo o país. São coletados para essa cesta apenas os valores de marcas líderes de mercado em cada região pesquisada.

Quem bater perna na hora de comprar consegue uma economia de até R$ 2.028,90 por ano, considerando a compra mensal dessa cesta.

O resultado vale para São Paulo, onde o custo de uma cesta foi em média de R$ 369,83. No Rio e em Florianópolis, a economia anual chegou a R$ 1.480,04 e R$ 1.406,03, respectivamente, segundo o estudo.

NORDESTE LIDERA

Os Estados com o maior aumento nos preços neste ano, na comparação com 2012, estão no Nordeste. No Ceará, houve aumento de 19%, seguido por Bahia (17%), Maranhão (17%) e Paraíba (16%). "É justamente a região de maior ascensão da chamada nova classe média", disse Michele Alves, responsável pela pesquisa.

Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste, lembra que, além de o frete para essa parte do país ser mais elevado, os consumidores dessa região têm menos "educação para o consumo", o que pode facilitar o repasse do aumento de preços pelos supermercados. "Isso ocorre principalmente em áreas onde a concorrência também é menor", diz.

A menor variação de preços ocorreu em Goiás, onde os valores médios dos produtos subiram 11%. Neste ano, nenhum Estado registrou recuo nos preços da cesta.

Na pesquisa do ano passado, o maior aumento foi de 8% em Minas Gerais e em Pernambuco. No Rio Grande do Norte e no Paraná houve até deflação de 3% e 2%, respectivamente.

BISCOITO VILÃO

Os pesquisadores agiram como consumidores à procura do menor preço e evitaram coletar informações nos dias de promoções temporárias de alguns setores. Foram 1.357 estabelecimentos visitados.

Para comparar os resultados, eles encontraram o supermercado "mais caro" e o "mais barato" de cada cidade. No cálculo da economia anual por cidade, estimaram a compra de uma cesta de 104 itens por mês.

A variação de preços de um mesmo produto chegou a 195% em uma mesma cidade. É o caso do biscoito maisena, na comparação feita em supermercados de São Paulo. Em seguida estão lâmpada incandescente e empanado de frango, com respectivamente diferenças de preço de 194% e 192%.

COMPARAÇÃO

Enquanto o consumidor paulista pagou em média R$ 369,83 para adquirir a cesta com 104 itens, o de Santa Catarina gastou R$ 26 a mais para obter os mesmos produtos. No Rio Grande do Norte, foi encontrada a cesta de menor preço médio: R$ 338,640.

"O consumidor tem de aprender que vale a pena atravessar a rua de uma mesma região ou bairro e comparar os preços antes de comprar. Um terço do orçamento doméstico é gasto nas compras em supermercados. Não é pouca coisa" disse a coordenadora da Proteste.

Mais inflação e menos crescimento. É o que temos para hoje.



Leiam no Estadão:

Banco Central diminui projeção de alta do PIB em 2013 para 2,5%
No relatório de março, o BC esperava uma alta de 3,1% do PIB

BRASÍLIA - O Banco Central (BC) está mais pessimista com o crescimento da economia brasileira em 2013. Para a autoridade monetária, o Brasil vai fechar o terceiro ano do governo Dilma Rousseff com uma alta de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção do BC há três meses era de um crescimento de 2,7% ao longo deste ano. A nova previsão consta no Relatório Trimestral de Inflação de setembro, divulgado nesta manhã.

No relatório de março, o BC esperava uma alta de 3,1% do PIB. Para o acumulado em 12 meses até o segundo trimestre de 2014, o BC estima uma alta também de 2,5%. A estimativa do BC é igual a do Ministério da Fazenda, que projetou no relatório de despesas e receitas do Orçamento de 2013 um crescimento de 2,5% do PIB.

No entanto, a estimativa de mercado, divulgado há pouco no relatório Focus, é de um crescimento da economia este ano de 2,4%. No primeiro ano do seu governo, a presidente conseguiu um crescimento de 2,7% e, no segundo, de apenas 0,9%.

Inflação

O governo da presidente Dilma Rousseff vai entregar ao final de 2013 uma inflação próxima da que foi verificada no ano passado. A projeção de IPCA caiu de 6% para 5,8% ao final deste ano, no cenário de referência. Em 2012, segundo ano do governo Dilma, o IPCA fechou em 5,84% e em 6,50% em 2011, no primeiro ano do seu mandato.

Ao longo de 2013, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeram em várias ocasiões uma inflação menor em 2013 do que em 2012. A queda da inflação este ano também foi uma promessa da presidente Dilma.

Mesmo com o recuo, a estimativa do IPCA ao final deste ano está ainda muito distante do centro da meta de inflação estabelecida pelo próprio governo, de 4,5%. Pelas novas projeções do BC, o IPCA no último ano do governo da presidente Dilma, em 2014, permanecerá ainda em patamares elevados, ficará em 5,7%, acima da estimativa anterior, de 5,4%. Para o IPCA acumulado em 12 meses até o terceiro trimestre de 2015, já no próximo governo, o BC projeta uma inflação de 5,5%.

A presidente Dilma Rousseff vai fechar o seu governo sem conseguir fazer a convergência da inflação para o centro da meta de inflação de 4,5%. A inflação deve começar a ceder lentamente no mandato do próximo presidente, já que o BC projeta que a inflação se manterá em 5,6% acumulado em 12 meses no primeiro e no segundo trimestre de 2015. No entanto, a projeção é maior que a do relatório anterior, quando a projeção do IPCA para os dois trimestres era de 5,4%.

Ainda por este cenário, o IPCA acumulado em 12 meses no terceiro trimestre de 2015 foi mantido no relatório de hoje em 5,5%. Pelo cenário de referência, o IPCA fechará o governo Dilma, em 2014, em 5,7%. O valor está abaixo, no entanto, do IPCA de 5,91% registrado em 2010, no último ano do governo Lula. No início do governo, a presidente Dilma se comprometeu publicamente com a convergência da inflação para o centro da meta. O presidente do BC chegou a afirmar que a convergência se daria no segundo semestre deste ano.(...)

domingo, 29 de setembro de 2013

Em Curitiba, Aécio chama o PT pra porrada


Leiam no Globo:


‘Está chegando a hora de enfrentarmos o PT’, diz Aécio em Curitiba

Tucano quer vincular imagem do PT à ineficiência administrativa Presidente do PSDB lembra que desigualdade e analfabetismo voltaram a crescer

CURITIBA - O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, disse neste sábado em Curitiba que o partido deve fazer uma conexão com a sociedade e mostrar que o Brasil pode ter mais do que está tendo com o governo do PT. Ele participou do encontro regional Sul do PSDB, que reuniu cerca de 2 mil pessoas na capital paranaense.

— Hoje é o momento de convergência do PSDB. O ciclo do PT no poder merece ser encerrado. Vamos contrapor a eficiência administrativa ao aparelhamento do Estado e mostrar a ineficiência do PT como sua principal marca — disse, em tom de campanha.

Aécio acusou o governo federal de gerar insegurança jurídica no país e de afugentar potenciais investidores estrangeiros:

— Farei uma palestra na semana que vem em Nova York para investidores internacionais e a pauta que me chega é essa: quando o governo vai parar de intervir negativamente, mudando regras, como fez com os aeroportos, que na semana passada tinham uma regra e agora já são outras afirmou.

Apesar do clima de campanha eleitoral, com discursos exaltados e foguetório na sua chegada ao encontro, o presidente do PSDB negou que esteja decidido que será ele o candidato do partido à Presidência da República em 2014.

— Vamos decidir quem será o candidato e quem for terá o apoio de todos — disse.

Sobre o interesse de José Serra em disputar as eleições para presidente do País, Aécio disse que ele é um quadro importe do partido e “tem legitimidade para postular qualquer cargo”.

Falando a militantes da Juventude do PSDB, antes do encontro principal, Aécio Neves afirmou que o PT é o alvo em 2014.

— Agora é papo reto mesmo: está chegando a hora de enfrentarmos o PT. Esse ciclo de poder do PT está fazendo muito mal ao Brasil — disse.

Aécio lembrou que a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar), divulgada na sexta-feira, mostrou que a desigualdade entre as regiões do país aumentou e o analfabetismo voltou a crescer.

— Quando o PT assumiu, o governo federal participava com 56% dos gastos com saúde e hoje caiu para 45% — disse.

O senador Álvaro Dias (PSDB/PR) participou do encontro e disse que o partido estará unido nas eleições do ano que vem.

— Há opiniões divergentes, mas temos um projeto de Nação que nos une. O maior partido de oposição tem obrigação de apresentar um projeto ao País — disse.

Também participaram do encontro os senadores Aloísio Nunes Ferreira (PSDB/SP) e Paulo Bauer (PSDB/SC), os deputados federais Nelsinho Marquezan (PSDB/RS), Mendes Thame (PSDB/PR) Alfredo Kaefer e Luiz Carlos Hauly (PSDB/PR), entre outros tucanos.

PSDB aposta nas mídias sociais



Merval Pereira, no Globo:


PSDB na rede

Ainda muito atrasado em relação ao PT no uso das novas tecnologias de comunicação, o PSDB tem em Fernando Henrique Cardoso, seu presidente de honra, um entusiasta das novas redes sociais como instrumento político. Amigo do sociólogo Manuel Castells, talvez o maior especialista em novas mídias, o ex-presidente critica os partidos políticos que “se acomodaram às práticas, desdenham da relação direta com as comunidades”, sem se darem conta de que estamos assistindo aos primórdios da fusão entre a “opinião pública” e a “opinião nacional”.

Para Fernando Henrique, será preciso reinventar a democracia contemporânea, “tornando-a transparente e responsável”. “Os movimentos espontâneos, interconectando milhares e mesmo milhões de pessoas pela internet, são capazes de desencadear rebeliões que derrubam governos”, tem advertido o ex-presidente, exortando seu partido a modernizar sua atuação política com o uso intensivo das novas mídias.

O novo presidente do PSDB, senador Aécio Neves, começa a enveredar por esse campo e toda a sua propaganda partidária, coordenada pelo marqueteiro Renato Pereira, está vinculada a um site (conversacombrasileiros.com.br).

A utilização dos novos meios de comunicação com o cidadão já levou Aécio a realizar este mês uma conversa com cinco eleitores através do hangout do Google, do qual participaram nada menos que 168 mil pessoas.

A assimetria do acesso aos meios de comunicação entre potenciais candidatos a presidente e a própria presidente tentando a reeleição tem sido salientada por Aécio Neves e outros, como o governador de Pernambuco Eduardo Campos, que atribuem a ela a dianteira que a presidente Dilma abre nas pesquisas de opinião.

Para tentar contrabalançar, a criação de canais próprios de comunicação com a população é a saída. Também na sua comunicação interna, para a unificação da linguagem, o PSDB está se utilizando de um Portal Social lançado recentemente.

Com ele, pretende organizar uma rede de informação e debate em torno dos desafios da área social. O senador Aécio Neves diz que com práticas inovadoras, agentes públicos vão poder marcar horário on line para tirar dúvidas, agendar visitas e, com isso, valorizar aquela que talvez seja a mais valiosa matéria prima de uma administração: o tempo.

Os primeiros meses de uma administração são muitas vezes perdidos por falta de informação, de experiência. Ao ter acesso a experiências alheias, ao conhecer soluções já construídas, o gestor ganha tempo e a população ganha resultados. Com a vantagem de que as experiências de administrações tucanas em vários pontos do país podem ser conhecidas também pelo eleitor.

Essas iniciativas se enquadram dentro de uma estratégia mais geral do potencial candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves: enfrentar diretamente três temas que têm centralizado as disputas com o PT nos últimos anos, colocando o partido na defensiva: O PSDB é o partido da privatização; FHC foi o presidente dos ricos; o PSDB não gosta dos pobres, não tem projeto social.

Meu objetivo é tirar os esqueletos do armário, afirma Aécio Neves, “trazer para a luz do dia temas que, por ficarem na sombra, acabam por fortalecer a demagogia do PT”. No discurso, o PT dissemina a ideia de que tem o monopólio do compromisso social com os brasileiros, mas não tem, rebate Aécio. “O PSDB tem experiências inovadoras e bem sucedidas a oferecer aos brasileiros. Provoquei, em diversas situações, o debate em torno da origem dos programas de transferência de renda no país não com um objetivo saudosista de discutir o passado, mas como forma de reviver, para muitas pessoas a nossa legitimidade nesse debate”.

Para chegar ao que realmente interessa, o debate do futuro, o senador tucano diz que é preciso provocar o debate em torno desses três temas e assim “esvaziar a capacidade do PT de manipulá-los”. Alterando a maneira de encarar as questões polêmicas, o PSDB na campanha de Aécio Neves pretende “relembrar a importância do governo FHC para o Brasil; explicar o que foram as privatizações feitas por nós e as que estão sendo feitas por eles e mostrar as diferenças que temos na compreensão de como devemos enfrentar o desafio social no país: eles apostam na tutela. Nós, na superação”.

Para tanto, os novos meios de comunicação, sobretudo as redes sociais, terão papel fundamental.

Campanha de Dilma cometeu crime eleitoral em 2010


Leiam na Folha:


Cabos eleitorais de Dilma dizem ter recebido 'por fora'

Cabos eleitorais da presidente Dilma Rousseff que aparecem como "voluntários" na prestação de contas de campanha de 2010 afirmam que receberam dinheiro pelo trabalho realizado no segundo turno da eleição.

A Folha localizou 12 pessoas em Mato Grosso e no Piauí que dizem nunca ter atuado de graça, apesar de serem tratadas como prestadores de serviço sem remuneração nos papéis entregues pela campanha ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O motoboy Fernando Araújo Matos, 23, de Teresina (PI), é um desses "voluntários" de Dilma. Ele rodava a cidade em sua moto carregando bandeiras da candidata do PT.

"No segundo [turno] fiquei só com a Dilma. Recebi R$ 300 e o tanque de gasolina." O nome dele e de outros cabos eleitorais aparecem em declarações individuais de "trabalho voluntário" assinadas, nas quais eles atestam estar cientes da "atividade não remunerada".

As declarações fazem parte da documentação entregue à Justiça Eleitoral, que considera "doador" quem presta serviço "voluntário".

A Folha identificou ao menos 43 "trabalhadores voluntários" na prestação de contas da campanha, totalizando "doações" de cerca de R$ 20 mil. No grupo, estão os 12 localizados pela reportagem.

Efetuar pagamentos de campanha e não declará-los é crime de caixa dois. O PT nega a prática e diz que suas contas foram aprovadas. No total, a campanha da atual presidente registrou arrecadação de R$ 135 milhões e despesas de R$ 153 milhões.

Nas entrevistas com os cabos eleitorais, a Folha mostrou cópias das declaração de "trabalho voluntário". A maioria confirmou a assinatura, mas disse não ter lido o documento antes.

"[O trabalho] não foi de graça. Não sou otário para trabalhar de graça", disse Mariano Vieira Filho, que atuou como motoboy no PI.

Já Luís Fernando Barbosa Nunes, 25, também motoboy na campanha de Dilma em Teresina, disse que sua assinatura foi falsificada no documento entregue ao TSE. "Nunca ia assinar meu nome errado. Está escrito Luís com z e eu não escrevo assim".

Em Cuiabá, a tecnóloga em segurança do trabalho Cristine Macedo, 48, diz ter ganho cerca de R$ 600 para panfletagem. "As pessoas que trabalharam precisavam do dinheiro. Eu trabalhei pelo dinheiro. Se falar em voluntário, ninguém vai trabalhar."

Nas contas aprovadas pela Justiça Eleitoral não há registro de pagamento a nenhum deles no segundo turno. No primeiro turno, todos trabalharam para candidatos do PT ou aliados nos Estados e foram registrados como prestadores de serviço. No segundo turno, viraram "voluntários" de Dilma.

OUTRO LADO

Procurada e informada sobre o teor da reportagem, a coordenação financeira da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, comandada pelo atual secretário de Saúde da Prefeitura de São Paulo, José de Filippi Júnior, afirmou que a prestação de contas foi aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

"Os termos de trabalho voluntário foram feitos pelas coordenações estaduais da coligação e repassadas à coordenação nacional, que encaminhou para o TSE junto com toda documentação relativa à prestação de contas", disse, por meio de nota, o tesoureiro à época.

Filippi Júnior disse ainda que "toda arrecadação e pagamento" foram realizados por meio de transferência bancária e registrados.

O coordenador-geral da campanha petista de 2010, José Eduardo Dutra, disse por meio de sua assessoria que o assunto não cabia a ele, porque não cuidou das finanças.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que também coordenou a campanha de Dilma em 2010, disse via assessoria de imprensa que as contas foram aprovadas e que somente coube a ele a coordenação jurídica.

Também procurada no Palácio do Planalto, a assessoria da presidente Dilma Rousseff afirmou que "todas as questões relativas a 2010 são respondidas pela coordenação da campanha".

O vice-presidente do PT do Piauí, Edilberto Borges de Oliveira, disse à reportagem que, se fosse para usar caixa dois na campanha, "o mais fácil era não registrar" essas pessoas, em vez de colocá-las como voluntárias. "Se a pessoa assinou, ela assinou consciente", disse.

Em Mato Grosso, o presidente regional do PT, Willian César Sampaio, afirmou que o partido não cuidou de contratações de funcionários no segundo turno da campanha de Dilma em 2010. Segundo ele, isso ficou a cargo da campanha do então candidato a governador Silval Barbosa (PMDB).

Procurado, o PMDB de Mato Grosso disse que quem deveria responder sobre o assunto seria o PT.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dilma consegue o inacreditável e faz analfabetismo voltar a crescer no país! No Nordeste, taxa subiu para 17,4% da população


Se eu me lembro bem, uma das promessas de Dilma em 2010 era a erradicação do analfabetismo. Não só deixará de cumprir, como conseguiu inverter uma tendência que era decrescente há mais de 15 anos. Num momento em que todo os países se esforçam para alavancar sua competitividade em relação aos demais, por aqui está aumentando o número de pessoas que não sabem sequer o alfabeto.

É quase inacreditável que um país que está regredindo a olhos vistos em todas as áreas (saúde, educação, economia, segurança pública, desigualdade, infraestrutura) aprove a atuação do governo, como acontece no Brasil hoje. Temos um governo que aposta na imbecilização da sociedade e que se contenta em distribuir bolsas para uma parcela cada vez maior da população, o que por si só prova a ineficácia deste procedimento. Já temos cidades onde mais de 90% da população recebe a Bolsa-Família. Méritos? Esforço? Estudo? Pra quê? Está tudo tão bem, né?

Leiam no Terra:


IBGE: analfabetismo cresce pela primeira vez desde 1998
Foram identificadas 13,2 milhões de pessoas que não sabiam ler nem escrever, o equivalente a 8,7% da população total com 15 anos ou mais

O analfabetismo no País, que vinha em queda constante desde 1998, voltou a crescer no ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram identificadas 13,2 milhões de pessoas que não sabiam ler nem escrever, o equivalente a 8,7% da população total com 15 anos ou mais de idade. Em 2011, eram 12,9 milhões de analfabetos, o equivalente a 8,6% do total. Em 2004, a taxa de analfabetismo brasileira chegava a 11,5%. Os dados estão na Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad 2012), divulgada nesta sexta-feira. O levantamento consultou 147 mil domicílios em todo o Brasil.

“Ainda não dá para considerar essa variação como definitiva. É algo que precisa ser avaliado num maior espaço de tempo, pode ser uma mudança pontual, e não uma reversão de tendência”, afirmou a gerente de pesquisas do IBGE, Maria Lucia França Pontes Vieira.

Esse crescimento foi puxado pelos números observados nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. Na região que abriga Estados como a Bahia e Pernambuco, a taxa de analfabetismo passou de 16,9% em 2011, para 17,4% no ano passado. O Nordeste concentra 54% do total de analfabetos do país. Antes, em 2004, 22,5% da população com 15 anos ou mais de idade não sabia ler e nem escrever.

No Centro-Oeste, a taxa de analfabetismo alcançou 6,7% em 2012, acima dos 6,3% observados no ano anterior. Em 2004, a mesma taxa chegava a 9,2%.

A menor taxa de analfabetismo foi constatada na região Sul, na qual 4,4% da população com 15 anos ou mais de idade não sabe ler e escrever. No Sudeste, a taxa de analfabetismo chega a 4,8%, e no Norte, é de 10%.

O analfabetismo é notado especialmente entre a população mais velha. Entre os que têm 60 anos ou mais, 24,4% não sabem ler ou escrever. Já na faixa etária dos 40 aos 59 anos, essa proporção é de 9,8% do total; dos 30 aos 39 anos, 5,1% são analfabetos; e entre as pessoas de 25 a 29 anos, 2,8% são analfabetas.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

The Economist destaca fracasso econômico do Governo Dilma

Leiam na Folha:


O Brasil estragou tudo?, questiona revista 'The Economist'

Se em 2009 a revista britânica "The Economist" sinalizava que a economia brasileira estava pronta para decolar, hoje o sentimento é de pessimismo.

Naquele ano, a revista trazia na capa o Cristo Redentor na forma de um foguete, prestes a levantar voo, com o título "Brazil takes off" ("Brasil decola", em tradução livre). A nova edição, de outubro, e que deve ser publicada nesta quinta-feira (26), também mostra o Cristo, mas, desta vez, em trajetória de queda.

A reportagem de capa, de 14 páginas, questiona "Has Brazil blown it?" ("O Brasil estragou tudo?", em tradução livre).

Não é a primeira vez que a revista critica a economia brasileira.

Em junho, chamou de medíocre o desempenho da país desde 2011 e pediu, em tom irônico, para o ministro Guido Mantega permanecer no cargo. Em reportagem anterior, havia pedido sua saída.

Desde 2012 a publicação britânica já vem adotando tom mais cauteloso quando o assunto é o Brasil. As matérias dedicadas ao país chamam a atenção, entre outros fatos, a riscos políticos, elevados custos para fazer negócio e protecionismo no petróleo, o que afastaria investidores externos.
Capas da revista 'The Economist' em 2009 e em outubro de 2013; Enquanto antes dizia que Brasil iria decolar, sentimento hoje é de pessimismo
CRÍTICAS

A matéria contrasta dois momentos bastantes discrepantes da economia brasileira. Primeiro, quando sinalizava um futuro bastante promissor ao registrar crescimento de 7,5% em 2010, o melhor desempenho em um quarto de século. Para aumentar a magia, o Brasil foi premiado tanto com a Copa do Mundo (2014) quando com as Olimpíadas (2016), diz a matéria.

De 2010 para cá, porém, o que se viu foi um tranco. Em 2012, a economia cresceu 0,9%, bem abaixo do que foi visto em 2010. Além disso, em junho de 2013 milhares de pessoas foram às ruas para protestar do alto custo de vida, da má qualidade dos serviços públicos e da corrupção.

Segundo a matéria, muitos já perderam a esperança de que o país decolou e que o crescimento passado foi apenas outro "voo de galinha" --expressão usada para designar surtos econômicos de curta duração.

Ainda segundo a reportagem, o Brasil fez poucas reformas durante os anos de boom econômico. Diz que o setor público brasileiro impõe um fardo particularmente pesado no setor privado.

A "Economist" ressalta que as empresas enfrentam o sistema tributário mais pesado do mundo, com impostos que chegam a 58% sobre a folha de pagamento e que o governo tem suas prioridades de gastos incoerentes.

INFRAESTRUTURA

Quanto à infraestrutura nacional, diz que é ruim e o investimento, muito pequeno. "Gasta-se 1,5% do PIB em infraestrutura, contra uma média global de 3,8%", afirma a reportagem.

Para a revista, os problemas do Brasil vêm se acumulando ao longo das gerações, e a presidente Dilma tem sido relutante ou incapaz de enfrentá-los, o que criou novos problemas justamente por interferir na economia --mais do que o ex-presidente Lula.

"Ela assustou investidores estrangeiro em projetos de infraestrutura", avalia.

"DILMA FERNÁNDEZ"

Para o Brasil se recuperar, precisa de reforma, diz a revista, sobretudo no que diz respeito aos impostos.

Destaca ainda que os impostos representam 36% do PIB, a maior proporção entre os emergentes, mas ao lado da Argentina.

Nesse contexto, a matéria ironiza ao chamar a presidente de "Dilma Fernández", fazendo uma referência à presidente da Argentina Cristina Fernández de Kirchner.

Também criticou o setor previdenciário brasileiro. Embora seja um país jovem, o Brasil gasta uma grande parcela da sua renda nacional com aposentadorias e pensões.

"O governo precisa remodelar o gasto público, especialmente pensões", afirma.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Recém criado, Solidariedade deverá apoiar Aécio Neves com mais de 2 minutos de tempo de TV em 2014


Leiam na Coluna de Ilimar Franco, no Globo:

Paulinho diz que o Solidariedade terá 30 deputados

Criado pelo TSE na noite desta terça-feira, o Solidariedade é o mais novo partido brasileiro. Quem está por trás da legenda é o deputado Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, que deixa o PDT. Hoje, Paulinho fez a primeira reunião do partido, em um hotel de Brasília. Por lá, circularam cerca de 20 deputados. Alguns, apenas para dar uma olhada. Outros, para assinar a ficha de filiação. O ex-pedetista disse esperar a adesão de 25 a 30 deputados até o dia 5 de outubro e calcula que o Solidariedade terá pelo menos dois minutos na propaganda de rádio e TV. 

O GLOBO - O governo atrapalhou a criação do Solidariedade?
PAULINHO - Muito, sempre. O tempo inteiro. Apoiou projeto para restringir a criação de partidos e por aí vai, entre outras formas.

O GLOBO - Quantos deputados estão se filiando?
PAULINHO - Uns 25, 30, mas até agora era tudo suposição, porque o partido não estava criado. Agora, tenho condições de perguntar se vem mesmo ou não.

O GLOBO - Quanto tempo de TV o senhor espera ter para a eleição do ano que vem?
PAULINHO - Se chegarmos a 30 deputados, dá mais ou menos 2 minutos e 15 segundos.

O GLOBO - O Solidariedade será um partido de oposição?
PAULINHO - Independente do governo, sem dúvida. Acho que a gente tem que ter independência na Câmara para negociar com o governo o que interessa ou não.

O GLOBO - Quem o partido vai apoiar a presidente?
PAULINHO - A minha tendência é ir para o oposição e apoiar Aécio Neves (PSDB-MG).Mas a minha prioridade agora é filiar deputados federais. Depois, vamos discutir isso. Não sei quem está vindo, então, não posso fechar essa posição agora. O que combinei é que cada estado poderá negociar com quem quiser.

O GLOBO - O senhor vai assumir a presidência do Solidariedade?
PAULINHO - Lógico, ora! Fiz tudo isso para assumir.

Assistam Jair Bolsonaro falando poucas e boas sobre o PSOL e a Comissão da Verdade!

Não são uns fofos esses socialistas do PT?

 

Leiam sobre estes assuntos aqui e aqui.

Cesar Maia: "POR QUE DILMA-2014 VAI PERDER A ELEIÇÃO!"

No Ex-Blog do Cesar Maia, por email:


POR QUE DILMA-2014 VAI PERDER A ELEIÇÃO!

1. O mensalão-2005 produziu mudanças importantes no PT e em Lula. O partido que vinha sendo dirigido pela esquerda –dita revolucionária- passou a ser dirigido pelos sindicalistas da CUT que, por estarem dentro das multinacionais, são sistêmicos. As medidas adotadas pós-crise de 2008 mostram isso. Lula também mudou. Despiu-se do macacão de líder sindical e colocou o chapéu de palha de migrante nordestino e passou a usar uma comunicação religiosa, com o povo como entidade. O PT eleitoral deixou de ser um partido urbano universitário-sindical e passou a ser o partido do interior pobre, especialmente do Nordeste.

2. Qualquer mapa georreferenciado mostra isso. Nem Lula em 2006, nem Dilma na garupa de Lula em 2010, se elegeriam sem o interior pobre somado à periferia social urbana. Mas numa democracia de público, o personagem é decisivo num processo eleitoral. Nesse sentido, ele deve representar, em sua coreografia, o eleitor que dá base à sua vitória.

3. Em 2010 Lula foi o candidato disfarçado de Dilma, a ponto de pesquisas identificarem percepções do eleitor que Dilma era a esposa de Lula. A democracia de bens de consumo e o crescimento do PIB pintaram o cenário eleitoral.

4. O ponto de inflexão agora é que, depois de 4 anos, Dilma não tem mais como vestir-se de Lula. Sendo ela um quadro político urbano de esquerda, firmou essa imagem, que procura aprofundar. Por isso vende tanto uma postura anti-ianque no episódio da espionagem. Reforça a imagem do ex-PT e do ex-Lula, exatamente onde o PT e Lula não têm mais hegemonia eleitoral. Reforça o passado.

5. As pesquisas atuais, uma vez georreferenciadas, mostram que os 35% de Dilma ainda sobrevivem pelas regiões do PT e de Lula pós-mensalão-2005. Mas assim mesmo numa curva declinante. Lula, Lula e Dilma, tiveram no primeiro turno 43% dos votos (2002, 2006, 2010). Esses 35% de intenções de voto um ano antes da eleição, sem que os adversários tenham sua visibilidade, com uma economia trôpega e com uma imagem outra vez urbana serão seu teto numa campanha eleitoral.

6. Mas ainda darão para chegar –mancando- no segundo turno. E –uma vez aí- qualquer um dos candidatos que passe para o segundo turno a vencerá, provavelmente com facilidade. Quem duvidar que teste em pesquisa trabalhando cenários e não o passado.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Amante do Lula terá que ficar longe de cargos públicos por 5 anos!


Leiam mais sobre o assunto no Globo.

Dilma solidária ao Qüêdu-Qüênia!

Discurso da presidenta na ONU. Alguém tem idéia de onde fica este país?


Quem é que é contra a espionagem mesmo?


Dilma desaba 10 pontos e é ultrapassada por Eduardo Campos em Pernambuco

Está aí o motivo de tanto chororô do PT com a saída do PSB da base do Governo. Que chorem na cama que é mais quentinho.

No Ex-Blog do Cesar Maia, por e-mail:

EDUARDO CAMPOS SUPERA DILMA EM PERNAMBUCO!

Pesquisa do Instituto Opinião realizada entre os dias 13 e 18/09 em 80 municípios, com 2 mil eleitores.

1. É a primeira vez que Eduardo Campos supera Dilma no Estado. Ele alcançou 37,4% contra 32,3% de Dilma. Marina vem em terceiro com 11,9% e Aécio Neves em quarto com 2,5%. Eduardo Campos vence na Região Metropolitana e na Zona da Mata, mas ainda perde nos Sertões e no Agreste.

2. Em maio e julho foram feitas duas pesquisas em todo o estado de Pernambuco. A de maio é do IPMN (13 e 14/05), com 2.369 questionários. Dilma 42%, Eduardo 29%, Marina 4% e Aécio 2%. A de julho foi do PSC Nacional (encomendada a Ulrich Pesquisa e Marketing), com 1.000 entrevistas. Dilma 43%, Eduardo 34%, Marina 11% e Aécio 2%.

Etta James - I'd Rather Be Blind (1975)

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Tasso Jereissati reforçará candidatura de Aécio no Ceará



Leiam na Folha:

Para fortalecer Aécio, Tasso ensaia candidatura no Ceará

Três anos após perder a reeleição ao Senado e anunciar o fim de sua carreira política, o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) ensaia seu retorno à vida pública em 2014.

Ele tem sido pressionado por tucanos para se candidatar e dar um palanque forte no Ceará ao senador Aécio Neves, possível candidato do PSDB à Presidência.

Embora relutante à ideia no começo, aliados próximos de Tasso dão como certa sua candidatura e dizem que a dúvida é se ele disputará o governo do Estado ou o Senado.

Tasso governou o Ceará por três gestões e foi senador de 2003 a 2011, quando fez oposição ao governo Lula.

Derrotado em 2010, passou a se dedicar ao seu grupo empresarial, que atua nas áreas de shopping e telefonia. O retorno de Tasso também é uma forma de imprimir novo fôlego à legenda tucana.

Em pesquisa feita pelo Ibope em julho, Tasso liderava tanto para o governo do Estado como para o Senado, oscilando entre 43% e 51% das intenções de voto.

Há três semanas, ele acompanhou Aécio a uma gravação de programa de TV do PSDB em Juazeiro do Norte (548 km de Fortaleza).

"No que depender do PSDB nacional, Tasso será candidato ao governo do Estado ou preferencialmente ao Senado", disse Aécio. Procurado pela Folha, Tasso não quis dar entrevista.

Entrevista com Renato Pereira, marqueteiro do PSDB

Assistam abaixo entrevista cedida a Fernando Rodrigues, no UOL:

domingo, 22 de setembro de 2013

Está feliz agora, decano? Voto irresponsável de Celso de Mello irá adiar a conclusão de 306 ações penais! O crime dá risada.


E assim caminha o Brasil, o país onde o vilão mata o mocinho e vive feliz para sempre.
Leiam no Estadão:

Chance de novo julgamento no STF pode adiar sentença de mais 306 ações penais 
Soma se refere ao número de processos que têm autoridades da República como alvo à espera de conclusão da Corte

A decisão do Supremo Tribunal Federal de permitir um novo julgamento para parte dos condenados no processo do mensalão - a partir do acolhimento dos embargos infringentes -, pode beneficiar réus de 306 ações penais que se arrastam na Corte, sem previsão de conclusão. Enquanto advogados de defesa se empolgam com a possibilidade de lançar mão de mais um recurso, ministros e ex-integrantes do STF revelam apreensão com o "efeito dominó" da decisão.

"Em outros casos, o efeito que se terá é esse mesmo, o efeito dominó", afirma o ministro Marco Aurélio Mello, que votou contra os infringentes para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e outros 11 condenados. "Persistindo a atual composição (do STF), a maioria de seis (ministros) vai confirmar o entendimento segundo o qual cabem os infringentes toda vez que o acusado tiver quatro votos a favor. E depois reclamam que a Justiça é morosa, não é?"

Entre os réus que poderão ser beneficiados com a possibilidade de ingressar com esse tipo de recurso estão políticos como os deputados Paulo Maluf (PP-SP) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e os senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Jader Barbalho (PMDB-PA), que respondem ações por crimes.

A aprovação dos infringentes - recurso que permite uma reavaliação da condenação por meio de um novo julgamento, com novo relator - no julgamento do mensalão foi sacramentada na quarta-feira pelo Supremo. O voto do ministro Celso de Mello, decano de uma Corte dividida, desempatou a contenda em seis a cinco a favor dos embargos infringentes.

Além das 306 ações penais, atualmente no Supremo há 533 inquéritos criminais cujos réus são deputados, senadores ou ministros, que desfrutam do foro privilegiado. São investigações que podem se transformar em ações penais originárias (que tramitam no STF por causa do foro especial de pelo menos um dos réus) caso as denúncias sejam aceitas pela Corte.

Inviável. Um outro ministro que rejeitou empurrar para 2014 o desfecho do mensalão é categórico. "Se entrar (embargos infringentes) para todas as ações nessa situação (com 4 votos), será a inviabilidade do tribunal. Já imaginou? Toda vez que tiver quatro votos vai ficar rejulgando? O tribunal não consegue nem julgar as ações originárias!", diz o ministro, que pediu anonimato.

Como consequência da decisão do STF, Maluf, Azeredo, Collor, Barbalho e centenas de outros réus poderão garantir mais um recurso para protelar a já demorada decisão final da Justiça. Mesmo não passando por instâncias inferiores, os réus com foro privilegiado costumam ser beneficiados pela burocracia.

Algumas dessas demandas foram instauradas em 2003 e ainda seguem em fase de instrução - depoimentos , perícias e reunião de provas. É o caso da ação por crime de responsabilidade à qual responde o hoje deputado federal Aelton José de Freitas (PR-MG) - ele era o suplente de José Alencar e ocupou a vaga no Senado deixada pelo então vice-presidente no governo Lula. Após 11 anos, o processo tem 49 volumes e 24 apensos e corre em segredo de Justiça.

Defensor de 13 alvos de ações penais originárias, entre elas o processo que Maluf responde por crime contra o sistema financeiro, o advogado José Roberto Leal disse que a possibilidade de uso dos embargos infringentes significa "a garantia do direito de defesa". Para José Eduardo Rangel de Alckmin, que defende Jader Barbalho em ações penais datadas de 2004 e 2005, a decisão "mostrou que a Justiça não pode buscar a condenação de qualquer jeito".

O criminalista Marcelo Leonardo - que, além de advogar para Marcos Valério no processo do mensalão, defende Aelton de Freitas - diz que sempre contou com a possibilidade de recorrer aos embargos infringentes. "Ninguém duvidou disso até maio deste ano, quando o ministro Joaquim Barbosa deu aquela inédita decisão de negar (os embargos)."

Inflação alta força brasileiros a estocar produtos

Como na Guerra-Fria: Famílias brasileiras começam a estocar produtos para sobreviver à alta da inflação

Leiam na Folha:

Inflação elevada muda hábitos no supermercado

Com o bolso mais apertado e menos confiante na economia, o consumidor voltou a fazer compras do mês, a se deslocar mais para economizar e a buscar nas prateleiras dos supermercados mais baratos uma forma de se proteger da inflação.

Pesquisa da consultoria CVA Solutions com 6.985 consumidores de todo o país mostra um avanço dos supermercados mais populares e do atacarejo (que vende em quantidades maiores e a preços menores) na preferência dos clientes, em detrimento de benefícios como variedade de produtos e da qualidade no atendimento.

O estudo foi realizado em agosto, quando a inflação acumulada em 12 meses pelo IPCA foi 6,07%. Na ocasião, os consumidores avaliaram 65 redes varejistas de todas as regiões do país.

Foram considerados três itens relacionados a custos (preço, promoções e facilidade de pagamento) e dez referentes a benefícios (inclui desde reputação da loja, atendimento, variedade e qualidade de produtos até tempo na fila, estacionamento e proximidade).

"Os supermercados mais bem avaliados focaram em preço, promoções e parcelamento. Atacadão e Assaí se destacaram porque a grande referência deles para o consumidor é o preço", diz Sandro Cimati, sócio da consultoria CVA Solutions, empresa de pesquisa de mercado.

Entre os supermercados, o Dia e o Walmart também tiveram desempenho favorável com estratégias de preço baixo, segundo a pesquisa.

Quatro em cada dez entrevistados têm renda familiar na faixa entre R$ 2.035 e R$ 6.780 mensais.

No estudo anterior, as redes regionais (de menor porte e alcance mais restrito a municípios ou bairros) conseguiram desbancar os gigantes do varejo ao se destacarem na preferência dos clientes na forma de atendimento, na qualidade do serviço oferecido e até mesmo no tempo gasto para se deslocar.

"Os benefícios ganharam mais destaque no passado. Agora, o peso do custo avançou. O comportamento é de quem quer proteger o poder de compra", disse Cimati.

Em 2011, os itens relacionados ao custo tinham 60% de peso na decisão de onde comprar, enquanto os benefícios respondiam pelos 40% restantes. Neste ano, o custo respondia por 63% da decisão, e os benefícios, 37%.

PEQUENOS LUXOS

Luciana Salazar, 40, dona de um comércio em São Caetano do Sul (ABC paulista), diz que prefere "dividir" as idas ao supermercado para equilibrar o orçamento.

"Bebidas, leite e produtos de limpeza prefiro comprar no atacado quando faço a compra do mês. Nas idas semanais aos supermercados, compro legumes, frutas e escolho também o que está em promoção", disse.

A falta de variedade nas prateleiras e a menor qualidade do atendimento do atacarejo são compensadas, segundo a comerciante, com os preços menores.

Compras pequenas e de última hora, como comida pronta, petiscos e frios são feitas nos supermercados da vizinhança.

Para manter o padrão de consumo e não abrir mão de seus "pequenos luxos", a professora Ana Maria Silva, 37, diz que prefere economizar comprando em supermercados "menos badalados".

"Fujo dos que estão dentro de shoppings e em bairros nobres. Mesmo que tenha de encarar uma fila um pouco maior, compensa economizar para manter outros luxos, como um chocolate importado ou um vinho de qualidade."

Chuva, 22/09/2013


sábado, 21 de setembro de 2013

Esquentando os tambores: PSDB sobe o tom contra o PT em encontro regional no Nordeste


Estou gostando de ver. Dá para perceber uma certa euforia no partido que há tempos não se via. Agora é partir pra cima e não deixar o PT sair das cordas.

Leiam no Globo:

Aécio Neves, sobre o PT: 'Chega de engodo, chega de enrolação' 
Senador afirma que é hora de o ciclo político mudar no país

MACEIÓ - O senador Aécio Neves (PSDB/MG) voltou a criticar o PT, sem citar o nome da presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que é hora de a “decência” voltar à vida pública. A declaração de Aécio foi dada durante visita a Maceió, neste sábado. O presidenciável tucano está fazendo um giro pelos estados nordestinos, região onde Dilma tem força eleitoral.

— Esse ciclo do PT tem que acabar em benefício não do PSDB ou de outro partido, mas da decência da vida pública. Chega de engodo, chega de enrolação — disse o mineiro.

Aécio afirmou ainda que, caso chegue à Presidência, dará prioridade às obras inacabadas. Ele citou a transposição do Rio São Francico e a Transnordestina.

— O Brasil não será mais um cemitério de obras inacabadas — disse.

Nos discursos, Aécio citou um tucano histórico, Mário Covas, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB).

— Estamos preparados para qualquer debate. Na economia, somos responsáveis pela estabilidade econômica. Somos nós que privatizaos setores da economia, mas com responsabilidade.

Na entrevista coletiva, Aécio citou o governador de Pernambuco, também presidenciável, Eduardo Campos:

— Sempre tive uma boa relação com Eduardo Campos. Um nome importante. Não tenho dúvidas que temos a concepção de que o ciclo do governo do PT está encerrando.

Aécio Neves esteve em Salvador na sexta-feira. Na manhã de hoje, foi a principal estrela de encontro dos tucanos no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Maceió. O mais duro nos discursos foi o do ex-senador Tasso Jereissati:

— Esse governo não tem a menor vergonha de usar recursos públicos para esmagar adversários. O Cássio Cunha Lima (ex-governador da Paraíba) foi vítima deste governo despudorado. Em um governo que é dirigido não pelo ministro da Fazenda ou outras áreas, mas sim pelo agente de propaganda, quem toma decisão é o agente de publicidade — disse o ex-senador, citando Dilma uma única vez e arrematando:

— Funciona assim (neste governo): Podem roubar à vontade e contem comigo.

Aécio relata transição democrática do Brasil com seu avô Tancredo Neves

Leiam na Veja:

Aécio: 'Eu vi meu avô sair da vida e entrar para a história'


Equilibrando-se entre o patrimônio coletivo e a memória pessoal, o neto de Tancredo Neves traz para o presente o curto porém decisivo período que vai da vitória do político mineiro no Colégio Eleitoral, ocorrida em janeiro de 1985, à sua morte antes da posse na Presidência da República, apenas três meses depois

O PESO DO DESTINO - O caixão com o corpo do presidente eleito é carregado na rampa do Planalto (1985); e Aécio com Tancredo, então governador de Minas Gerais, em Belo Horizonte (1983): missão a cumprir
O PESO DO DESTINO - O caixão com o corpo do presidente eleito é carregado na rampa do Planalto (1985); e Aécio com Tancredo, então governador de Minas Gerais, em Belo Horizonte (1983): missão a cumprir (Fotos Ricardo Azoury/F4 e álbum de família)


Olhando para trás, é difícil acreditar que tantas mudanças tenham ocorrido em tão pouco tempo, somente dois anos: 1984 e 1985. Tive o privilégio de, ainda muito jovem, com 24 anos, acompanhar de perto aquele período decisivo na vida de nosso país, e de, com ele, aprender várias lições - uma, especialmente importante: a de que cada geração tem seu compromisso com a história. Por isso, é necessário que os líderes estejam sempre à altura dos desafios de seu tempo.


Foi fundamental para o Brasil, naquele momento, contar com homens como Tancredo Neves, meu avô, e Ulysses Guimarães, que, entre tantos outros, nos conduziram, com grandeza, naquela travessia. A intensidade daqueles dias me acompanha até hoje - na memória e no coração. Primeiro, as viagens pelo Brasil, os comícios das Diretas e a frustração pela não aprovação da emenda Dante de Oliveira.


Depois, os dias que se seguiram à renúncia de Tancredo ao governo de Minas, quando me mudei com ele para um apartamento na quadra 206 Sul em Brasília, onde fui espectador privilegiado da memorável articulação política que conseguiu vencer vinte anos de arbítrio.

Fazia-se política pelo Brasil.


Foi um trabalho de artífice, minuciosamente planejado por grandes brasileiros para que a mobilização nacional daqueles dias pudesse garantir, de alguma forma, aquele que era nosso maior objetivo: o fim do autoritarismo. Nosso reencontro com a liberdade e a democracia. Trabalho que culminou no lançamento de Tancredo como candidato das oposições à Presidência da República e em sua vitória no Colégio Eleitoral. Três meses depois, ele morreria. Apenas três meses.


Três meses em que testemunhei, dia e noite, a luta de um homem em defesa de seu povo.


Três meses em que testemunhei, sem saber - porque muitas vezes só o tempo nos dá a compreensão do que vivemos -, um homem cumprindo seu destino.


É a minha lembrança pessoal desse período, entre a eleição e a morte de Tancredo, que, a convite de VEJA, tento dividir com você, leitor, quase trinta anos depois. Faço isso sabendo como é difícil encontrar o equilíbrio quando a história coletiva ainda é memória pessoal.


A vitória no Colégio Eleitoral foi fruto de uma bem-sucedida estratégia conduzida por diversos e diferentes atores, unidos pelo objetivo de pôr fim à ditadura. Estratégia que incluiu decisiva mobilização popular e uma paciente costura de bastidores.


O 15 de janeiro de 1985 amanheceu diferente em todo o país. Carros buzinavam em todas as cidades, bandeiras ocupavam ruas. À noite, no Rock in Rio, Cazuza embrulhou-se na bandeira brasileira, saudou a democracia recém-conquistada e cantou Pro Dia Nascer Feliz. 


Para grande parte das pessoas, a transição democrática terminava ali, com a eleição de Tancredo. Mas, por mais que esse fosse um marco fundamental, sabíamos que não era o fim do processo. Ainda existiam focos de resistência no regime militar, e fontes do presidente eleito o aconselhavam a ser prudente e manter a vigilância. A própria VEJA, em 2005, revelou como, enquanto o país comemorava, uma delicada operação política mantinha seu curso nos bastidores.


A viagem ao exterior realizada por Tancredo e os encontros com chefes de estado cumpriram um papel estratégico que muitos não perceberam: o de tornar nosso processo de redemocratização irreversível. Ao receberem aquele senhor baixinho, inteligente e bem-humorado, simbolicamente, as antigas democracias reconheciam e saudavam a nova democracia brasileira.


Voltamos ao Brasil e nos mudamos para a Granja do Riacho Fundo, onde os trabalhos continuaram.

Tancredo sabia que repousava sobre seus ombros a responsabilidade pela transição democrática. Tinha consciência de que o país caminhava em terreno ainda frágil. Temia especialmente que a percepção sobre alguns problemas de saúde que estavam surgindo pudesse, naquele momento, servir como pretexto para as forças políticas que buscavam o retrocesso.


Ele não podia correr riscos. Cada dia vencido era mais um passo na direção da tão sonhada democracia. Provavelmente, por isso, descuidou-se tanto de sua saúde. Tinha uma missão a cumprir, e a cumpriria.


Em 14 de março, véspera da posse, seguimos para a missa no Santuário Dom Bosco, em Brasília. Ele já não se sentia bem. Voltamos para casa e, com a piora de sua saúde, chamamos os médicos.

Sentei-me a seu lado na cama e estávamos os dois sozinhos, quando ele me olhou com intensidade e disse: “Chame o Zé Hugo (José Hugo Castelo Branco, que teria sido seu ministro da Casa Civil) e peça a ele que traga os atos de nomeação do ministério”. Sugeri que deixasse para o dia seguinte. Ele insistiu. Os atos chegaram.


Com muita dificuldade, com as mãos trêmulas, ele os assinou um a um e mandou que fossem imediatamente publicados. Só mais tarde entendi por quê. No dia seguinte, quando ficou claro que ele não tomaria posse, ainda teria havido tentativas de criar dificuldades para a posse do vice-presidente, José Sarney. Tarde demais. Graças ao último esforço de Tancredo, o Brasil já contava com um novo ministro do Exército, que detinha o controle da tropa e era leal ao novo governo democrático.


Os médicos chegaram e nos informaram que Tancredo precisaria ser internado e operado imediatamente. Sugerimos que fosse levado a São Paulo. Eles nos disseram que não se responsabilizariam e que não o acompanhariam na viagem. Alegaram que ele não tinha condições de ser deslocado e ressalvaram que, por se tratar de um problema superficial, Tancredo poderia tomar posse no dia seguinte.


Ele nunca tomou posse.


O país conhece a sucessão de erros e irresponsabilidades que se seguiram e que, ainda hoje, me revoltam como brasileiro e me ferem como neto.


Ao entrar no hospital, ele se dirigiu a seu filho, meu tio, Tancredo Augusto e disse: “Fiquem atentos. Lembrem-se do que aconteceu com Juscelino e Jango”.


Esse comentário, por si só, revela a tensão que vivíamos naqueles dias. Preocupado com o que poderia acontecer caso não tomasse posse, ele insistiu para não ser operado naquele momento: “Vocês precisam me ajudar a conseguir tomar posse. Depois, podem fazer o que quiserem comigo”.


No hospital, sua única preocupação era o país. Ciente da grande frustração popular e das dificuldades que José Sarney poderia estar enfrentando, ditou-me uma carta para ser encaminhada ao presidente em exercício e que pudesse ajudar a legitimá-lo, naquele momento, no exercício da Presidência da República. Foi o último documento que ele assinou.


Passei todos aqueles dias e noites no hospital. Ia diariamente à UTI, tentava animá-lo com notícias otimistas. Numa dessas ocasiões, ouvi dele suas últimas palavras. Enfraquecido no leito, cansado, olhando para o infinito, resignado, ele disse: “Eu não merecia isso”.


Não merecia. O Brasil também não.


Há uma passagem do Antigo Testamento, reproduzida na capa do extinto Jornal da Tarde na edição sobre sua morte, da qual sempre me recordo: “E o Senhor lhe disse: ‘Eis a terra. Eu a darei à tua posteridade. Tu a viste com teus olhos, mas não passarás a ela’ ”.


Crescemos, nós, os netos, ouvindo de meu avô o seu testemunho pessoal sobre os intensos momentos que ele vivera como personagem da história nacional. “Só se lembram de mim nas horas de tempestade”, costumava dizer.


Relembrava especialmente os momentos que antecederam o suicídio do presidente Getúlio Vargas. Ele jamais deixou de lado a grande admiração que nutria pelo ex-presidente, que, em suas palavras, havia chegado ao extremo de entregar a própria vida por amor ao Brasil.


Descrevia, sempre emocionado, a pressão daquelas horas e a comoção popular no enterro de Vargas, que entendia como autêntica salvaguarda que impediu um golpe político.


Recorro a palavras que já foram escritas por um de nós para encerrar este testemunho pessoal e dividir, com vocês, um pouco de minha saudade, afeto e respeito.


Mal sabíamos - nós e ele - durante todos os anos em que, após o almoço de domingo, ouvíamos, com atenção, seus relatos que, três décadas depois da morte de Vargas, uma outra multidão, em torno de um outro caixão, velaria o corpo de um outro presidente.


E que, por amor ao Brasil, ele também deixaria a vida para entrar na história.


Aécio Neves é senador (PSDB-MG)

Em boas mãos


Top Secret


Tem que ficar ligado


O debate de ontem após o programa do PSDB

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Sobre o programa do PSDB na TV

Achei excelente. Um programa bem produzido visualmente e com uma linguagem acessível e didática. Um candidato que busca demonstrar suas diferenças do modelo petista, ao invés de se apresentar como mais do mesmo, como o PSDB tentou em 2010. Valorizou a força sociedade em oposição à "caridade" governamental explorada por Lula e Dilma. Interessante também a idéia de linkar o programa ao bate-papo na internet e popularizar o site Conversa com os Brasileiros, uma boa estratégia para, se não anular, pelo menos reduzir a vantagem que certamente o PT terá em tempo de TV na campanha do ano que vem.

Para quem não assistiu, segue o vídeo abaixo:

The Day After


Gilmar Mendes: "Transformamos o STF em um tribunal bolivariano"

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Celsinho


Dança da Pizza 2

Que o Brasil não esqueça quem de fato está livrando os mensaleiros da cadeia.

Confiram como votou cada ministro do STF no momento decisivo


Mensalão Futebol Clube

Esta aí o time campeão do crime sem punição. Cada um deles, ao seu modo, deu o melhor de si para que a equipe se saísse vencedora, derrotando o Brasil na final por 6x5.


Quanto mais pizza, melhor


Cena que gostaríamos de ver


Dilma entrega Presidência da República nas mãos do marqueteiro João Santana

Dilma dá adeus à presidência e passa a faixa para João Santana

Já faz algum tempo que os interesses da nação foram substituídos por estratégias de marketing eleitoral. Não é a toa que estamos como estamos. Ciente de sua enorme fraqueza, tanto administrativa quanto política, Dilma jogou a toalha e definitivamente entregou o que lhe resta do mandato nas mãos do marqueteiro João Santana.

Seja o que Deus quiser.

Leiam no Estadão:

Decisão foi tomada após conversa com Lula e João Santana

Desde a noite da última sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff já havia tomado a decisão de não ir mais a Washington, para a pomposa visita de Estado, a convite do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no dia 23 de outubro. Neste dia, Dilma reuniu na Granja do Torto uma espécie de conselho político para discutir o tema que incluía, obviamente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Não foi a primeira vez que Dilma conversou com ele sobre o tema e que Lula lhe aconselhara a não ir. O ex-presidente achava que não havia clima político para realizar a viagem, uma vez que as explicações de Obama não foram convincentes.

Outros interlocutores próximos de Dilma e Lula foram chamados para a reunião que se delongou por toda a tarde de sexta, entrou pela noite, e que acabou tratando também das eleições de 2014.

O cancelamento da viagem poderia ser uma bandeira da presidente na campanha do ano que vem. Na reunião de sexta, Dilma ouviu também dos demais interlocutores, entre eles o ex-ministro das Comunicações Franklin Martins, o publicitário João Santana e o presidente do PT, Rui Falcão, que ela não deveria ir aos EUA. Antes de sacramentar a decisão, Dilma conversou ainda com seu novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.

Todos endossaram que, ao cancelar a viagem, Dilma dava uma demonstração de defesa da soberania do País e de não aceitar a violação da privacidade não só do governo, mas de todos os brasileiros.